Juros baixos ampliam vendas e imóveis valorizam quase 8% em Vila Velha
Resumo dos jornais desta sexta-feira (16)
Imóveis. A Caixa Econômica Federal divulgou que sua carteira de crédito imobiliário alcançou o patamar de R$ 500 bilhões, registrando crescimento de 13,3% desde janeiro de 2019 em todo o país. No Espírito Santo, o Banestes, outro grande operador da modalidade, teve crescimento de 9,9% na carteira nos últimos 12 meses e viu o número de contratos crescer 13%. (Gazeta)
Alta. Com a queda dos juros e o crescimento da demanda, os preços começaram a subir. Os valores de imóveis residenciais usados tiveram a maior alta mensal em seis anos no país, segundo pesquisa do Índice FipeZap. Em Vitória, as moradias acumulam alta de 4,09% nos últimos 12 meses, segundo o FipeZap. Vila Velha teve o maior aumento entre as 50 cidades pesquisadas, com alta de 7,96% em 12 meses. (Gazeta)
Vitória. A Justiça Federal no Espírito Santo concedeu uma decisão inédita sobre a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), uma espécie de royalty pago pelas mineradoras à União. A juíza Cristiane Conde Chmatalik, da 6ª Vara Federal de Vitória, entendeu que essa compensação não deve entrar na base de cálculo do PIS/Cofins. A decisão, proferida no último dia 6 de outubro, foi em favor da fabricante de bebidas Refrigerantes Coroa, que também faz exploração de água mineral e comercializa a marca Campinho. Com o entendimento, a juíza determinou que a CFEM seja excluída da base de cálculo do PIS e da Cofins e que os valores que foram pagos a mais pela indústria nos últimos cinco anos sejam ressarcidos. (Gazeta)
Derrota. A Justiça Federal decidiu manter a cobrança de multas aplicadas pela Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural (ANP) à Petrobras. Em um dos casos, a empresa pedia suspensão de multas que somam R$ 6 milhões referentes a infrações cometidas na produção do campo terrestre de Fazenda Santa Luzia, localizado em Linhares. Em outubro de 2014, a ANP autuou a empresa pela queima de gás natural em quantidade superior ao previsto no Programa Anual de Produção. (Gazeta)
Mudança. O Banestes tem um novo economista-chefe: o professor Antonio Marcus Machado assumiu a função no lugar de Eduarda La Rocque, que voltou ao Rio de Janeiro. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Otimismo. Mais de 50% dos pequenos negócios acreditam que vão sair da pandemia maiores, revela estudo do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV). No Espírito Santo, são cerca de 200 mil micro e pequenas empresas. De 2006 a 2019, as MPE criaram aproximadamente 13,5 milhões de vagas de trabalho no país. (Coluna Angelo Passos, Gazeta)
Inovação. A insurtech capixaba Coover, startup que atua no mercado de seguros, foi selecionada pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) para operar um serviço de seguros inovador em um ambiente ainda sem regulação. Essa modalidade de atuação, conhecida como Sandbox Regulatório, permitirá que a Coover ofereça serviços que as seguradoras tradicionais não possuem. A principal proposta da insurtech é tornar os seguros mais eficientes, transparentes e acessíveis por meio da formação de grupos de pessoas. Os itens segurados vão de celulares a bichos de estimação. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou cinco mortes e 871 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 3.694 óbitos e 142.419 registros da doença. Até o momento, 131.426 pacientes estão curados. (Tribuna)
UTI. A taxa de ocupação nos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 72,18% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 417 permanecem com uso exclusivo para a doença. (Painel Covid-19)
Vacina. Secretários estaduais enviaram carta ao Ministério da Saúde pedindo que o governo federal adquira doses da Coronavac, vacina chinesa que pode ficar pronta em dezembro. O Ministério promete iniciar uma campanha de vacinação em janeiro de 2021, utilizando doses da AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, da Inglaterra. (Tribuna)
Educação. Mais 63 escolas particulares devem retomar as aulas presenciais na próxima segunda-feira. (Tribuna)
Política
Imposto. O ministro da Economia, Paulo Guedes, assumiu ontem pela primeira vez que a criação de um novo imposto nos moldes da antiga CPMF pode não acontecer. "Esse imposto só entraria se fosse para desonerar (a folha). Talvez nem precise, talvez eu desista dele", falou à CNN Brasil. (Tribuna)
Ajuste. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que acha impossível aprovar o Orçamento de 2021 antes de votar a PEC Emergencial, que cria mecanismos de ajuste fiscal nas contas públicas. (Folha Vitória)
Aliás, Maia descartou a possibilidade de votar a reforma administrativa ainda em 2020, considerando os prazos regimentais, mas revelou que uma comissão especial começará a trabalhar no texto nos próximos dias. As prioridades da Câmara, segundo o parlamentar, são a votação da reforma tributária, a modernização da lei cambial e da navegação por cabotagem. (Folha Vitória)
Lista. Após o governo do Espírito Santo gastar R$ 40 milhões na compra de combustível para empresas de transporte coletivo, uma entidade que representa auditores fiscais, consultores do tesouro e auditores de controle externo pediu a lista das empresas que receberam auxílio do Estado em 2020. (ES 360)
Em Vila Velha, os candidatos a prefeito já somam R$ 804 mil em recursos para campanha. Coronel Wagner, do PL, é quem mais arrecadou, com R$ 400 mil da executiva nacional do partido. (Coluna Plenário, Tribuna)
Curiosidade. O prefeito de Colatina, Sérgio Meneguelli, famoso nas redes sociais, tem recebido convites para percorrer o país e emprestar seu prestígio a aliados. Desde que começou a campanha, o "prefeito pop star" já esteve em Búzios (RJ), Alcobaça (BA) e Santa Maria do Pará, a 113 quilômetros de Belém. Na sequência, visitará Recife (PE) e Campo Largo (PR). (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma