Governo estadual quer investir R$ 200 milhões em nova rodovia até Marechal Floriano; Maiores empresas do setor atacadista dobram faturamento
Resumo dos jornais desta quinta-feira (27)
Alternativa. Sem uma solução ágil para a duplicação da BR-262, o governo do Estado procura uma alternativa para desafogar o fluxo de veículos da Região Serrana do Espírito Santo. O DER já realiza um estudo sobre a criação de uma rodovia de cerca de 30 quilômetros que ligaria Viana a Marechal Floriano. (ES360)
Recursos. Se viabilizado, o novo trecho será construído com recursos do caixa do Estado. A estimativa é que o investimento seja de R$ 200 milhões. A via também deve ser interligada à BR-101 para facilitar o acesso dos motoristas às cidades de Vitória, Vila Velha e Cariacica. (ES360)
Prazos. Os estudos devem ser concluídos até o primeiro semestre de 2023 e, caso sejam viáveis, as obras devem começar em 2024. (ES360)
Negociação. O acordo entre Ecorodovias e governo do Estado não deve ter uma conclusão rápida, avaliam fontes do mercado capixaba. O motivo: os valores envolvidos na negociação. A concessionária alega ter feito um investimento alto nos nove anos de concessão e espera uma indenização para repassar o controle da via ao Estado. (Tribuna)
Em tempo: no Mato Grosso, a Odebrecht, que administrava a BR-163, vendeu a concessão para o governo pelo valor simbólico de R$ 1,00. Naquele caso, no entanto, a transferência foi motivada por conta das dívidas da concessionária. (Tribuna)
Folha Business
Maiores. A receita das maiores empresas do comércio atacadista capixaba dobrou em um ano e chegou a R$ 27,9 bilhões. O setor ganhou mais cinco representantes no ranking das maiores do Espírito Santo, chegando a 34 empresas. É o que apontam os dados do Anuário IEL 200 Maiores e Melhores, lançado na última semana. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Quatro das dez maiores empresas do Espírito Santo são do comércio atacadista. São elas: Comexport, com receita líquida de R$ 8,4 bilhões; Sertrading (R$ 4,4 bilhões); Cisa Trading (R$ 4,2 bilhões) e Columbia Trading (R$ 4,1 bilhões). (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Agro. Embora o Espírito Santo não tenha uma produção expressiva de jabuticaba no mercado nacional, muitos produtores capixabas investem na fruta para diversificar culturas na plantação. Além disso, é possível agregar valor aos produtos e comercializar vinhos, geleias e licores. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Inovação. Empresários de Cachoeiro de Itapemirim se juntaram para patrocinar a aceleração de startups por meio do programa SpeedUp, que visa selecionar e qualificar bons negócios. Os participantes são escolhidos pelo Movimento Empresarial Sul Espírito Santo (Messes). A Azys Inovação, empresa de Vitória, é a responsável pelo processo de mentoria e aceleração dessas empresas. (Gazeta)
Bolsa. O Ibovespa registrou o terceiro dia consecutivo de queda. O principal índice da B3 caiu 1,62%, fechando a sessão aos 112.764 pontos. (Globo)
O dólar subiu 1,18%, negociado a R$ 5,38. (Globo)
Juros. O Copom manteve a Selic em 13,75% pela segunda vez seguida. A taxa básica de juros registrou 12 altas consecutivas, com um aumento acumulado de 11,75 pontos percentuais, o maior choque de juros desde 1999. (Folha Vitória)
Dívida. O estoque da Dívida Pública Federal caiu 0,51% em setembro e fechou o mês em R$ 5,751 trilhões. (Folha Vitória)
Empregos. O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 278.085 carteiras assinadas em setembro, segundo o Caged. O resultado foi menor do que o mesmo período do ano passado, quando 330.177 novas vagas foram criadas. (Folha Vitória)
Mais uma vez, o resultado foi impulsionado pelo setor de serviços, que criou 122.562 postos formais. O comércio foi o segundo setor que mais abriu vagas, com saldo positivo de 57.974. Já a indústria geral teve resultado de 56.909 postos formais abertos. (Folha Vitória)
No acumulado de janeiro a setembro, o saldo do Caged já é positivo em 2,147 milhões de vagas. O número está abaixo dos nove primeiros meses do ano passado, quando houve criação líquida de 2,504 milhões de postos formais. (Folha Vitória)
Negócios. Em 2020, ano em que a pandemia começou, as empresas brasileiras registraram a menor taxa de sobrevivência por década. Segundo o IBGE, apenas 21,3% das empresas fundadas em 2011 mantinham suas portas abertas nove anos depois. (Valor)
IPP. O Índice de Preços ao Produtor, que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou queda de 1,96% em setembro, segundo o IBGE. Essa é a segunda maior deflação da série histórica, iniciada em 2014. (Folha Vitória)
Energia. A Aneel estima que os subsídios para bancar a geração distribuída vão passar de R$ 5,4 bilhões na conta de luz no ano que vem. O cálculo da agência inclui dois custos diferentes: R$ 4 bilhões em subsídios para projetos antigos e para os que serão cadastrados até 6 de janeiro de 2023; e R$ 1,4 bilhão para projetos que devem ser apresentados após 6 de janeiro. (Folha)
Política
Promessa. Em visita a Vitória, ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu apoiar o pleito dos empresários capixabas de não esvaziar a Alfândega da Capital. Ele esteve reunido com representantes do setor produtivo na Findes. (Gazeta)
Precatórios. O Conselho da Justiça Federal liberou aos Tribunais Regionais Federais um total de R$ 1,537 bilhão para pagamento aos beneficiários. Deste montante, mais de R$ 123 milhões serão destinados aos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ao todo, são 5.848 processos que vão beneficiar mais de 7,7 mil pessoas. (ES360)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma