Governo decide prorrogar auxílio estadual de R$ 200 por mais dois meses; Petrobras não atenderá todos os pedidos de entrega em dezembro
Resumo dos jornais desta quarta-feira (24)
Auxílio. O governo do Estado decidiu prorrogar o Cartão Solidário ES por mais dois meses, pagando o benefício até janeiro de 2022. O governador Renato Casagrande assinou ontem um projeto de lei para garantir mais duas parcelas de R$ 200 no valor do benefício. Agora, o texto segue para a Assembleia Legislativa. Mais de 87 mil famílias deverão receber o valor. (Folha Vitória)
Em tempo: com a prorrogação, o custo total do programa será de R$ 140 milhões em recursos transferidos à população. (Gazeta)
Abastecimento. Alegando nova "demanda atípica", a Petrobras informou às distribuidoras que não atenderá todos os pedidos de entregas feitos para dezembro — a exemplo do ocorrido em novembro. Executivos do setor, mais uma vez, alertaram para o risco de desabastecimento. A estatal alega que os pedidos têm sido maiores que o normal. Atualmente, cerca de 20% do mercado brasileiro de diesel é atendido por importações. (Valor)
Combustível. O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a Petrobras em entrevista. Desta vez, afirmou que o governo busca rever a política de preços, que hoje funciona em paridade com o mercado internacional. (Folha Vitória)
Redução. Trabalhadores que tiveram seus contratos de trabalho suspensos por alguns meses durante a pandemia vão receber o 13º salário reduzido. No Espírito Santo, mais de 24 mil profissionais se enquadram na regra, que também foi aplicada no ano passado. Nos casos em que salário e jornada foram reduzidos, o cálculo do 13º deve considerar o valor integral, explicam especialistas. (Tribuna)
Café. A Região Serrana do Espírito Santo ganhou uma Rota de Cafés Especiais. A iniciativa vai atrair visitantes para conferir a produção cafeeira e integrar seis propriedades rurais de Marechal Floriano. A Rota é fruto de uma lei municipal aprovada em 2017 e tem apoio da Seag), do Incaper e da Prefeitura de Marechal Floriano. (Folha Vitória)
Folha Business
Agro. Cada vez mais próximo do agronegócio, o mercado financeiro tem visto o setor trazer resultados expressivos e manter uma média alta de crescimento. Não por acaso, seis empresas do setor realizaram seus IPOs na Bolsa Brasileira neste ano. Mas como o mercado financeiro pode alavancar resultados no agronegócio? Esta é uma questão que Bandes e Sicoob vão debater no primeiro Encontro Agro Business. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Evento. Fruto da parceria com a Apex Partners, o Encontro Agro Business reunirá, nesta sexta-feira, em Linhares, empresários, investidores e representantes do poder público para debater os desafios do agronegócio no Espírito Santo. Além dos diretores de Bandes e Sicoob, o evento terá a participação do vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil, Renato Naegele. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Boletim. O Espírito Santo registrou 12 mortes e 441 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 13.123 óbitos e 617.355 registros da doença. (Gazeta)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 46,11% no Espírito Santo. (Painel Covid-19)
Queda. O Espírito Santo caiu de 3ª para a 9ª posição no ranking nacional de vacinação nos últimos meses. Atualmente, o Estado possui 60,6% da população com esquema vacinal completo. A lista hoje é liderada por São Paulo, que já imunizou 73,4% da população, seguido de Mato Grosso do Sul, com 69,3% e Rio Grande do Sul, com 66,4%. (ES360)
Entre os adultos, o índice de vacinação no Espírito Santo é de 80%. (Tribuna)
Proteção. O projeto Viana Vacinada vai passar por um ajuste. Inicialmente pensada para vacinar a população da cidade de 18 a 49 anos com duas meias doses de Astrazeneca, os moradores vão receber mais meia dose como reforço contra a covid-19. (Gazeta)
Política
Reajuste. O relator da Medida Provisória que cria o Auxílio Brasil deve apresentar mudanças ao texto na Câmara. O deputado Marcelo Aro quer que o governo seja obrigado a reajustar o benefício anualmente pela inflação. Demanda histórica da área social, a proposta enfrenta resistência do Ministério da Economia. (Folha Vitória)
Precatórios. A base do governo espera ter 16 ou 17 votos para aprovar a PEC dos Precatórios na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, segundo o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coelho — são necessários 14 votos para a aprovação. (Folha Vitória)
STF. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, por 35 votos a 24, a PEC que antecipa a aposentadoria compulsória dos ministros do STF de 75 para 70 anos. O texto precisará ser analisado por uma comissão especial antes de ir ao plenário das Casas. A ideia da PEC é permitir que Bolsonaro indique mais do que dois ministros ao Supremo. (Valor)
Adiado. O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, adiou a votação do Marco Legal do Câmbio. A decisão foi tomada após o senador Paulo Rocha ter solicitado que o texto fosse analisado primeiramente na comissão de Assuntos Econômicos ou de Constituição e Justiça. A votação em plenário deve ocorrer na primeira semana de dezembro. (Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma