Governo federal estuda desvincular BRs 262 e 381 em leilão; Preço dos alimentos sobe 5,3% na Grande Vitória
Resumo dos jornais desta segunda-feira (25)
Rodovia. Uma velha alternativa voltou a ser discutida em Brasília para viabilizar a concessão das BRs 262 e 381: desvincular o trecho capixaba da rodovia mineira no leilão. E tem mais: diante do baixo interesse de investidores, técnicos do governo federal acreditam que a concessão só será bem sucedida se o governo realizar aportes no projeto. (Tribuna)
Propostas. Uma possibilidade é arcar com o custo de parte da obra via Dnit ou por meio de Parceria Público Privada (PPP) com a concessionária. Outra opção é manter as duas BRs no mesmo leilão, mas com um modelo híbrido: a vencedora duplicaria a 381 e faria a manutenção da 262, enquanto o governo se responsabiliza pela duplicação do trecho capixaba. (Tribuna)
Custos. Para duplicar 105 quilômetros de BR 262, o investimento estimado é de R$ 1,5 bilhão. Um dos desafios da obra é a topografia dos terrenos, com grande quantidade de rochas às margens da pista. (Tribuna)
Recuperação. A estimativa do setor de turismo é que o feriado prolongado, iniciado na última quinta-feira e finalizado hoje, tenha movimentado cerca de R$ 200 milhões no Estado. A redução dos casos de covid-19 beneficiou o setor na retomada. (Tribuna)
Folha Business
Investimento. A Apex Partners está investindo R$ 118 milhões no desenvolvimento do Apex Log I, um centro logístico de alto padrão no bairro Pitanga, na Serra. O complexo será desenvolvido em um terreno de 106 mil metros quadrados e terá uma área bruta locável de 35.692 metros quadrados. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Cartão. O Banescard agora é oficialmente "bandeirado" pela Visa e será aceito em mais de 100 milhões de estabelecimentos no Brasil e no mundo. A mudança de bandeira deve gerar R$ 1 bilhão para o banco em uma década. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Clima. Os produtores rurais temem que o fenômeno La Niña afete o Brasil pela terceira safra seguida. Instituições especializadas em clima, como a NOAA, dos Estados Unidos, calculam que há 53% de chances do La Niña continuar atuando entre junho e agosto. No Brasil, o fenômeno causa chuvas abundantes no Norte e seca severa no Sul. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Energia. A retomada econômica do país e a retirada das restrições da pandemia estão acelerando o consumo de energia elétrica no Brasil. No primeiro trimestre deste ano, houve aumento de 0,9%, chegando aos 68.095 megawatts médios. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). (Folha Vitória)
Por falar em energia, o Brasil foi o quarto país que mais implantou projetos de energia solar no mundo em 2021. O mapeamento é realizado pelo Portal Solar, com base em dados divulgados pela Irena (International Renewable Energy Agency) e pela Absolar. (Folha Vitória)
Mesa. A inflação não dá trégua para as famílias capixabas. O conjunto de alimentos e bebidas avançou 5,39% na Grande Vitória durante o primeiro trimestre deste ano. A cenoura teve uma das maiores altas: subiu 247,7% no período. (Gazeta)
Carro. A gasolina no Brasil já é a terceira mais cara do mundo, segundo a Oxford Economics. A comparação foi feita em 29 países e na zona do Euro. A consultoria estima que os preços domésticos do combustível podem subir ainda mais neste ano, considerando a paridade com os preços internacionais praticada pela Petrobras. (Valor)
Casa. Especialistas acreditam que o preço dos imóveis deve sofrer um aumento acima da inflação neste ano. Entre as principais razões para o reajuste estão o aumento da Selic e a alta nos custos da construção civil. No Espírito Santo, o aumento deve ser ainda maior nos empreendimentos de alto padrão. (Tribuna)
Política
Eleição. O empresário Idalberto Moro foi eleito presidente da Fecomércio-ES em um processo consensual. Assumem como vice-presidentes os empresários Luiz Coutinho, Cláudio Sipolatti e José Carlos Bergamin. Em entrevista exclusiva à coluna Mundo Business, Idalberto enfatizou que a diretoria está empenhada em pôr fim à reeleição na entidade. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Auxílio. O governo federal montou uma estratégia para tentar impedir o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, ação que vinha sendo articulada por parlamentares de oposição. A ideia agora é deixar a medida provisória editada pelo governo caducar e, em seguida, publicar um decreto para fixar o benefício em R$ 400 até o fim de 2022. (Folha Vitória)
Covid-19. O Ministério da Saúde oficializou na sexta-feira o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) da covid-19. O ministro Marcelo Queiroga assinou uma portaria com as novas determinações, que passam a valer em 30 dias. (Valor)
Crítica. O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou que há no cenário político brasileiro intenção de usar as Forças Armadas para atacar o processo eleitoral no país. Barroso ressaltou que, até o momento, as Forças Armadas têm resistido a serem objeto de "paixões políticas". (Folha Vitória)
Reação. O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, publicou uma nota para rebater a declaração de Barroso, que foi classificada como “irresponsável” e “ofensa grave”. (Estadão)
Tenha uma boa leitura e um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma