Leilão de energia prevê investimentos de R$ 2,6 bilhões
Resumo dos jornais desta segunda-feira (03)
Energia. O leilão de transmissão de energia promovido pela Aneel terminou com todos os lotes vendidos e um deságio médio de 50,97%. Os investimentos contratados serão de R$ 15,3 bilhões para a construção de 6,2 mil quilômetros de linhas de transmissão e subestações em sete estados — incluindo o Espírito Santo. (Valor Econômico)
Linha. O lote 5, que tratava sobre uma linha de transmissão entre Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, foi arrematado pelo consórcio Engie Brasil Transmissão com deságio de 42,8%. A empresa deverá realizar R$ 2,68 bilhões em investimentos, gerando 2.400 empregos. (Valor Econômico)
Detalhamento. As obras vão ligar as subestações capixabas de Viana e João Neiva às subestações de Medeiros Neto, Poções e Morro do Chapéu, na Bahia. O linhão vai cortar 19 municípios no Espírito Santo, cinco em Minas Gerais e 34 na Bahia. (Gazeta)
FOLHA BUSINESS
Agro. O mercado financeiro deve financiar R$ 750 bilhões para o agronegócio nos próximos dez anos. A projeção foi feita pelo diretor de agro da Suno, Octaciano Neto, durante a primeira edição do Encontro Agro Business Londrina. O evento reuniu lideranças do setor para debater tendências e tecnologias. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Alternativa. As lideranças avaliam que o mercado de capitais será um impulsionador do agronegócio no Brasil, a exemplo do que vem ocorrendo em todo o mundo — empresas como Nutrien e John Deere se tornaram potências globais graças ao financiamento privado. No Brasil, Suzano e Klabin são os casos mais notáveis de crescimento via mercado de capitais. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Ampliação. A produção de coco no Espírito Santo cresceu 9,5% no primeiro trimestre deste ano. Uma das empresas que está aproveitando o bom momento é a 4 Estações, localizada em Sooretama. Com um investimento de R$ 9 milhões, a indústria de bebidas adquiriu novos equipamentos e planeja vender para mais estados e exportar o produto para três continentes. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Inovação. A capixaba Benetech, criadora de uma tecnologia para controle de poeira e manuseio de material a granel, se prepara para acessar os mercados de Chile, Peru e Estados Unidos. A empresa vai dobrar a capacidade da fábrica localizada no Civit, na Serra. O Greencarpet, seu produto pioneiro, reduz a dispersão de partículas no ar em até 90%. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Por falar em inovação, foi divulgada hoje a lista de startups selecionadas para a nova temporada do reality show Espírito Startups. Serão nove empresas disputando um prêmio de R$ 500 mil, a saber: Auati, ByPantry, Converta, Lauduz, MedAssist, Nano Smart, RefilMe, Takeat e Wibag. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Fechou. Em recuperação judicial desde 2018, a Livraria Saraiva, localizada no Shopping Vila Velha, anunciou que vai fechar as portas. A loja era a única ainda em funcionamento no Espírito Santo. (Folha Vitória)
BRASIL
Taxação. O governo federal criou novas regras para compras internacionais realizadas pela internet em plataformas como Aliexpress, Shein e Shopee. O Ministério da Fazenda manteve a isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50 destinadas a pessoas físicas. O que muda é a extensão do benefício para remessas enviadas de uma pessoa jurídica para uma pessoa física. (Folha)
Mas há uma condição: a empresa de comércio eletrônico, nacional ou estrangeira, precisa fazer parte do Programa Remessa Conforme, da Receita Federal. (Folha)
A medida passa a valer no dia 1º de agosto. Para ser beneficiada, a empresa precisa também recolher impostos estaduais incidentes sobre a importação. O vendedor que aderir ao programa é obrigado a informar ao consumidor a procedência dos produtos e o valor total da mercadoria com a inclusão dos tributos. (Folha)
Críticas. As empresas nacionais de varejo ficaram insatisfeitas com as regras criadas pelo governo federal. (Globo)
Para especialistas, a fiscalização das vendas feitas pelas plataformas de e-commerce pela Receita Federal será fundamental para que o programa Remessa Conforme dê certo. (Globo)
Aquecimento. As vendas de veículos no país subiram 7,4% em junho, em comparação com o mês anterior. Ao todo, foram comercializadas 189,5 mil unidades, de acordo com o Renavam. (Globo)
O aumento foi puxado pelo segmento de carros de passeio, que somou mais de 142 mil veículos licenciados, alta de 11,4%. O desempenho foi impulsionado pelo programa de descontos do governo federal. (Globo)
Aliás, o governo publicou na última sexta-feira, uma medida provisória que amplia em mais de R$ 300 milhões o programa de desconto para carros populares. (Globo)
Combustível. Desde sábado, o preço médio da gasolina para as distribuidoras está mais barato. A Petrobras concedeu uma redução de R$ 0,14 por litro. Isso representa uma baixa de 5,3%. Vale ressaltar que, na última quinta-feira, os impostos federais sobre o combustível voltaram a ser cobrados integralmente. (Folha)
Desemprego. A taxa de desocupação no Brasil recuou no trimestre encerrado em maio e chegou a 8,3%, segundo o IBGE. Essa é a menor taxa para o período desde 2015. A queda está relacionada ao menor número de pessoas buscando emprego. (Folha)
Dívida. Em maio, a dívida bruta do Brasil chegou ao equivalente a 73,63% do PIB, fechando o mês em R$ 7,6 trilhões, segundo o Banco Central. O valor corresponde a um aumento de 0,7 ponto porcentual em relação a abril. Esse é o maior nível desde novembro de 2022, quando a dívida era equivalente ao PIB em 74,17%. (Globo)
POLÍTICA
Prioridades. A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados cancelou as reuniões de comissões previstas para a semana. O presidente da Casa, Arthur Lira, quer priorizar a votação do projeto que retoma o voto de qualidade do Carf, o novo arcabouço fiscal, a reforma tributária, além do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). (Estadão)
Ontem, Lira esteve reunido com líderes partidários. O encontro costuma acontecer às terças-feiras e define os projetos a serem pautados em plenário. (Valor)
Tributária. A Abras afirma que a reforma tributária pode onerar a cesta básica em 60%, considerando a média nacional, caso o governo adote uma alíquota de 12,5% para produtos da cesta básica. Representantes da entidade se reuniram no sábado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário Extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy. (Estadão)
ICMS. O governo federal encaminhou ao Congresso um projeto de lei complementar para compensar os Estados pelas perdas com a arrecadação de ICMS. O valor total de compensação, fechado ainda no fim de março, chega a R$ 26,9 bilhões. (Estadão)
Piso. O STF decidiu liberar o pagamento do piso da enfermagem para servidores do setor público. A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, Luís Roberto Barroso, para estabelecer que o piso deve ser pago por estados, Distrito Federal, municípios e autarquias somente nos limites dos recursos repassados pela União. (Globo)
Bloco. Após 13 anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltará a assumir a liderança do Mercosul. Ele assume a presidência do bloco em meio a tensões com a União Europeia. (Folha)
Reparação. Governo federal, governo estadual, autoridades municipais, Vale e Samarco tentam novamente amanhã, em Brasília, chegar a um acordo sobre a compensação das regiões impactadas pelo rompimento da barragem de Mariana. No horizonte, uma perspectiva de até R$ 70 bilhões para Espírito Santo e Minas Gerais. (Tribuna)
STJ. Dois desembargadores do Espírito Santo são candidatos a duas vagas no Superior Tribunal de Justiça: Pedro Valls Feu Rosa e Samuel Meira Brasil Junior figuram na lista de 59 magistrados de todo o país. A lista com quatro nomes, a ser enviada ao presidente Lula, será definida no dia 23 de agosto. (Tribuna)
Outro capixaba na disputa por uma vaga no STJ é o advogado Luiz Cláudio Allemand, que já avançou para a lista sêxtupla dos indicados ao quinto constitucional. A lista tríplice também será conhecida no dia 23. (Tribuna)
Saída. O secretário de Estado da Fazenda, Marcelo Altoé, pediu exoneração do cargo para se dedicar ao tratamento de saúde do filho caçula, de 11 anos, que está em São Paulo. Altoé, que continuará colaborando com a equipe em meio às discussões sobre a reforma tributária, será substituído por Benício Costa, auditor fiscal e atual subsecretário de Estado da Receita. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma