Maior montadora da China vai instalar concessionária no ES; Desemprego no país é o menor desde 2015
Resumo dos jornais desta quinta-feira (1º)
Investimento. O Grupo Líder fechou parceria com a Great Wall Motors (GWM), maior montadora privada da China, e irá vender os carros da empresa no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. Já no primeiro semestre de 2023, duas concessionárias serão inauguradas em Vitória e Niterói. Na sequência serão abertas unidades em Vila Velha, Cachoeiro de Itapemirim e Linhares, além de Macaé, Campos dos Goytacazes, Cabo Frio e Petrópolis. Serão investidos pelo menos R$ 40 milhões no projeto até 2025. (Gazeta)
Metas. A meta da GWM é chegar a 50 concessionárias em 2023. Até o final de 2024, serão mais de 130 pontos de venda. A intenção da gigante chinesa é focar no segmento de híbridos e híbridos plug-in. Além das vendas, a montadora também entrará no mercado de assinatura de veículos. (Gazeta)
Sugestão. A Prefeitura de Vitória sugeriu à Quadra Capital, concessionária responsável pela Codesa, que alguns galpões do porto da cidade sejam ocupados com atividades de cultura e entretenimento. Na visão do Executivo municipal, o local é adequado e seria uma importante alavanca para a retomada do Centro. (Gazeta)
A Quadra contratou estudos que vão apontar a melhor destinação para a estrutura. A ocupação cultural é avaliada positivamente, mas a empresa mira também o equilíbrio das contas. Vale ressaltar que os armazéns são tombados como patrimônio cultural do Estado. (Gazeta)
Folha Business
Renovação. A Rede Vitória de Comunicação anunciou mudanças na sua diretoria. Americo Buaiz Neto assumiu o cargo de vice-presidente do grupo, e o ex-CEO da Futura e ex-diretor da Apex Partners, Felipe Caroni, atuará como diretor-executivo. Americo Buaiz Filho se manteve como presidente na nova composição. A coluna de hoje traz uma entrevista com Buaiz Neto sobre as mudanças. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Impacto. As chuvas do fim de novembro afetaram os municípios capixabas, deixaram mais de 700 pessoas desalojadas e causaram a interdição da BR 101. A coluna de hoje conversou com o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado, Jorge Luis Rodrigues, sobre o impacto para os produtores rurais. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa registrou alta de 1,42%, fechando a sessão aos 112.486 pontos. O principal índice da B3 acompanhou o movimento visto nos EUA, após o Fed sinalizar uma possível desaceleração na alta dos juros. (Globo)
Apesar do resultado de ontem, no acumulado do mês, o índice caiu 3,06%, pressionado pela piora na percepção fiscal em meio à transição de governo. (Globo)
O dólar caiu 1,63%, negociado a R$ 5,20. (Globo)
PIB. A economia brasileira deve crescer 0,6% no terceiro trimestre, segundo estimativa da agência Bloomberg. Com esse resultado, a expectativa é que o PIB nacional finalmente supere o patamar anterior à recessão de 2014 a 2016. (Globo)
Superávit. O setor público consolidado apresentou superávit primário de R$ 27,095 bilhões em outubro. No ano, o país acumula resultado positivo de R$ 157,896 bilhões, o equivalente a 1,98% do PIB. (Folha Vitória)
Desemprego. O Brasil totalizou 36,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada e apenas 9,022 milhões de desempregados no trimestre terminado em outubro. Os dados são da Pnad Contínua do IBGE. Com os números, a taxa de desemprego caiu de 9,1% para 8,3%. (Folha Vitória)
É o menor nível de desemprego desde 2015. (G1)
Já a informalidade alcançou 38,964 milhões de brasileiros entre agosto e outubro. Na comparação com o trimestre anterior, houve uma redução de 329 mil trabalhadores informais, chegando a 39,1% da população ocupada. (Folha Vitória)
Projeção. A Petrobras deve investir US$ 78 bilhões entre 2023 e 2027, uma alta de 15% em relação ao plano anterior. No novo ciclo, a estatal manteve foco na área de Exploração e Produção, que ficará com 82% dos investimentos. O pré-sal continua como prioridade, representando 67% dos recursos de exploração. (Folha Vitória)
Política
Transição. O novo governo deve propor um novo arcabouço fiscal e uma reforma tributária no ano que vem, afirmou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, cotado para o Ministério da Fazenda. (Folha)
Por falar no Ministério, o vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição, Geraldo Alckmin, afirmou que Lula não tem pressa para definir o novo comandante da Pasta. (Folha Vitória)
Orçamento. A Comissão Mista de Orçamento aprovou o relatório preliminar do projeto de lei orçamentária de 2023. No texto, o relator Marcelo Castro propôs um corte de 1,3% nas despesas do governo para pagar emendas. (Folha Vitória)
Aliás, o Congresso deixou uma brecha aberta para aumentar o Orçamento de 2023 antes mesmo de aprovar a PEC da Transição. O parecer preliminar autoriza a ampliação de despesas mirando propostas ainda em tramitação. (Folha Vitória)
Na prática, mesmo sem um acordo político, os parlamentares poderão aprovar o aumento do Bolsa Família e de outras despesas condicionadas, aguardando a aprovação da PEC para sua execução. (Folha Vitória)
Pedido. O Ministério Público pediu que o TCU investigue a diretoria da Caixa Econômica Federal pela mudança de critério na concessão de crédito a beneficiários do Auxílio Brasil. Embora tenha liberado cerca de R$ 6 bilhões, a Caixa limitou as linhas de crédito depois das eleições. (Globo)
Aliás, a área técnica do TCU identificou indícios de pagamentos irregulares no auxílio para taxistas e caminhoneiros autônomos. (Globo)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma