Magazine Luiza investe R$ 2 milhões para implantar centro de distribuição em Viana; Mercado de galpões cresce 50% no ES
Resumo dos jornais desta quinta-feira (05)
Investimentos. A Magazine Luiza vai investir R$ 2 milhões para implantar um Centro de Distribuição no Espírito Santo. O empreendimento, que foi contemplado com redução de ICMS via Compete-ES, ficará localizado em Viana. A expectativa é gerar cerca de 45 empregos. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Com a novidade, a Magalu chega a 26 centros de distribuição no país. A empresa conta com a Malha Luiza, a Logbee e a GFL, somando 8.200 motoristas. O movimento de expansão dos investimentos em logística é reflexo da disputa pela entrega mais rápida travada por varejistas como Magalu, Mercado Livre, Americanas e Amazon. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Falando em logística, o mercado de galpões no Espírito Santo registrou expansão de 50%. Em termos de investimento, isso significa um aporte de R$ 1,3 bilhão, segundo o Sincades. Ao todo, o Estado já conta com 2 milhões de metros quadrados de galpões prontos e a expectativa é que, até o final de 2022, mais 1 milhão de metros quadrados sejam entregues. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Motivos. A localização do Estado e os incentivos tributários que recentemente foram renovados até 2032 estão entre os motivos que fizeram esse mercado crescer. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Em tempo: o setor atacadista do Espírito Santo possui 1,8 mil empresas, fatura R$ 100 bilhões por ano, emprega 50 mil pessoas e cresce, em média, 10% ao ano. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Ainda falando de logística: em 2010, de cada 100 toneladas de milho exportados pelo Brasil, 12,2 toneladas eram movimentadas por portos capixabas. No ano passado, de cada 100 toneladas, 1,5 tonelada saiu por aqui. Um encolhimento de 87,7%. O que explica isso? Para a Findes, a chave está na falta de investimentos em infraestrutura, especialmente no apagão da Ferrovia Centro-Atlântica. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Folha Business
Agro. As primeiras colheitas da safra deste ano, ocorridas no Paraná e em Mato Grosso do Sul, dão o sinal dos desafios que os produtores enfrentarão. Além dos fatores externos que encarecem insumos, o clima segue sendo um desafio. Especialistas do setor esperam uma safra 14% menor em 2021. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Inovação. Startups dos setores de petróleo e gás, logística e plataformas de inovação são as mais cotadas para receber aportes do Fundo de Investimentos em Participações do governo do Espírito Santo, lançado oficialmente no último dia 28. O objetivo é desenvolver empresas capixabas ou atrair empreendedores de fora que aceitem gerar riqueza no Estado. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Projeção. O Funses conta com R$ 250 milhões em caixa e pretende acelerar até 500 empresas em cinco anos. Serão aproximadamente 100 empresas ao longo de todos os estágios da jornada de desenvolvimento. A expectativa é que 100 mil empregos sejam gerados. (Tribuna)
Por falar em inovação, a Milanez & Milaneze, em parceria com o Vitória Stone Fair, Sebrae e a Base27, realiza a primeira edição da Maratona de Ideias do Setor de Rochas Ornamentais do Brasil - Ideastone, de 27 a 29 de maio. A iniciativa irá premiar com até R$ 5 mil reais, além de participações em mentorias e consultorias, as ideias mais inovadoras para solucionar os principais desafios do setor. (ES360)
De Olho. Duas operadoras de saúde demonstraram interesse no hospital previsto no projeto imobiliário do Aeroporto de Vitória. Elas já atuam no Espírito Santo e iniciaram os diálogos acerca do projeto com a Zurich Airport. Os nomes ainda são mantidos sob sigilo. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Juros. O Copom do Banco Central elevou a Selic de 11,75% para 12,75% ao ano. Esse é o 10º aumento seguido e o mais longo ciclo de aperto monetário ininterrupto da história do comitê. Além disso, esse também é o maior patamar da taxa básica de juros desde fevereiro de 2017. (Folha Vitória)
E não para por aí: o choque de juros que se iniciou no Brasil em março de 2021 é o mais forte desde 1999, quando o Banco Central elevou a Selic em 20 pontos percentuais de uma só vez. (Folha Vitória)
Com o novo aumento da Selic, o Brasil voltou a ter a maior taxa de juro real do mundo, em uma lista com 40 economias, segundo o MoneYou e da Infinity Asset Management. O juro real brasileiro está agora em 6,69% ao ano. (Folha Vitória)
Mais uma vez. O Copom não descarta fazer um novo movimento de alta, dessa vez em menor escala, na reunião de junho. (Folha Vitória)
De novo. A gasolina subiu pela segunda semana seguida e atingiu o valor mais alto registrado pela ANP. O valor médio no país está em R$ 7,28, mas no Espírito Santo, o combustível já pode ser encontrado a quase R$ 8 em postos de Cachoeiro de Itapemirim. (Folha Vitória)
Queda. O dólar registrou baixa de 1,26%, sendo negociado a R$ 4,9000, após atingir a máxima de R$ 5,0356. (Globo)
Alta. Já o Ibovespa, principal índice da B3, subiu 1,70%, chegando aos 108.344 pontos. (Globo)
Lucro. A Suzano conseguiu reverter o prejuízo reportado nos três primeiros meses de 2021 para um lucro líquido de R$ 10,306 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Em relação ao último trimestre de 2021, o lucro líquido avançou 347%. (Folha Vitória)
ITA. A Anac revogou definitivamente o Certificado de Operador Aéreo (COA) da ITA Transportes Aéreos. Com isso, a empresa não pode mais explorar serviços de transporte aéreo regular no país. Se quiser voltar a voar, terá de passar por todo o processo de certificação, que envolve altos custos e dura aproximadamente seis meses. A portaria deve ser publicada hoje no Diário Oficial da União. (Coluna Capital, Globo)
Decisão. A empresa ainda terá de pagar uma multa de R$ 3 milhões, conforme decisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A deliberação se deu pela falha na prestação de serviço ao consumidor, com a suspensão de voos e falta de assistência. A Secretaria informou que a empresa não cumpriu o Código de Defesa do Consumidor ao deixar de informar a situação da companhia aos seus clientes. Além disso, o órgão constatou que não foram cumpridas as regras de cancelamentos estipuladas pela Anac. (Folha Vitória)
Política
Pacote. O governo federal anunciou um pacote de medidas para estimular a geração de empregos para mulheres e jovens. A iniciativa prevê a liberação de recursos da conta vinculada ao FGTS para o pagamento de creche e flexibiliza a jornada de trabalho para mulheres que acabaram de ter filhos, com período parcial e compensação por banco de horas. Haverá também a possibilidade de suspensão do contrato de trabalho (lay-off) para a realização de cursos, com pagamento de bolsa pelo FAT. (Globo)
Alerta. Representantes do Conselho Curador do FGTS veem com apreensão a nova liberação de retirada para pagamento de creches. O temor é que o colegiado não consiga segurar a pressão do Congresso pela criação de novas modalidades. O governo federal tem ampliado o uso do Fundo para saques emergenciais, com o objetivo de reativar a economia. Isso tem gerado críticas do setor da construção civil, que teme pela redução da principal fonte de financiamento da habitação. (Globo)
Mudanças. A medida provisória também aumenta o prazo dos contratos do Programa Jovem Aprendiz, passando de dois para três anos. Em algumas situações específicas, os contratos poderão chegar a quatro anos de duração. (Folha Vitória)
Em tempo: Bolsonaro assinou decreto criando o Projeto Nacional de Incentivo à Contratação de Aprendizes, com 100 mil novas vagas para a categoria. O objetivo é facilitar a inserção desses jovens no mercado de trabalho. (Folha Vitória)
Auxílio. O Senado aprovou a medida provisória que garante o pagamento mínimo de R$ 400 mensais para beneficiários do Auxílio Brasil. O relator da MP, senador Roberto Rocha, rejeitou as emendas apresentadas para aumentar o valor do benefício. O texto segue para sanção presidencial. (Folha Vitória)
Simples. A Câmara dos Deputados começou a discutir uma ampliação da tabela do Simples Nacional. A expectativa do novo presidente da Comissão de Finanças e Tributação é aprovar o projeto na Casa até o fim do ano. O substitutivo muda de R$ 81 mil para R$ 137 mil o teto de faturamento para MEIs; de R$ 360 mil para R$ 847 mil o das microempresas; e de R$ 4,8 milhões para R$ 8,7 milhões o das empresas de Pequeno Porte. (Folha)
Refis. A Câmara dos Deputados mudou a estratégia para aprovar o Refis de médias e grandes empresas no Congresso. A ideia agora é incluir a medida na reforma do Imposto de Renda que tramita no Senado. (Estadão)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma