Governo prorroga quarentena até 4 de abril; Estado vai criar auxílio para 70 mil famílias; empresas querem abrir mais leitos
Resumo dos jornais desta sexta-feira (26)
Quarentena. O governo estadual prorrogou a validade das medidas restritivas no Espírito Santo até o dia 4 de abril. O anúncio veio acompanhado de novas restrições, como a remoção de alguns setores da lista de essenciais e a suspensão total do transporte coletivo. As medidas começam a valer a partir deste domingo (28). (Folha Vitória)
Fechados. Comércio atacadista, lojas de material de construção e de serviços automotivos, além de bancos e lotéricas, deixam de ser considerados essenciais e ficarão fechados. (Folha Vitória)
Impacto. A paralisação de uma semana do transporte coletivo afetará 300 mil passageiros na Região Metropolitana. Também estarão suspensos o transporte municipal, intermunicipal e interestadual de passageiros, seja ele rodoviário ou ferroviário. (Tribuna)
Alternativa. Hospitais privados, indústrias e demais setores essenciais deverão oferecer transporte próprio aos colaboradores. Algumas linhas do Transcol vão atender, exclusivamente, trabalhadores do SUS e pessoas com deficiência. (Tribuna)
Mobilidade. Carros de aplicativo e táxis seguem liberados. A alta demanda pelo serviço, no entanto, deve provocar um aumento nos preços. (Gazeta)
Prejuízo. Com as novas medidas, a Fecomércio calcula uma perda diária de R$ 18 milhões. Mesmo operando com vendas online, o setor espera uma queda de 60% do faturamento. (ES 360)
Justificativa. O governador Renato Casagrande citou a ocupação de leitos de UTI como fator determinante para o novo decreto. "A taxa de ocupação está se mantendo acima de 90% mesmo com a abertura de leitos praticamente todos os dias”, frisou. (Gazeta)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 fechou o dia em 90,55% no Espírito Santo. Doze hospitais estão sem leitos exclusivos para covid e outros sete sem vagas para qualquer tipo de UTI. (Folha Vitória)
Óbitos. O Espírito Santo registrou 51 mortes e 2.492 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 7.161 óbitos e 368.612 registros da doença. (Painel Covid-19)
Apoio. Empresas e entidades do setor produtivo estão se mobilizando junto ao governo estadual para viabilizar a abertura de 100 novos leitos nas próximas semanas. A iniciativa é inspirada no modelo paulista, onde empresas como Gerdau, BTG e Suzano fizeram parcerias com o poder público. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Doação. Em Brasília, outro grupo de empresários se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para manifestar a intenção de doar 10 milhões de doses da vacina contra a covid para o SUS. Querem, no entanto, o direito de utilizar parte das doses para imunização de funcionários. (Folha Vitória)
Vacinação. Profissionais da educação e da segurança pública começarão a ser vacinados a partir do dia 15 de abril no Espírito Santo. A cada lote de vacinas, 5% das doses serão reservadas para esse público. (Folha Vitória)
Transmissão. Dos 78 municípios capixabas, pelo menos 65 já registraram casos de contaminação pela B.1.1.7, variante inglesa mais letal e transmissível do coronavírus. (Gazeta)
Atualização. Do total de imunizados contra a covid-19 no Espírito Santo, 244.813 receberam a primeira dose e 79.529 a segunda aplicação. (Painel Covid-19)
Café. O Espírito Santo registrou em fevereiro a segunda maior marca mensal de exportação de café conilon. Foram 300 mil sacas, uma alta de 40%, o melhor mês de fevereiro desde 1999. As exportações somaram US$ 26 milhões, 45% superior à receita do mesmo mês em 2020. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Produção. Estudo da Conab aponta que a produção de café no Espírito Santo e no Brasil devem viver momentos diferentes. Enquanto o país deve apresentar uma quebra de safra, os cafeicultores capixabas esperam produzir até 14,9 milhões de sacas. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Política
Socorro. O governo estadual anuncia hoje um pacote de proteção social às famílias mais vulneráveis do Espírito Santo. Entre as medidas está o pagamento de um auxílio entre R$ 400 e R$ 500. O benefício será pago em parcelas a 70 mil famílias de extrema pobreza. O pacote do governo prevê, ainda, um repasse para municípios e a distribuição de cestas básicas. (Coluna Plenário, Tribuna)
Auxílio. O governo federal afirmou ontem que o pagamento das primeiras parcelas do auxílio emergencial deve ser feito entre os dias 4 e 5 de abril. (Gazeta)
Orçamento. A Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram ontem a Lei Orçamentária Anual para 2021. O maior corte foi feito nas despesas obrigatórias da Previdência Social, no valor de R$ 13,5 bilhões. O texto segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro. (Folha Vitória)
Adiantamento. Com o orçamento aprovado, o presidente Jair Bolsonaro quer antecipar o pagamento do 13º salário para beneficiários do INSS. Seria uma injeção de R$ 50 bilhões na economia. (Tribuna)
Empregos. Bolsonaro confirmou que vai reeditar o BEm, programa que permite a redução de jornada e salário ou a suspensão de contratos de trabalho. A medida deve evitar 11 milhões de demissões. (Gazeta)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma