Instituição de Schwarzenegger quer usar lodo da Cesan para produzir hidrogênio verde
Resumo dos jornais desta terça-feira (27)
Parceria. A Regions of Climate Action (R20) fechou parceria com a Cesan e vai elaborar um estudo de viabilidade para produção de energia limpa no Espírito Santo. A organização é conhecida internacionalmente por ter sido fundada pelo ator e político Arnold Schwarzenegger. (Folha Vitória)
Viabilidade. A R20 vai analisar a possibilidade de usar o lodo que vem do tratamento de esgoto como matéria-prima. A ideia é produzir hidrogênio verde com a tecnologia da SGH2 Energy, especializada em descarbonização. O estudo terá 180 dias para ser apresentado. (Folha Vitória)
Evento. O anúncio da parceria foi feito durante o Sustentabilidade Capixaba, realizado até amanhã na Praça do Papa. O encontro, aberto ao público, terá como tema as mudanças climáticas e seus impactos na sociedade. (Folha Vitória)
FOLHA BUSINESS
Crescimento. O Will Bank, criado em Vitória em 2016, vem ganhando participação de forma rápida no mercado nacional de cartões de crédito. Segundo o relatório CardMonitor, o Will teve o segundo maior crescimento de faturamento com cartões no primeiro trimestre, garantindo a 15ª maior participação do mercado. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Relevância. O volume total de transações com cartões de crédito no Brasil alcançou R$ 539,3 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 12,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse montante, o Will Bank foi responsável por R$ 4 bilhões, um crescimento de 56,7% em relação ao mesmo período do ano anterior — atrás apenas da XP. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Ranking. Essa expansão garantiu ao Will Bank um market share de 0,7% das transações de cartão de crédito no país, à frente de instituições como Banco BRB, Banrisul, Pan e PicPay. A meta agora é faturar R$ 2,5 bilhões e chegar a cinco milhões de clientes até o fim do ano. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Demanda. Perto de sua capacidade máxima de produção, a fábrica da Marcopolo, em São Mateus, pode ganhar um terceiro turno. Com dois mil funcionários e uma demanda crescente por ônibus para turismo, transporte rodoviário e escolar, a empresa avalia começar a operar 24 horas por dia. (Gazeta)
Números. A Marcopolo produz 22 ônibus por dia no Espírito Santo, mais de cinco mil unidades por ano. A implantação de um terceiro turno permitiria chegar a sete mil veículos por ano. A definição depende da formalização de um pedido de 11 mil ônibus no programa Caminhos da Escola, do governo federal. (Gazeta)
Visita. O bilionário Rufino Vigil Gonzalez, presidente global do grupo Simec, esteve em Vitória na última semana. Dono de uma fortuna de R$ 18 bilhões, Gonzalez tratou sobre a expansão da usina em construção em Cariacica. A unidade obteve licença do Iema e receberá investimentos de R$ 1,5 bilhão, que devem resultar na criação de 700 empregos. (Tribuna)
Turismo. O Índice de Atividades Turísticas (Iatur) avançou 3,1% no primeiro quadrimestre deste ano. Os dados divulgados pela Fecomércio apontam que o setor está aquecido: em abril, o indicador ficou 12% acima do registrado em fevereiro de 2020 — última medição antes da pandemia. Em nível nacional, as atividades turísticas acumulam alta de 8,4%. (Folha Vitória)
Logística. Parte do antigo saguão de passageiros do Aeroporto de Vitória dará lugar ao novo terminal de cargas doméstico da Azul. Serão 2,5 mil m² de terminal, quase metade dos 5,3 mil m² de área construída. Atualmente, a Azul Cargo transporta 393 mil pacotes por mês — volume que deve ser ampliado em 10% com a nova estrutura. (Gazeta)
Conexões. A Latam anunciou que deixará de operar voos diretos entre Vitória e Fortaleza a partir de julho. Em nota à imprensa, a empresa alegou "motivos comerciais". A capital capixaba só será acessível por meio da conexão com outros aeroportos. (Gazeta)
Café. A maior cooperativa de café conilon do Brasil, a Cooabriel, acaba de anunciar mais detalhes da 20ª edição do Concurso Conilon de Excelência. Neste ano, o evento será dividido em duas categorias: café natural e café fermentado. (Coluna Agro Business, Folha Business)
BRASIL
Exportação. Apenas 1% das empresas brasileiras vendem para o exterior, segundo levantamento realizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). O percentual representa cerca de 25 mil firmas. (Globo)
Apesar disso, esses negócios são responsáveis por 15% dos empregos formais do país e pagam salários até 124% acima do que recebem os trabalhadores de empresas não exportadoras. (Globo)
O estudo aponta ainda que 61% destas empresas realizam negócios na América Latina. De 2018 a 2020, as exportações dessas empresas para o Mercosul aumentaram 2%. (Globo)
Neste mesmo período, as vendas para China aumentaram 24%, enquanto para os Estados Unidos e para a União Europeia cresceram 211% e 16%, respectivamente. (Globo)
Insatisfação. As indústrias estão insatisfeitas com o projeto do governo federal que quer impor multas às empresas que não cumprirem as metas acordadas para redução das emissões de carbono. (Folha)
A proposta foi incluída na minuta mais recente do projeto de lei que regulamenta o comércio de créditos de carbono. As multas podem chegar a 5% do faturamento bruto da empresa no ano anterior à abertura do processo administrativo. (Folha)
Construção. Empresários da construção civil querem que a Caixa Econômica Federal amplie os recursos destinados ao financiamento da habitação para imóveis entre R$ 350 mil e R$ 500 mil. (Folha)
Inflação. O mercado voltou a reduzir as projeções para a inflação em 2023, segundo o Relatório Focus do Banco Central. A estimativa do IPCA caiu pela sexta semana seguida, de 5,12% para 5,06%%. (InfoMoney)
Já para o PIB deste ano, a projeção subiu de 2,14% para 2,18%. Essa é a sétima semana consecutiva de melhora. (InfoMoney)
Juros. A estimativa para a taxa Selic para 2023 permaneceu nos mesmos 12,25% da semana passada. (InfoMoney)
Em tempo: o Banco Central vai divulgar hoje a ata da reunião do Copom que decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano. A expectativa é que, no documento, a instituição dê uma sinalização mais clara sobre o tão esperado corte de juros. (Globo)
Bolsa. O Ibovespa iniciou a semana com queda de 0,62%, fechando a sessão aos 118.242 pontos. O índice foi impactado pela aversão ao risco que se dá no exterior. (InfoMoney)
O dólar também registrou queda, de 0,22%, cotado a R$ 4,767. (InfoMoney)
POLÍTICA
Cargos. A Assembleia Legislativa aprovou a criação de 778 cargos efetivos no Ministério Público Estadual. As vagas serão preenchidas por meio de concurso público ao longo dos próximos anos. O texto também cria 55 novas funções gratificadas e oito cargos comissionados, além de reorganizar o plano de carreira dos servidores, alterar a estrutura administrativa e a Lei Orgânica do MPES. (Gazeta)
Cadeiras. A Câmara de Vila Velha aprovou o aumento no número de vereadores para a próxima legislatura. A partir de 2025, o município canela-verde será representado por 21 vereadores, quatro a mais que o número atual. A votação em segundo turno foi realizada na noite de ontem. (Folha Vitória)
Revisão. A Câmara de Vitória deve revisar neste ano o Plano Diretor Urbano da capital. A valorização acelerada do metro quadrado no município e a baixa oferta de novas moradias devem provocar um ajuste antecipado na legislação — pela norma, o texto aprovado em 2018 poderia ser revisto somente em 2028. A ideia é permitir a verticalização em algumas regiões e garantir o desenvolvimento imobiliário na cidade. (Tribuna)
Safra. O governo federal lança hoje o Plano Safra 2023/2024. O foco será a produção sustentável de alimentos e a agropecuária com baixa emissão de carbono. A expectativa é que sejam anunciados até R$ 430 bilhões para os agricultores. Se confirmado, será o mais alto valor já concedido ao setor. (Globo)
Energia. O BNDES vai apresentar hoje a empresários um plano de investimento para infraestrutura. A carteira para o setor é de R$ 47 bilhões e metade desse montante já corresponde a empreendimentos voltados à transição energética. (Folha)
Arcabouço. O relator do novo marco fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado, criticou a versão do texto aprovada no Senado, com mais exceções à regra de gastos. Ele defende reverter as mudanças quando o texto for apreciado novamente pelos deputados. (Folha)
Para ele, não foram apresentados pelos senadores argumentos técnicos que justificassem a exclusão do teto das despesas com o Fundeb, o Fundo Constitucional do Distrito Federal e a ciência e tecnologia. (Folha)
Tributária. A reforma tributária começará a valer, de fato, somente em 2027, conforme a proposta que tramita no Congresso Nacional. Chama atenção ainda o período de implementação, que só será finalizado em 2078. (Globo)
Essa transição lenta é defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Para ele, é ela que fará com que nenhum ente federativo tenha perda de receitas no curto prazo. (Globo)
Decisão. A Primeira Turma do STF manteve, por maioria de votos, a anulação da maior condenação trabalhista enfrentada pela Petrobras, evitando um rombo de R$ 47 bilhões aos cofres da empresa. O julgamento do caso irá ocorrer no plenário virtual da Corte até o próximo dia 30, mas todos os votos já foram proferidos. (Globo)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma