Petróleo. O grupo Imetame está reforçando seus investimentos em Linhares, com foco na produção de petróleo e gás onshore. A “menina dos olhos” da empresa é o campo Rio Ipiranga, localizado no Pontal do Ipiranga. São 11 áreas exploratórias e pelo menos cinco devem começar a produzir no ano que vem. O investimento em exploração, perfuração e infraestrutura chega aos R$ 150 milhões. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Volume. A expectativa da Imetame é extrair, no ápice da produção do campo, 2,5 mil barris de petróleo e 40 mil metros cúbicos de gás por dia. Com os resultados, o grupo planeja dobrar a produção total de petróleo em terras capixabas. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Além do Espírito Santo, a Imetame possui campos de exploração na Bahia, no Maranhão, no Rio Grande do Norte, em Minas Gerais e em Alagoas. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Recuperação. A indústria extrativa capixaba avançou em agosto pelo sétimo mês consecutivo. Na comparação com agosto do ano passado, o salto foi de 48% no Espírito Santo — o maior desde julho de 2010 (59,3%). Os dados foram divulgados pelo IBGE e analisados pelo Observatório da Indústria. (Gazeta)
Diversificação. Na avaliação do Observatório, a retomada tem relação com a recuperação da produção onshore e a diversificação de empresas, viabilizada pelo Plano de Desinvestimentos da Petrobras. A produção de petróleo avançou 45%, enquanto a de gás subiu 64% na comparação com agosto de 2022. (Gazeta)
FOLHA BUSINESS
Prazo. Os produtores rurais com áreas superiores a 100 hectares têm até o dia 20 de novembro para concluir o georreferenciamento. Segundo a legislação atual, todos os imóveis rurais, independente de tamanho, devem passar pelo processo. A obrigatoriedade se estenderá para áreas entre 25 e 100 hectares a partir de 20 de novembro deste ano. Os imóveis com menos de 25 hectares, por sua vez, terão até 20 de novembro de 2025 para concluir o trabalho. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Risco. Sem o georreferenciamento, o proprietário não conseguirá efetivar o registro de uma compra e venda do imóvel e nem formalizar uma hipoteca ou alienação fiduciária para obtenção de financiamentos. Como vantagem, o georreferenciamento resulta em valorização do terreno e garante acesso a benefícios exclusivos para o agronegócio. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Atração. O governo do Espírito Santo aprovou a entrada de 200 empresas no Compete-ES no último trimestre. Os projetos incluídos no programa de incentivo fiscal somam investimentos de R$ 8,6 bilhões e devem gerar mais de 4,5 mil empregos diretos. As informações são da Secretaria de Estado de Desenvolvimento. (Gazeta)
Requisitos. Para ser aprovada no Compete, a empresa deve se comprometer a investir em ações de desenvolvimento socioeconômico, criar empregos, estimular a capacitação da população local e incrementar a capacidade tecnológica do setor. O processo para adesão pode ser realizado no site da Sedes. (Gazeta)
Autorização. O governo federal deve publicar hoje o decreto assinado pelo presidente Lula criando oficialmente a Zona de Processamento de Exportações de Aracruz. A área será a primeira da iniciativa privada no Brasil. (Tribuna)
Tecnologia. A Cesan vai investir em robôs para combater vazamentos e reparar as redes de água e esgoto da Grande Vitória. A tecnologia, já utilizada em outros estados, permite a manutenção das tubulações de dentro para fora, sem a necessidade de retirada dos materiais. A ideia é diminuir as interrupções de abastecimento para manutenção da rede. (ES 360)
Imóveis. A carteira de crédito imobiliário do Banestes avançou 30% no primeiro semestre deste ano, chegando a R$ 432 milhões. Mantido o ritmo, o banco deve fechar o terceiro trimestre com mais um resultado expressivo: somente em 2023, o Banestes terá emprestado mais de 50% do que negociou nos dois últimos anos. (Gazeta)
BRASIL
Imóveis. Em 12 meses, o aluguel de imóveis subiu 16% em 25 cidades do país. Somente em setembro, o preço da locação de imóveis residenciais aumentou 0,96%. Florianópolis, em Santa Catarina, lidera a lista. Os dados são do FipeZap. (Globo)
No acumulado de 2023, os aluguéis já subiram 13,26%. Com os resultados, a locação de imóveis residenciais já tem aumento acima da inflação. E a estimativa é que os valores continuem subindo. (Globo)
A alta é explicada por uma combinação de juros altos, dificuldade para conseguir financiamento imobiliário, demanda aquecida e reajustes pós-pandemia. (Globo)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão com nova queda, desta vez de 1,60%, aos 114.059,64 pontos. O índice recuou acompanhando a movimentação do exterior e os impactos do conflito entre Israel e o Hamas. (InfoMoney)
O dólar encerrou o dia com alta de 0,38%, cotado a R$ 5,054. (InfoMoney)
Em tempo: a B3 já divulgou seu calendário de negociação para 2024. (InfoMoney)
INTERNACIONAL
Veto. O Conselho de Segurança da ONU rejeitou a resolução brasileira sobre a guerra entre Israel e Hamas. A proposta teve 12 votos a favor, duas abstenções e apenas um voto contrário, dado pelos Estados Unidos — que tem poder de veto. (Poder 360)
Justificativa. A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, classificou a resolução como "importante", mas disse estar "decepcionada" porque o texto brasileiro não mencionava o direito de autodefesa de Israel. (Poder 360)
Trâmite. Para ser aprovada, uma resolução precisa de pelo menos nove votos, além de nenhum veto dos países com assento permanente — Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido. (Poder 360)
Ajuda. O governo israelense concordou com o envio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A informação foi revelada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que visita o país. Água, comida e remédios serão enviados por meio da fronteira com o Egito. (Poder 360)
Áudios. Em mais um capítulo da guerra de versões que envolve a explosão de um hospital na Faixa de Gaza, as Forças de Defesa de Israel divulgaram um áudio com o diálogo de dois combatentes do Hamas. Na conversa, os jihadistas confirmam que o foguete que atingiu o hospital é similar aos utilizados pelo grupo terrorista. (Poder 360)
POLÍTICA
Acordo. Em reunião com o governador do Espírito Santo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o acordo para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana deve ser concluído até dezembro. A conta está na casa dos R$ 120 bilhões — cerca de R$ 60 bilhões já foram quitados com indenizações e investimentos via Fundação Renova. (Gazeta)
Para os cofres públicos, o repasse também será bilionário. A expectativa é que o governo do Espírito Santo e os municípios afetados recebam R$ 17 bilhões em até 15 anos. Uma parte dos recursos será destinada a obras de ampliação e melhoria da BR 262. (Gazeta)
Seleção. O governo estadual e os municípios do Espírito Santo têm até o dia 10 de novembro para inscrever projetos no "PAC Seleções". Serão destinados R$ 65,2 bilhões para a primeira etapa do programa, que vai selecionar as melhores iniciativas de saúde, educação, mobilidade e qualidade de vida. (Gazeta)
Tributária. O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga, planeja entregar hoje a primeira versão do relatório. Ontem, Braga esteve reunido com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para apresentar a proposta de tratamento específico para a Zona Franca de Manaus. (Valor)
O relator sinalizou que a Cide poderá ser utilizada para garantir a competitividade dos bens produzidos na Zona Franca de Manaus — que seriam isentos, enquanto as demais indústrias seriam tributadas. (Estadão)
Fundo. Os Estados vão aumentar a pressão por um aumento do fundo de compensação e formalizar o pedido de R$ 75 bilhões anuais. Haddad é contra o aumento, mas já foi avisado que dificilmente o governo terá votos para impedir a ampliação do valor. (Estadão)
Ainda sobre a reforma, estudo inédito do Banco Mundial mostra que a Reforma Tributária vai reduzir a carga sobre o consumo de 90% das famílias, mas sem a devolução de impostos por meio do cashback, os 30% mais pobres continuarão com uma carga sobre a renda superior aos mais ricos. (Folha)
Em tempo: deputados e senadores lançaram a Frente Parlamentar Mista da Reforma Tributária. (InfoMoney)
Rotativo. A Abranet, que representa parte das empresas de maquininhas de cartão, rejeitou a proposta do Banco Central de limitar compras parceladas sem juros em, no máximo, 12 vezes. A entidade se manifestou por meio de carta aberta. (Folha)
Um levantamento, realizado pelo Instituto Locomotiva, aponta que se houver limitação do número de parcelas no financiamento com cartão de crédito, 77% dos consumidores reduziriam suas compras. O percentual representa um montante de 118 milhões de consumidores. Em consequência, os comerciantes teriam uma queda de vendas. (Globo)
Mercosul. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto que dá aval para a entrada da Bolívia no Mercosul. Foram 323 votos a favor da adesão do país ao bloco econômico. O texto segue agora para análise do Senado. (Estadão)
Crédito. Após críticas do mercado financeiro, o Ministério da Fazenda decidiu reavaliar algumas das medidas anunciadas para flexibilizar a concessão de crédito a estados e municípios. (Folha)
Uma das principais preocupações de economistas era a intenção do governo federal de facilitar a obtenção de notas A, a melhor na classificação de risco do Tesouro Nacional, e permitir que os detentores deste selo contratassem novos financiamentos sem qualquer tipo de limite. (Folha)
Desoneração. A Fazenda avalia propor veto total ao projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia. O Palácio do Planalto, no entanto, resiste à ideia por causa do desgaste político e do impacto para as empresas. (Folha)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto, editor