Captação. A Let’s, empresa da VIX Logística especializada em gestão e terceirização de frotas, se movimentou para captar dinheiro no mercado de capitais. A empresa pediu o registro de categoria B na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), buscando novas formas de conseguir um aporte de capital intensivo para acelerar seu crescimento. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Estratégia. A controladora da Let’s, a VIX, realiza esse tipo de operação desde 2019 e tem quase R$ 1,7 bilhão de emissões de debêntures ativas no mercado. No primeiro semestre deste ano, o faturamento da Let’s dobrou com a aquisição da EBEC, chegando a R$ 353 milhões. No mesmo período, a receita da controladora chegou a R$ 1,53 bilhão. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Crescimento. Dentro do guarda-chuva da VIX, que também tem verticais de logística dedicada e o app V1, a terceirização de frotas é uma das que mais crescem. Enquanto os serviços de logística dedicada, mais tradicionais, avançam na ordem de 15% ao ano, a gestão de frotas avança a uma média de 30% anualmente. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
FOLHA BUSINESS
Qualidade. O Espírito Santo tem 59 produtores de café entre os 180 selecionados para o Coffee of the Year. As amostras de café foram divididas em duas categorias distintas: arábica e canéfora. Na categoria arábica, compõem a lista 35 produtores capixabas, vindos de 11 municípios; na canéfora, 24 dos 30 produtores selecionados são de 8 cidades capixabas. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Por falar em café, os apreciadores da bebida terão a oportunidade de conhecer produtores e aprender sobre o processo com especialistas. Começou ontem no Shopping Vitória a Semana Nacional do Café, mais conhecida como CoffeES. A entrada é gratuita. (Folha Vitória)
Parceria. O Bandes e o BNDES assinaram ontem, em Brasília, um acordo de cooperação técnica para estruturação de projetos. O objetivo da parceria é dar celeridade aos processos de concessões, privatizações e parcerias público-privadas no Espírito Santo. (Gazeta)
Rodovia. A Assembleia Legislativa aprovou o projeto que autoriza a Ceturb a assumir a gestão temporária da Terceira Ponte, da Ciclovia da Vida e da Rodovia do Sol. O trecho urbano da Rodovia, no entanto, será transferido por meio de convênio para a administração direta da Prefeitura de Vila Velha. (ES 360)
Pedágio. Os deputados rejeitaram uma emenda que tentava a gratuidade dos pedágios enquanto a gestão da via estivesse com o poder público. (ES 360)
Inauguração. O Banco do Nordeste inaugura hoje, em Colatina, a Superintendência Regional do banco no Espírito Santo. A sede regional atenderá os 28 municípios capixabas na área da Sudene. O presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, virá para a inauguração. (Tribuna)
BRASIL
Consumo. A intenção de consumo das famílias brasileiras cresceu 0,3% em outubro, segundo a CNC. O indicador atingiu os 104,2 pontos. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, a expansão foi mais intensa, de 19,7%. (Valor)
Para a entidade, o resultado indica um “consumo moderado” do brasileiro, às vésperas de duas datas importantes de compra para o varejo: Black Friday e Natal. (Valor)
Queda. O estoque da Dívida Pública Federal caiu 3,02% em setembro e fechou o mês em R$ 6,075 trilhões, segundo o Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 6,265 trilhões. (InfoMoney)
Petróleo. O Brasil voltou a registrar alta na produção de petróleo e gás natural em setembro. O destaque foi o pré-sal, que teve a terceira maior participação do ano no total produzido, de 77,04%. Os dados são da ANP. (InfoMoney)
Mea culpa. Tentando conter a desvalorização de ações da Petrobras, após propor mudanças em seu estatuto, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, admitiu que a empresa poderia ter comunicado melhor as propostas que revisam as regras de indicação de diretores e conselheiros. (Globo)
Bolsa. O Ibovespa voltou a registrar queda ontem, de 0,82%, fechando a sessão aos 112.829,97 pontos. O índice foi puxado pelo cenário exterior, com o crescimento do sentimento de aversão ao risco. Já o dólar encerrou o dia com alta de 0,16%, cotado a R$ 5,002. (InfoMoney)
INTERNACIONAL
Veto. O Conselho de Segurança da ONU rejeitou as resoluções propostas por Estados Unidos e Rússia sobre a guerra entre Israel e Hamas. O texto norte-americano foi reprovado porque Rússia e China, que têm poder de veto, foram contra a proposta. A resolução russa, por sua vez, foi vetada pelos Estados Unidos. (Poder 360)
Diante do impasse, a ONU encerra mais uma semana sem a aprovação diplomática de um cessar-fogo ou de "pausas humanitárias", como propostas pelos Estados Unidos. (Poder 360)
Controvérsia. O secretário-geral da ONU, António Guterres, causou polêmica ao afirmar que os ataques do Hamas a Israel "não aconteceram sem contexto". O governo israelense pediu sua renúncia ao cargo e suspendeu os vistos de entrada de integrantes da ONU no país. (Poder 360)
Apoio. O governo brasileiro, por meio do perfil oficial do Itamaraty, manifestou apoio a Guterres. O secretário-geral classificou a polêmica como um erro de interpretação de suas falas. (Poder 360)
POLÍTICA
Super-ricos. A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei que estabelece a taxação dos chamados fundos exclusivos e offshore. Foram 323 votos a favor e 119 contrários, além de uma abstenção. O plenário ainda irá analisar oito destaques que podem modificar o texto. (Globo)
A votação da matéria em plenário aconteceu após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitir a presidente da Caixa, Rita Serrano, e indicar um nome próximo ao presidente da Câmara, Arthur Lira. (Folha)
Antes, o relator do projeto, deputado Pedro Paulo, anunciou as últimas mudanças no texto. Os fundos no exterior e exclusivos terão alíquota padrão de 15%, mas os fundos exclusivos ainda terão uma alíquota de 20% para investimentos com prazo menor que um ano. (Globo)
Já o rendimento acumulado nos dois fundos terá uma alíquota de 8% até 31 de dezembro — um incentivo para que haja a regularização. O montante a ser pago poderá ser parcelado em até 24 meses. Quem perder esse prazo terá que pagar a alíquota normal de 15%. (Globo)
Desoneração. O Senado Federal aprovou o projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia. A proposta estende o benefício fiscal para 31 de dezembro de 2027. A proposta segue agora para sanção presidencial. (Valor)
A prorrogação da desoneração da folha para os 17 setores econômicos representa uma redução de R$ 9,4 bilhões no pagamento de tributos dessas empresas. O projeto também prevê benefícios para municípios brasileiros. O governo federal é contra a proposta. (Folha)
Ainda no Senado, a Comissão de Desenvolvimento Regional aprovou um projeto que prorroga até 2028 os incentivos fiscais para empresas nas áreas de atuação da Sudam e do Sudene. A proposta também altera os critérios para que projetos possam ser beneficiados. O texto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos. (InfoMoney)
Tributária. O senador Eduardo Braga apresentou ontem o relatório da reforma tributária, que foi protocolada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Ao todo, ele apresentou 15 modificações em relação ao texto aprovado na Câmara dos Deputados: inclusão de novos setores em regime diferenciado, aumento do aporte do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) e a criação de dois tipos de cesta básica. (Estadão)
Alguns dos setores que foram incluídos no tratamento diferenciado no novo sistema de impostos são: agências de viagem, concessão de rodovias, missões diplomáticas, profissionais liberais, serviços de saneamento e telecomunicações. (Estadão)
Já a trava para o aumento da carga tributária institui um teto de referência, com base na média da arrecadação no período de 2012 a 2021. A alíquota de referência dos novos tributos que serão criados com a reforma será reduzida caso exceda esse teto de referência. (Estadão)
O FNDR, como adiantado pelo Ministério da Fazenda, terá um aporte extra de R$ 20 bilhões, chegando a R$ 60 bilhões ao ano. (Folha)
Vale ressaltar que, até o momento, nem o relator da reforma e nem a Fazenda apresentaram uma fonte de financiamento de longo prazo para o aporte no Fundo. (Estadão)
Os novos tipos de cesta básica serão: uma social, com imposto zerado, e uma estendida, com alíquota reduzida, como adiantado pelo relator esta semana. (Estadão)
Base. Os principais pontos da reforma tributária estão mantidos: extingue cinco tributos sobre o consumo (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) e cria pelo menos três novos: a CBS (contribuição federal sobre bens e serviços), o IBS (imposto estadual sobre bens e serviços) e o Imposto Seletivo. (Folha)
Expectativa. O governo federal trabalha para que a reforma tributária seja aprovada ainda em novembro no plenário do Senado e que passe por uma nova votação na Câmara ainda este ano. Como houve mudanças no projeto, o texto terá de retornar para a avaliação dos deputados. (Globo)
Visita. O ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estarão no Espírito Santo no dia 11 de novembro. O casal participará de evento organizado pelo PL Mulher. (Tribuna)
Eleição. A Associação dos Empresários da Serra definiu a diretoria que conduzirá a instituição no biênio 2023-2025. O empresário Fábio Saadi Junger foi eleito presidente, tendo Leonelle Lamas como primeira vice-presidente da história da instituição. A posse será no dia 07 de dezembro. (ES 360)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto, editor