Imóveis de Vitória e Vila Velha têm as maiores valorizações do país; Setor capixaba de serviços fica acima da média nacional
Resumo dos jornais desta sexta-feira (13)
Imóveis. Vitória é a capital com o metro quadrado mais caro do país: R$ 10.481. Com uma valorização de 23,23% sobre os imóveis, a cidade superou os preços de São Paulo e Rio de Janeiro. No mês passado, o município ocupava a segunda posição na lista das capitais mais valorizadas do Brasil, segundo o Fipezap. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Em Vila Velha, o metro quadrado está em R$ 7.418, mas segue em ritmo acelerado de valorização. Em 2022, o preço subiu 21,46%, o terceiro maior avanço do país. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Na análise do diretor de mercado imobiliário da Apex Partners, Marcelo Murad, a alta dos imóveis em Vitória tem relação direta com a escassez de terrenos e o baixo estoque de imóveis residenciais. O cenário gera lançamentos com preços cada vez mais altos, o que influencia diretamente o mercado secundário. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Expansão. Dando andamento aos planos de ampliação, a Unimed Vitória adquiriu três terrenos no entorno do Cias, na Avenida Leitão da Silva. Entre eles, a área do tradicional Cerimonial Solar Das Palmeiras. A obra só deverá ser realizada em 2024. (Gazeta)
Além de expandir a unidade, o objetivo da Unimed é levar todos os serviços para o mesmo espaço, como maternidade, diagnóstico e ambulatório. (Gazeta)
Rodovia. O DER-ES vai abrir uma nova licitação para concluir as obras de implantação e pavimentação da ES-368, no trecho entre Domingos Martins e Santa Maria de Jetibá. O órgão rescindiu o contrato com o Consórcio Melgaço PPC (PERC Construções), responsável pela obra. A empresa não alcançou o desempenho mínimo exigido. (Folha Vitória)
Folha Business
Internacional. Primeira produtora de café robusta biodinâmico do Brasil, a Fazenda Giori, de Cachoeiro de Itapemirim, vai participar da feira de orgânicos Biofach 2023, na Alemanha. A empresa capixaba foi selecionada pelo Ministério da Agricultura para representar o Brasil no evento. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Recuperação. A safra agrícola de 2023 deverá totalizar 296,209 milhões de toneladas no país, segundo o IBGE. O montante representa um salto de 12,6% em relação a 2022, o equivalente a 33,1 milhões de toneladas a mais. Se confirmada, será mais uma safra recorde. (Folha Vitória)
O recorde será puxado por um salto na produção de soja, após a quebra de 2022. A expectativa é de 148,4 milhões de toneladas de soja, um salto de 24,1%. (Folha Vitória)
Bolsa. Após seis altas consecutivas, o Ibovespa registrou queda de 0,59%, fechando a sessão aos 111.850 pontos. (Globo)
O resultado foi influenciado pela baixa dos papéis do setor bancário e da queda das Americanas, depois da descoberta de inconsistências bancárias na casa dos R$ 20 bilhões. A situação levou à renúncia do então CEO Sergio Rial. (Globo)
O dólar caiu 1,56%, negociado a R$ 5,09. Essa é a menor cotação de fechamento desde o pregão de 04 de novembro. (Globo)
Serviços. O volume de serviços no Espírito Santo cresceu 0,4% em novembro de 2022, segundo dados do IBGE analisados pelo IJSN. Com isso, o estado teve desempenho um pouco melhor que o do país e conquistou o sexto resultado entre as unidades da Federação. (IJSN)
Na comparação interanual, o setor cresceu 9,8%, resultado também acima da média nacional (6,3%). Ainda na comparação com 2021, a receita nominal do segmento de serviços cresceu 14,6%. (IJSN)
Em tempo: a atividade econômica brasileira deu sinais de perda de ritmo na reta final de 2022, de acordo com o IBGE. Para os economistas, o quadro tem relação com a combinação de juros altos, renda apertada e preços em nível ainda elevado. (Folha)
Política
Pacote. O Ministério da Fazenda anunciou um pacote de medidas que podem aumentar a arrecadação do governo federal em R$ 192,7 bilhões. Também foram detalhados cortes de gastos que somam R$ 50 bilhões. Entre as ações, estão a reoneração de impostos e uma espécie de Refis de dívidas tributárias. No total, as medidas somam R$ 242,7 bilhões, entre receitas e cortes de gastos. (Globo)
O principal objetivo é, no curto prazo, reduzir a projeção de déficit nas contas públicas. O Orçamento deste ano fixou o rombo em R$ 231 bilhões, que equivale a 2,1% do PIB. Com as medidas anunciadas ontem, o déficit pode se transformar em um superávit de R$ 11 bilhões. (Globo)
Carf. Como adiantado, o Ministério da Fazenda anunciou o fim do desempate a favor dos contribuintes nos julgamentos administrativos do Carf. Esse modelo substituiu, em 2020, o voto de qualidade — que é o desempate pelo voto duplo de um representante da Receita Federal. Haddad afirmou que, desde então, há uma perda de R$ 60 bilhões por ano. (Globo)
Recado. Haddad afirmou que o pacote de medidas é uma "carta para o Banco Central". A equipe do ministro tem a expectativa de que as medidas sejam lidas pela instituição como elementos que ajudem a mitigar os riscos fiscais, sendo possível assim reduzir os juros do país. (Globo)
O mercado reagiu bem ao anúncio do pacote de medidas. A avaliação de economistas é de que as ações vão na direção certa. Entretanto, há dúvidas ainda sobre a execução, uma vez que o aumento de arrecadação previsto envolve itens que podem ser questionados judicialmente ou aumentar a pressão política sobre o governo. (Folha)
Em tempo: Haddad participa na próxima semana do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. A viagem está prevista para o período de 15 a 19 de janeiro. (Folha Vitória)
Orçamento. O quarteto formado pelos ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Fazenda, Fernando Haddad; do Planejamento, Simone Tebet; e da Gestão e Inovação de Serviços Públicos, Esther Dweck, vai comandar as principais decisões sobre as despesas do governo federal. Eles serão os titulares da chamada Junta de Execução Orçamentária (JEO), órgão que centraliza as discussões sobre como fica a distribuição de recursos no Orçamento. (Folha)
Documento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, a lei que estabelece o número do CPF como único registro de identificação do cidadão nos bancos de dados dos serviços públicos. Os órgãos terão 12 meses para adequarem sistemas e procedimentos de atendimento aos cidadãos; e 24 meses para que tenham a interoperabilidade entre os cadastros e as bases de dados. (Gazeta)
Dessa forma, o CPF deverá constar nos cadastros de órgãos públicos, além dos documentos de identificação. (Gazeta)
Em tempo: o projeto sancionado pelo presidente é de autoria do deputado federal Felipe Rigoni. (Câmara dos Deputados)
Defensoria. O governador Renato Casagrande nomeou o novo defensor público-geral do Estado: Vinícius Chaves de Araújo, que ficará no cargo até 2025. (Gazeta)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma