Imetame tenta implantação de ZPE em Aracruz; Receita das maiores empresas do agro capixaba avança 20% em um ano
Resumo dos jornais desta segunda-feira (24)
Projeto. A Imetame está trabalhando para a instalação da primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Estado, em Aracruz. O projeto é uma espécie de zona franca, que oferecerá condições fiscais e cambiais facilitadas para a produção de mercadorias voltadas à exportação. (Tribuna)
Aprovação. A empresa já assinou documentos junto à Prefeitura de Aracruz para a implementação do projeto e aguarda a aprovação do Governo Federal, o que pode ocorrer em dezembro. A zona ficará localizada em uma área de 500 mil metros quadrados na rodovia ES-257. (Tribuna)
Potência. Segundo o secretário de Inovação e Desenvolvimento do Estado, Ricardo Pessanha, a ZPE pode transformar Aracruz na maior potência econômica do Estado fora da Grande Vitória em um prazo de 10 anos. (Tribuna)
Comex. A diretoria do Centrorochas esteve reunida com executivos da Mediterranean Shipping Company (MSC), gigante global do transporte marítimo, em busca de uma solução para os altos preços do frete. Em alguns lugares do mundo, os valores já caíram, mas no Brasil os preços permanecem muito próximos dos níveis praticados durante a pandemia. (Gazeta)
Na Índia, por exemplo, o valor cobrado por contêiner é de US$ 3,5 mil; no Brasil, chega a US$ 8,5 mil. (Gazeta)
Compromisso. Os executivos da MSC argumentam que o setor ainda está desequilibrado por conta da pandemia, mas que os preços voltarão a cair. Eles se comprometeram a levar o assunto à sede sede da multinacional, na Suíça, para agilizar uma solução. (Gazeta)
Vale ressaltar que, no ano passado, o setor brasileiro de rochas exportou US$ 1,34 bilhão. Desse montante, 81% saiu do Espírito Santo. (Gazeta)
Retomada. A Samarco deve reativar a Terceira Usina de Pelotização em Ubu, Anchieta, em 2026. O plano estratégico da empresa prevê uma retomada gradual de sua capacidade produtiva, recuperando a capacidade total das operações até 2029. (Tribuna)
Folha Business
Agro. Das 200 maiores empresas do Espírito Santo, 14 são do setor de alimentos. A soma da receita líquida das representantes do agro avançou 20,3%, somando R$ 4,5 bilhões, com destaque para a Frisa, que liderou o setor pelo terceiro ano consecutivo. Os dados estão no Anuário IEL 200 Maiores e Melhores do Espírito Santo, divulgado na última semana pela Findes. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
O café ficou bem posicionado na lista das maiores do Estado. A Cooabriel, maior cooperativa de conilon do Brasil, ficou na 20ª colocação, com receita líquida de R$ 1,2 bilhão. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Outra cooperativa de destaque foi a Coopeavi. A soma da receita líquida da cooperativa com a Fazenda Ouro Verde, a Campo Agropecuária e a Unicafé Agrícola, chegou a R$ 1,1 bilhão. Todas estão na lista das 200 maiores elaborada pelo IEL. (Coluna Agro Business, Folha Business)
No topo do ranking, a receita líquida das dez maiores também aumentou. O avanço foi de R$ 46,4 bilhões, uma alta de 68%. O crescimento mais expressivo foi registrado na unidade operacional da Petrobras no Espírito Santo, com R$ 16 bilhões a mais em um ano. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
A lista das dez maiores teve duas alterações nesta edição: Sertrading (R$ 4,4 bilhões) e Kurumá (R$ 2,1 bilhões) apareceram na sexta e na décima posição, respectivamente. Petrobras, Vale, ArcelorMittal, Comexport, EDP, Heringer, Cisa Trading e Columbia Trading completam o topo do ranking. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Estreia. Figurando no Anuário pela primeira vez, a Rhopen foi escolhida a melhor empresa do Espírito Santo na categoria indicadores financeiros. A empresa de consultoria de gestão de pessoas, única do ranking fundada e controlada por mulheres, faturou R$ 24 milhões em 2021. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Inovação. A Timenow foi reconhecida pelo prêmio Top Open Startups, que reconhece corporações que mais praticaram inovação aberta com startups no último ano. A empresa conquistou o primeiro lugar na categoria Serviços Profissionais e ficou entre as 20 melhores no ranking geral 100 Top Open Corps Brasil. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Eventos. O Grupo Neffa está investindo mais de R$ 6 milhões na modernização do Centro de Convenções de Vitória. O objetivo é melhorar o visual e a acústica do espaço. (Gazeta)
Inflação. Pela primeira vez desde 2007, o índice de preços ao consumidor do Brasil está abaixo da inflação americana. Por enquanto, a diferença a favor do indicador brasileiro está concentrada nos combustíveis e na energia. A inflação dos alimentos e dos demais preços continua mais alta por aqui. O cenário deve ser mantido até meados de 2023, segundo análises econômicas. (Folha)
Números. Enquanto no Brasil o IPCA registrou alta de 7,17% nos últimos 12 meses, o CPI americano subiu 8,2% no mesmo período. (Folha)
Combustível. O preço médio da gasolina comum nas bombas subiu pela segunda semana consecutiva, após três meses e meio de quedas, segundo a ANP. Na última semana, a alta ao consumidor foi de 0,41%, de R$ 4,86 para R$ 4,88. Em duas semanas, o insumo acumula alta de 1,8%. (Folha Vitória)
Aliás, a Petrobras registrou seu maior valor de mercado da história. O Petrobras ON fechou a semana com um ganho de 3,41%, a R$ 41,56. Já o Petrobras PN saltou 3,43%, a R$ 37,72. Esses são os maiores valores de fechamento registrados desde julho de 1994. (Tribuna)
No ano, os papéis ordinários da estatal avançaram 95,39% e os preferenciais outros 97,39%. (Tribuna)
Indústria. No primeiro semestre deste ano, a indústria de transformação mundial cresceu 0,1%, enquanto o desempenho do parque fabril brasileiro teve uma perda de 2,0%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, o Brasil ocupa a 100ª colocação no ranking de produção elaborado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). (Folha Vitória)
Política
ICMS. O grupo criado pelo STF para resolver o impasse da desoneração dos combustíveis discute pelo menos três propostas para evitar a derrubada da lei que impôs um teto para a cobrança do ICMS. Uma das alternativas consiste em mexer na cobrança do tributo a partir da variação dos preços no mercado internacional. (Folha Vitória)
Outra sugestão passa pela criação de um fundo de estabilização para amenizar possíveis impactos de reajustes de preços para o consumidor final. Também está na mesa uma tentativa de redistribuir os royalties do petróleo aos Estados e municípios para compensar perdas de arrecadação. (Folha Vitória)
Prazo. O grupo tem até o dia 3 de novembro para chegar a um consenso sobre o tema. A ausência de um acordo levará o STF a arbitrar o impasse de forma unilateral. (Folha Vitória)
Devolução. O BNDES irá devolver de forma antecipada mais R$ 45 bilhões de sua dívida com a União. Outros R$ 24 bilhões serão devolvidos em 2023. As decisões foram tomadas esta semana, após pressão do Ministério da Economia. (Folha Vitória)
Auxílio. O TCU deu cinco dias para a Caixa Econômica Federal se manifestar sobre o consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. A área técnica da Corte de Contas quer ouvir a instituição financeira antes de tomar uma decisão sobre o pedido de suspensão feito pelo Ministério Público. (Folha Vitória)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma