MedSênior investe R$ 43 milhões em expansão nacional; Governo estadual e setor privado vão construir plano de desenvolvimento
Resumo dos jornais desta quinta-feira (16)
Expansão. A capixaba MedSênior vai concluir um investimento de R$ 43 milhões até julho deste ano. Novas unidades serão entregues, consolidando o projeto de crescimento da empresa em nível nacional. Atualmente, o plano está presente em sete estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. (Gazeta)
Obras. Além do Pronto Atendimento de Brasília, com atendimento 24 horas e área de 3.620 metros quadrados, serão abertas novas unidades em Taguatinga (DF), Barra da Tijuca (RJ) e Botafogo (RJ). (Gazeta)
Crescimento. Os investimentos acompanham o ritmo da empresa: a MedSênior cresceu, em média, 40% ao ano. Com 100 mil vidas cadastradas hoje, a meta é chegar a um milhão até 2030. (Gazeta)
Desenvolvimento. Governo estadual e Fórum de Entidades e Federações (FEF) firmaram parceria para construir um plano de desenvolvimento para o Espírito Santo. Inicialmente, o trabalho está concentrado em três secretarias: Desenvolvimento, Agricultura e Meio Ambiente — algo semelhante está em discussão junto à Secretaria de Estado da Educação. (Gazeta)
Desafios. O trabalho mais adiantado é com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, chefiada pelo vice-governador Ricardo Ferraço. A proposta é contratar uma consultoria para mapear novos desafios de transformação digital, transição energética, inovação e diversificação econômica. (Gazeta)
Gargalos. Questões de infraestrutura, como as BRs 101 e 262, também entrarão no escopo do trabalho, que tem, ainda, a missão de apontar as potencialidades para o futuro do Espírito Santo. (Gazeta)
Avanço. Na Secretaria de Estado de Meio Ambiente, o objetivo é trazer boas práticas para análise de projetos e estabelecer uma agenda moderna sobre mudanças climáticas. Na Agricultura, um novo Plano Estratégico será elaborado. (Gazeta)
O FEF é composto por ES em Ação, Findes, Fecomércio, Fetransportes e Faes. (Gazeta)
Folha Business
Recorde. As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 20 bilhões no primeiro bimestre, um valor recorde. Em destaque, a venda de farelo e óleo de soja, carnes de frango e suína, milho e celulose. Os dados são do Ministério da Agricultura e Pecuária. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Valorização. Em fevereiro, houve redução de 12% no volume exportado, principalmente por conta do atraso na colheita de grãos. Em contrapartida, o preço dos itens subiu 7%, sustentando o recorde no bimestre. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa fechou em queda de 0,25%, aos 102.675 pontos. Na mínima do dia, afetado pela crise com o Credit Suisse, o indicador chegou a amargar um recuo de 2,17%. (Infomoney)
O dólar se valorizou frente ao Real: alta de 0,70%, comercializado a R$ 5,294. (Infomoney)
No mercado financeiro, 98% acreditam que a política econômica do governo Lula está na direção errada. É o que aponta um levantamento da Genial/Quaest feito com 82 executivos e economistas de fundos de investimentos de São Paulo e Rio de Janeiro. (O Globo)
Expectativas. A pesquisa revelou que 78% dos agentes do mercado acreditam que a economia brasileira vai piorar nos próximos 12 meses, contra apenas 6% de perspectivas otimistas. (O Globo)
Contraponto. O resultado contrasta com a opinião pública: em fevereiro, pesquisa também da Genial/Quaest apontou 62% de otimismo em relação à economia e 20% de pessimismo. (O Globo)
Ajuste. Os representantes dos fundos de investimento também se mostraram céticos em relação ao novo arcabouço fiscal: 90% discordam que a nova regra deixará a dívida sustentável. (O Globo)
Falando nisso: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estima que a nova regra de controle dos gastos públicos vai zerar o déficit público em 2024. Neste ano, o rombo pode ficar abaixo de R$ 100 bilhões. (O Globo)
Prazo. O presidente Lula já recebeu a proposta e se reunirá hoje com Haddad para discutir o arcabouço fiscal. A meta é anunciar as novas regras antes da viagem à China, prevista para o fim do mês. (Folha Vitória)
Educação. Levantamento do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) apontou que 25% das escolas públicas não possuem fornecimento de água potável. Das 2.580 unidades municipais e estaduais avaliadas no estudo, 41 sequer tinham banheiro na área interna para atendimento de alunos e professores. (Gazeta)
Infraestrutura. O documento revelou que 302 escolas têm apenas uma sala de aula, 980 não estão ligadas à rede de esgoto, apenas 16% possuem auto de vistoria do Corpo de Bombeiros e 66% não possuem biblioteca. (Gazeta)
Cobrança. O TCE-ES notificou 78 municípios e a Secretaria de Estado da Educação para eventuais obras de construção, reforma ou ampliação. Até o momento, 75 prefeituras se comprometeram a cumprir o Termo de Ajustamento de Gestão (TAG). (Gazeta)
Apenas as prefeituras de São Gabriel da Palha, Nova Venécia e Pinheiros não assinaram o documento proposto pelo TCE-ES. (Gazeta)
Política
Reajuste. A Câmara de Vereadores de Viana aprovou ontem um aumento de até 40% do salário dos parlamentares e do prefeito a partir de 2025. Com votação unânime, os vereadores elevaram de R$ 8,6 mil para R$ 12 mil o salário previsto para a próxima legislatura. O vencimento do prefeito sairá de R$ 17 mil para R$ 24 mil. (Folha Vitória)
Saúde. O Espírito Santo tem R$ 704 milhões aguardando liberação no Fundo Nacional de Saúde. Em todo o país, o volume de dinheiro parado chega a R$ 25 bilhões. A verba deve ser aplicada em obras, equipamentos e serviços para a população. (ES 360)
Lentidão. Uma disputa entre os presidentes da Câmara e do Senado acerca das comissões mistas — formadas por deputados e senadores — pode prejudicar o governo na aprovação de medidas provisórias. Até o momento, o presidente Lula já assinou 11 MPs, que perderam, em média, 34 dos 120 dias de validade sem qualquer andamento. (Poder 360)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma