Indústria de árvores vai investir R$ 3 bilhões no ES; Comércio varejista capixaba segue abaixo do ritmo nacional
Resumo dos jornais desta quinta-feira (10)
Investimento. A indústria de base florestal vai investir R$ 3,42 bilhões no Espírito Santo nos próximos anos. O foco deve ser na produção de eucalipto e pinus, buscando corrigir a oferta local, que está 50% abaixo da demanda. Dados do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro) revelam que o setor aportou R$ 4,46 bilhões no Estado nos últimos anos. (Gazeta)
Oportunidade. O Espírito Santo possui 280.026 hectares de floresta plantada, o equivalente a 6,07% de todo o território capixaba. Desse total, 264,3 mil hectares são de eucalipto, base para a produção de celulose. Com os atuais índices de produtividade, seriam necessários 425.602 hectares de floresta plantada no Estado. (Gazeta)
Em tempo: o setor florestal responde por 7,8% do PIB capixaba, além de alcançar 26,3% do PIB do agronegócio local. (Gazeta)
Folha Business
Liderança. O programa Mundo Business entrevistou o treinador e empresário Bernardinho e a coluna de hoje traz as principais lições que as quadras podem ensinar ao mundo dos negócios. Formado também em Economia, Bernardinho é sócio da Bodytech, que tem mais de 100 unidades espalhadas pelo Brasil. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Na coluna Agro Business, o papo é com Márcio Cândido Ferreira, presidente do Centro do Comércio de Café de Vitória. Na entrevista, Márcio explica a valorização do produto no mercado global e as perspectivas desafiadoras para o próximo ano. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Cripto. Especialistas do mercado financeiro alertam: cuidado com promessas de rendimentos milagrosos em curto espaço de tempo. Investir em criptomoedas pode dar errado se você cair em ciladas e não tiver uma avaliação segura dos ativos escolhidos. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa caiu 2,22%, fechando a sessão aos 113.580 pontos. O resultado foi impactado sobretudo pela forte baixa dos papéis dos bancos, após o balanço do Bradesco vir abaixo das expectativas do mercado. (Globo)
O dólar subiu 0,70%, negociado a R$ 5,18. (Globo)
Balanço. O Banco do Brasil registrou um lucro líquido ajustado de R$ 8,360 bilhões no terceiro trimestre desse ano. O valor representa um aumento de 62,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em três meses, houve alta de 7,1%, o sexto recorde trimestral seguido. (Folha Vitória)
Fusão. Os dois maiores hospitais de Linhares, LMC e Rio Doce, vão se fundir e formar o maior conglomerado hospitalar do Norte do Espírito Santo. Com a fusão, o Rio Doce passa a deter 49% das ações do LMC. (Gazeta)
Varejo. As vendas do comércio varejista capixaba seguiram na contramão do desempenho nacional durante o mês de setembro. Segundo o IBGE, houve recuo de 1,5% no Espírito Santo, na comparação com agosto deste ano. No país, o setor varejista avançou 1,1% no período. (IJSN)
O comércio varejista capixaba cresceu 2,1% em relação a setembro de 2021. Apesar da alta, o desempenho local também veio abaixo do resultado nacional (3,2%). Os bons indicadores foram puxados pela venda de combustíveis, equipamentos de informática e produtos alimentícios. (IJSN)
A receita nominal do setor cresceu 13,3% frente ao resultado de setembro do ano passado. O descolamento é explicado pela pressão inflacionária, avalia o Instituto Jones dos Santos Neves. No acumulado do ano, a diferença é ainda maior: as vendas do comércio varejista capixaba avançaram 6,8%, enquanto a receita saltou 21,6%. (IJSN)
Etanol. Os preços médios do etanol hidratado subiram em 15 Estados e no Distrito Federal na semana passada, incluindo o Espírito Santo, segundo a ANP. O preço médio do combustível subiu 1,92% em relação à anterior, indo de R$ 3,63 para R$ 3,70 o litro. (Folha Vitória)
Saúde. A Sesa confirmou o primeiro caso da subvariante Ômicron BQ1 em território capixaba. Para a Secretaria, o aumento de casos de covid-19 no Estado pode estar atrelado à circulação dessa nova cepa do vírus. A taxa de positividade da doença praticamente dobrou. (Gazeta)
Política
Elogios. O mercado financeiro recebeu bem a indicação dos economistas Persio Arida, André Lara Resende, Nelson Barbosa e Guilherme Mello para a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Entretanto, a escolha de uma equipe mais ao centro na economia ainda é vista como insuficiente para esclarecer qual será o rumo da política econômica nos próximos quatro anos. (Folha)
Social. A PEC da Transição prevê um gasto de R$ 175 bilhões no próximo ano, o suficiente para pagar todo o Bolsa Família e liberar outros R$ 105,7 bilhões para investimentos em obras e reajuste do salário mínimo. (Globo)
O Congresso Nacional, por sua vez, fez um alerta à equipe de transição do presidente eleito sobre os riscos de se retirar um conjunto de despesas sociais de maneira permanente do alcance do teto de gastos. A recomendação dada é de que a exceção à regra fiscal tenha um prazo de validade, que poderia ser de um ano a quatro anos. (Folha)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma