Indústria capixaba volta a registrar pior resultado do país; exportação de café cresce 40%; desemprego recua no ES
Resumo dos jornais desta quinta-feira (11)
Queda. A produção da indústria capixaba apresentou o maior recuo do país na passagem de dezembro para janeiro. Houve retração de 13,4%, contrapondo alta de 0,4% na média do país. Na comparação com janeiro de 2019, o resultado foi o segundo pior, com queda de 11,5%. (Folha Vitória)
Setores. O resultado fraco na comparação com o mesmo período de 2020 é puxado, principalmente, pelo desempenho dos setores metalúrgico (-39,2%), de produtos alimentícios (-23,1%) e da indústria extrativa, que teve retração de 14,2%. A queda é reflexo da produção de pelotas de minério de ferro que está em patamar abaixo do observado em anos anteriores, e também da extração de petróleo e gás, que está menor por conta da crise. (Gazeta)
Alta. A exportação do café conilon teve a segunda maior média mensal em 22 anos. Relatório divulgado pelo Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV) aponta que foram vendidas 300 mil sacas em fevereiro de 2021, numa alta de 40% em relação ao volume exportado em fevereiro do ano passado. Com o resultado, a receita total exportada em fevereiro foi de US$ 26 milhões — 45% superior à receita exportada no mesmo mês de 2020. (Folha Vitória)
Perspectiva. Responsável por empregar 33% da população economicamente ativa do Espírito Santo, o agronegócio é uma das forças da economia capixaba. O setor, no entanto, deve ampliar o valor agregado de sua produção. Dados do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro-ES) apontam que o estado fica abaixo da média nacional na análise da participação na economia: 20,1% ante 31,9%, respectivamente. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Desemprego. A taxa de desocupação no Espírito Santo caiu de 13,9% para 13,4% no quarto trimestre de 2020. Segundo o IBGE, são sete mil trabalhadores a menos fora do mercado, na comparação com o terceiro trimestre. Na relação com o quarto trimestre de 2019, houve uma piora do quadro: são 279 mil profissionais sem ocupação ao final de 2020, 57 mil a mais que o registrado no ano anterior. (Folha Vitória)
Bastidores. Um possível acordo entre o governo federal e integrantes do Senado para destravar a tramitação do novo marco regulatório das ferrovias está mais próximo de ser concretizado. A ideia é atender todos os envolvidos na discussão. De um lado está o Ministério da Infraestrutura, que deseja retomar o debate sobre o marco. Do outro, estão Estados como o Espírito Santo, Minas Gerais e Goiás, que se sentem prejudicados no processo de renovação antecipada da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Boletim. O Espírito Santo registrou 32 mortes e 1.472 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 6.642 óbitos e 339.054 registros da doença. Até o momento, 320.004 pacientes estão curados. (Folha Vitória)
Recorde. O país registrou ontem, pela primeira vez, mais de duas mil mortes causadas pela covid em 24 horas. Foram 2.286 óbitos, superando o recorde anterior de 1.972 perdas. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 80,11% no Espírito Santo. Ao todo, há 724 leitos exclusivos para tratamento de pacientes com a doença. (Painel Covid-19)
Vacinação. Do total de imunizados contra a covid-19 no Espírito Santo, 156.199 receberam a primeira dose e 45.470 a segunda aplicação. Até o momento, 316.620 doses foram recebidas e 289.440 distribuídas aos municípios. (Painel Covid-19)
Fiscalização. O Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) recomendou que os 78 municípios capixabas promovam melhorias no programa de imunização contra a covid. Os auditores do TCE-ES identificaram falhas no processo, desde o armazenamento das doses até o registro das informações. (Folha Vitória)
Política
PEC. Ficou para hoje a votação em segundo turno da PEC Emergencial. A análise dos destaques foi concluída durante a madrugada, encerrando o primeiro turno de votação. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Privilégios. Durante a votação da PEC Emergencial, alguns destaques tentaram desfigurar o texto. Articuladores do governo então abriram mão dos dispositivos que travavam a progressão e a promoção de servidores. (ES 360)
Fatiamento. O presidente da República sugeriu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, o fatiamento da reforma tributária. Bolsonaro acredita que a proposta avançará mais rapidamente no Congresso se discutida em etapas. No ano passado, o governo enviou um projeto para unificar impostos federais, mas não apresentou as demais propostas que prometeu, como a desoneração da folha de pagamento. (Folha Vitória)
Licitações. O Senado aprovou ontem a redação final do projeto que institui a nova Lei das Licitações. O texto, bem avaliado pela área técnica do governo, traz alguns avanços históricos, como a criação de um seguro-garantia de 30% para obras de grande porte, prevenindo paralisações. A proposta segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro. (Folha Vitória)
Mudança. Pressionado e criticado pelo aumento de mortes, o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros voltaram a utilizar máscaras em eventos do Palácio do Planalto. Nas redes, o senador Flávio Bolsonaro pediu que os seguidores viralizassem uma imagem em que o pai aparece acompanhado da frase "nossa arma é a vacina". (ES 360)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma