Jurong fecha contrato de US$ 175 milhões para reformar plataforma; Ales deve votar Refis na segunda; governo quer simplificar regras trabalhistas
Resumo dos jornais desta quinta-feira (1º)
Contrato. O Estaleiro Jurong Aracruz fechou contrato de US$ 175 milhões com a Petrobras para reformar o navio-plataforma (FPSO) P-71. Projetada inicialmente para o campo de Tupi, a unidade será modificada para atender o campo de Itapu — ambos na Bacia de Santos (SP). Com 316 metros de comprimento, o FPSO P-71 tem capacidade para movimentar 150 mil barris de petróleo por dia. A reforma deve ser concluída no último trimestre de 2022. (Tribuna)
Guhan Thangavelu, presidente do EJA: "Este projeto oferece uma oportunidade de mostrar as capacidades do EJA para realizar projetos de engenharia complexos e de grande escala, com adaptação rápida de design e layout submarino superior", enalteceu.
Refis. O governo estadual espera conseguir aprovar na próxima segunda-feira (05) o projeto de lei que cria um novo Programa de Parcelamento de Débitos Fiscais para as empresas capixabas. O texto vem sendo analisado pelos deputados da Assembleia Legislativa. Pela proposta, as dívidas referentes ao ICMS poderão ser pagas em 60 parcelas, com redução de até 100% das multas. (Coluna Data Business, Folha Business)
Resíduos. A empresa capixaba UreSama vai investir cerca de R$ 3,5 milhões em uma usina de reciclagem de entulhos em São Mateus. Será a primeira cidade do interior do Estado a ter uma usina para reaproveitamento de resíduos sólidos da construção civil. As obras serão iniciadas neste mês e o início das operações está previsto para fevereiro do ano que vem. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Proteção. O governo federal negocia com o Congresso uma mudança nas medidas provisórias que instituíram regras trabalhistas mais flexíveis no país e permitiram a redução de salário e de jornada de trabalho durante a pandemia. A ideia é inserir um gatilho permanente para acionamento do BEm nos momentos de crise, sem que seja necessário acionar o Legislativo novamente. (Folha Vitória)
Marco. O governo prepara também um pacote de atualizações à legislação trabalhista, na figura de um novo marco legal. O objetivo será enxugar normas infralegais de segurança do trabalho, excluir portarias obsoletas e simplificar as regras. (Folha Vitória)
Trabalho. A taxa de desemprego no país ficou em 14,7% no trimestre encerrado em abril. São 14,8 milhões de desempregados, segundo o IBGE, um recorde para a série histórica da Pnad Contínua. Entre fevereiro e abril do ano passado, a taxa estava em 12,6%. Economistas avaliam que a melhora do mercado de trabalho depende da recuperação do setor de serviços, o principal empregador do país. (Gazeta)
Folha Business
Água. A crise hídrica pode agravar o desempenho do agronegócio no país. Alguns setores devem ser menos afetados, como a soja, que teve sua colheita concluída e, por isso, corre menos riscos. Especialistas preveem uma expansão menor do PIB da agricultura neste ano, que era esperado em 3%. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Saúde. A queda do número de mortes e a redução da taxa de ocupação de leitos de UTI não devem afetar o desempenho do setor de saúde na Bolsa. No ano passado, novos IPOs marcaram a entrada de algumas redes no mercado de capitais. No curto prazo, a dinâmica do setor deve persistir. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Finanças. Ao longo de 2020, o dólar comercial saltou de uma cotação de R$ 4,02 para R$ 5,19. Ou seja, em 12 meses, houve uma valorização de cerca de 29%. Hoje, ele ainda está no patamar de R$ 5,00. Isso significa que, em momentos de crise, uma das melhores maneiras de proteger seus investimentos é aplicando em moedas fortes, como o dólar. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Imóveis. O mercado imobiliário segue com boas perspectivas para 2021. O PIB da indústria de construção deve crescer 2,5%, na estimativa da CBIC, contrastando com a queda de 7% registrada no ano passado. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Entrevista. O programa Mundo Business do último domingo conversou com Paulo César Sarria, fundador do Atacado São Paulo. Iniciada como uma lojinha em Cariacica no final da década de 70, a empresa hoje possui filial no Rio de Janeiro e conta com um centro de distribuição que opera 24 horas por dia. A coluna de hoje traz um resumo dessa trajetória. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 15 mortes e 1.101 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 11.479 óbitos e 517.985 registros da doença. (ES 360)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 57,84% no Espírito Santo. (Painel Covid-19)
Saldo. O mês de junho somou 681 óbitos, uma redução de 46,5% em relação a maio. Havia três meses que o Estado não concluía um mês com menos de mil mortes. (Gazeta)
Política
Impeachment. Parlamentares de diferentes espectros do campo ideológico protocolaram ontem um "superpedido" de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. O texto aponta 23 supostos crimes, listados nos mais de 100 pedidos apresentados anteriormente. (Folha Vitória)
Resposta. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, não pretende analisar o documento ainda. "O que houve nesse superpedido? Uma compilação de tudo o que já existia nos outros e esses depoimentos, quem tem que apurar é a CPI. É para isso que ela existe. Então, ao final dela a gente se posiciona", adiantou. (Folha Vitória)
Investigação. A maioria da bancada capixaba em Brasília defende que a apuração das denúncias de propina em contratos de compra de vacinas seja feita com cautela. Dos nove deputados que responderam à reportagem, sete preferem aguardar os desdobramentos do caso. (Gazeta)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma