Governo do ES pode assumir concessão da BR-101; Startup capixaba presente em cinco países busca primeiro cliente brasileiro
Resumo dos jornais desta quinta-feira (13)
BR-101. O Governo do Estado avalia adquirir a concessão do trecho da BR-101 que corta o Espírito Santo. Na próxima semana, o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Desenvolvimento, Ricardo Pessanha, estará em Brasília para se reunir com diretores da ANTT para discutir o assunto. (Gazeta)
O objetivo do governo do Espírito Santo é trazer celeridade para a resolução do impasse da BR-101 após a desistência da Ecorodovias. (Tribuna)
Pauta. A ideia é seguir os passos do governo de Mato Grosso, que assumiu a administração da BR-163, por meio da estatal MT Par, após devolução da concessão pela Odebrecht Transport no final do ano passado. O governo capixaba vai entender como se deu a transferência da concessão e saber como foi estruturada a operação. (Tribuna)
No Mato Grosso, a MT Par fará uma espécie de transição: a Odebrecht sai do negócio sem receber nada e o governo aportará R$ 1,2 bilhão para tocar as obras. A intenção é ficar na operação por três anos, não parar as intervenções, e colocar uma nova operadora no lugar via concorrência pública. (Gazeta)
Inovação. A startup capixaba Actiz, que recebeu R$ 600 mil do Fundo Soberano, busca seu primeiro cliente brasileiro. Fazendo um caminho incomum, a empresa iniciou sua jornada fora do país, atendendo clientes do Peru e da Colômbia. Especializada em desenvolvimento de sistemas e otimização de laboratórios industriais, a empresa está presente em cinco países e quer faturar R$ 4 milhões no próximo ano. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Entre os principais clientes estão a Clever Leaves, maior indústria farmacêutica produtora de canabinóides da América Latina; Cementos Argos, indústria cimenteira que possui operações em 16 países; Pharmetique: farmacêutica líder em exportações na Colômbia; e a Terpel, uma espécie de BR Distribuidora da Colômbia. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Folha Business
Finanças. "Sou brasileiro e quero investir no exterior. É possível?" Levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) apontou que o patrimônio nacional investido lá fora alcançou US$ 558 bilhões no ano passado. Quer saber como? A coluna Finanças de A a Z de hoje te explica. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Inflação. O mercado reduziu as estimativas de inflação para o Brasil neste ano, caindo de 5,74% para 5,71%, segundo o Boletim Focus. Essa é a 15ª redução consecutiva. (Folha Vitória)
Nos Estados Unidos, o FED deve manter uma política rígida, com foco no controle da inflação. Na Europa, a situação é delicada por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia. A China deve encerrar a política de enfrentamento à covid, o que vai destravar a demanda e fazer o petróleo subir globalmente. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão com queda de 0,37%, aos 115.940 pontos. (Globo)
O dólar caiu 0,44% frente ao real e terminou o dia cotado em R$ 5,19. (Globo)
Expansão. Após mudar o comando da unidade do Espírito Santo, a Sankhya Gestão de Negócios espera crescer 30% até o final do ano que vem. Atualmente, a empresa conta com 150 clientes capixabas. (Gazeta)
Inflação. O IPCA apresentou alta de 0,17% na Grande Vitória em setembro, segundo o IBGE. O resultado vai na contramão do país, que registrou uma queda de 0,29%. (Gazeta)
Destaques. A inflação continua a pressionar o bolso das famílias capixabas em itens como habitação (3,25%), vestuário (1,02%), saúde e cuidados pessoais (0,77%), despesas pessoais (0,58%) e educação (0,07%). (Gazeta)
No ano, o IPCA já acumula 3,64% na Grande Vitória. Em 12 meses, o preço médio subiu 7,07%. No Brasil, o indicador é de 4,09% em nove meses e 7,17% em um ano. (Gazeta)
Em tempo: puxada pela redução no preço dos combustíveis, a queda registrada pelo IPCA no país em setembro foi a deflação mais intensa para o mês em toda a série histórica, iniciada em janeiro de 1980 pelo IBGE. (Folha Vitória)
Queda. O Espírito Santo está entre os sete estados que registraram queda na produção industrial em agosto, segundo o IBGE. O recuo foi de 3,9%, o terceiro maior do país. (Folha Vitória)
Por falar em Indústria, a CNI revisou sua projeção para a alta do PIB em 2022 de 1,4% para 3,1%. As novas previsões da confederação também trazem boas perspectivas para o setor, cujo crescimento esperado passou de 0,2% para 2,0%. (Folha Vitória)
Educação. A Ufes está entre as universidades brasileiras listadas no ranking das melhores do mundo. O levantamento é realizado pela consultoria britânica Times Higher Education (THE), com base em indicadores de ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e reputação internacional. (Estadão)
Política
Corte. O governo federal bloqueou R$ 3,5 bilhões das emendas de relator. O objetivo é remanejar parte do valor a órgãos públicos que estão enfrentando maiores dificuldades orçamentárias. (Folha)
Piso. A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei complementar que irá permitir o financiamento do piso salarial para profissionais da enfermagem. A proposta direciona recursos dos fundos de saúde para que as Santas Casas possam arcar com a folha de pagamento desses profissionais. A medida segue agora para o Senado. (Folha Vitória)
Auxílio. O FMI estima que o custo fiscal do auxílio emergencial concedido pelo governo brasileiro durante a pandemia chegou a 4% do PIB do país entre os anos de 2020 e 2021. (Folha Vitória)
E se o assunto é benefício social, no Espírito Santo, cerca de 5 mil famílias podem deixar de receber o Auxílio Brasil se não atualizarem os seus registros. (Tribuna)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma