Expansão. Após dobrar o número de beneficiários no Rio de Janeiro ao longo do último ano, a MedSênior vai ampliar sua capacidade de atendimento no território fluminense. A operadora nascida no Espírito Santo investiu R$ 21,5 milhões para preparar um hospital na Barra da Tijuca — a rede ainda possui unidades em Botafogo e Niterói. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
O investimento faz parte de um pacote de R$ 65 milhões para expansão nacional da rede em seis estados. No mercado desde 2010, a MedSênior tem a meta ambiciosa de alcançar um milhão de vidas e faturamento de R$ 1 bilhão em 2030. Em julho, a operadora possuía 115 mil vidas.
Estados. Em Brasília, foram feitos investimentos por uma nova unidade em Taguatinga. Em Porto Alegre, a operadora inaugurou uma unidade de oncologia. Em Belo Horizonte, a empresa está ampliando consultórios. Em São Paulo, uma nova unidade será inaugurada neste mês.
No Espírito Santo, um novo centro de diagnóstico da mulher vai começar a funcionar ainda neste ano, em Vitória.
Vale lembrar: desde o ano passado, a MedSênior tem aporte da Temasek, um fundo de investimento com sede em Cingapura, que adquiriu cotas de participação (15%) na empresa, fortalecendo sua expansão.
FOLHA BUSINESS
Turismo. Pedra Azul receberá, na próxima segunda-feira (13), a quinta edição do Encontro Agro Business, promovido pela Apex Partners e pela Rede Vitória. Entre os painelistas confirmados estão Adriana Denadai, head de Sustentabilidade da Reserva Águia Branca, Paulo Renato Fonseca Junior, presidente do Convention Bureau, e Valdeir Nunes, fundador do China Park. Em debate, o potencial do “Turismo de Experiência”. (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Outras lideranças do agro também estarão no evento. Estão confirmados para um bate-papo o presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianello, o diretor-geral da Nater Coop, Marcelino Bellardt, e o diretor comercial na KerOvos, Igor Kerckoff.
Por falar em turismo, a Secretaria de Estado do Turismo, em parceria com Fecomércio, Sebrae e Marinha do Brasil, está contratando um novo estudo de viabilidade técnica para atração de grandes cruzeiros para o Espírito Santo. A análise é a primeira etapa para inclusão de Vitória na rota dos grandes navios que circulam pelo país. (Folha Vitória)
Alfândega. O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, virá ao Espírito Santo no dia 15 de dezembro para discutir a reestruturação do Fisco em terras capixabas. A promessa foi feita à bancada federal capixaba durante reunião realizada na última semana. (Gazeta)
Impacto. O setor produtivo e as lideranças políticas temem que a reestruturação, que deve concentrar as decisões em Brasília ou no Rio de Janeiro, deixe os processos mais lentos no Espírito Santo.
BRASIL
Mercado. A semana começa com o mercado financeiro de olho na divulgação do IPCA de outubro, que será apresentado na sexta-feira (10). Há expectativa de aumento de 0,29% na variação mensal, com deflação mais leve na alimentação e alta considerável nos serviços. (InfoMoney)
Para hoje, economistas e analistas do mercado aguardam a divulgação da Ata do Copom do Banco Central, que deve detalhar os aspectos envolvidos na tomada da decisão sobre a taxa Selic, atualmente em 12,25%. (InfoMoney)
E tem mais: o noticiário corporativo será foco nesta semana, com divulgações de resultados de companhias como Petrobras, Itaú, Bradesco, Copel, Sanepar e Rumo. (InfoMoney)
Projeções. O mercado financeiro manteve a projeção para a inflação para 2023 em 4,63%, segundo o Boletim Focus do Banco Central. Por outro lado, subiu mais uma vez a estimativa para o IPCA de 2024, de 3,90% para 3,91%. Essa é a segunda alta seguida. (InfoMoney)
Para o PIB deste ano, a previsão de crescimento também estabilizou em 2,89%. Para 2024, também continua em 1,50%, mesmo resultado observado nas últimas sete pesquisas. (InfoMoney)
Juros. As projeções para a taxa Selic para 2023 não sofreram alterações, continuando em 11,75%. (InfoMoney)
Novidade: o Banco Central anunciou ontem que começou a implementar um programa piloto para coletar projeções de empresas não financeiras. Atualmente, o Boletim Focus avalia apenas as estimativas de instituições financeiras. A ideia é ampliar o leque de informações, e não ficar restrito apenas a bancos e consultorias ligadas ao mercado financeiro. (Globo)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão com alta de 0,23%, aos 118.431,25 pontos. O índice acompanhou a movimentação do exterior. O dólar encerrou o dia com queda de 0,17%, cotado a R$ 4,887. (InfoMoney)
Em tempo: a B3 passará a fechar mais tarde a partir da próxima segunda-feira (13), devido ao fim do horário de verão nos Estados Unidos, como ocorre todos os anos. A pré-abertura do mercado de ações seguirá às 9h45 e a abertura do mercado, às 10h. Já o fechamento à vista passará agora para às 18h. (InfoMoney)
Queda. O investimento estrangeiro direto no Brasil registrou uma nova redução e ficou com saldo de US$3,8 bilhões no mês de setembro deste ano. Os dados são do Banco Central. (Globo)
Em setembro de 2022, o país recebeu US$9,6 bilhões em ingressos líquidos. Já em agosto deste ano, foram US$4,3 bilhões, ante US$10,0 bilhões do mesmo período de 2022. (Globo)
Remessa. A Amazon recebeu o aval do governo federal para participar do Remessa Conforme, da Receita Federal. O reconhecimento da adesão da empresa ao programa foi publicado ontem no Diário Oficial da União. (InfoMoney)
A Amazon havia formalizado a solicitação para participar do programa em setembro. Agora, ela se junta a outras empresas classificadas como cross-borders, como Mercado Livre, Sinerlog, Aliexpress Shein e Shopee. A Magazine Luiza também anunciou intenções de solicitar adesão ao programa. (InfoMoney)
Segundo a Receita Federal, as empresas habilitadas na iniciativa foram responsáveis por 67% dos envios internacionais de encomendas ao país entre janeiro e julho deste ano. (InfoMoney)
Petróleo. Os preços do petróleo fecharam em alta ontem, apoiados por expectativa de aperto na oferta, após a notícia de que Arábia Saudita e Rússia vão manter sua produção restrita até o fim do ano. Com isso, o Brent para janeiro subiu 0,34% (US$ 0,29), a US$ 85,18 o barril. (InfoMoney)
Combustível. O preço médio da gasolina nos postos brasileiros ficou mais barato em R$ 0,04 por litro na última semana, devido aos novos repasses do corte promovido pela Petrobras em suas refinarias no dia 21 de outubro. Essa foi a décima semana consecutiva de queda, segundo a ANP. (Folha)
Com isso, o litro da gasolina comum foi vendido, em média, a R$ 5,65 por litro. O repasse acumulado desde o corte nas refinarias é de R$ 0,09 por litro, valor esperado pela estatal quando anunciou o reajuste. (Folha)
POLÍTICA
Emendas. Após acordo com o governo, os deputados estaduais poderão indicar R$ 2 milhões em emendas no orçamento de 2024. O novo valor representa um acréscimo de R$ 500 mil por parlamentar, elevando para R$ 60 milhões o gasto total com a destinação dos recursos. O comunicado foi feito aos deputados na tarde de ontem. (Folha Vitória)
Municípios. O presidente do Tribunal de Contas do Espírito Santo, Rodrigo Chamoun, classificou como "preocupante" a situação financeira dos municípios capixabas. O novo painel gerencial do Tribunal, que será lançado hoje, mostra que o número de cidades com notas A ou B caiu 30,9 pontos percentuais — saiu de 95% em 2022 para 64,1% neste ano. (Gazeta)
Tributária. Às vésperas da votação da Reforma Tributária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, os secretários estaduais de Fazenda pedem mudanças no texto para evitar que o governo federal estabeleça as regras de funcionamento do imposto que será compartilhado entre estados e municípios, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). (Folha)
O Comsefaz afirma que o texto estabelece excessivas vinculações do IBS à CBS, contribuição do governo federal criada pela reforma. Para o colegiado, é necessário haver limites nítidos para evitar o avanço da futura contribuição da União na base de incidência do imposto subnacional, o que poderia fragilizar a capacidade fiscal dos estados. (Folha)
Em nota, o Comitê alerta que o projeto vai levar o que chamam de “federalização” da administração tributária para níveis de centralização que rivalizam com o que acontecia antes da redemocratização do Brasil, em 1986. (Estadão)
Eduardo Braga, relator da reforma no Senado, está avaliando uma mudança na regra de divisão do IBS, mas com o objetivo de criar estímulos para os gestores locais melhorarem a eficiência da arrecadação e evitar os chamados “caroneiros”. (Estadão)
Ao todo, a Reforma Tributária já recebeu 721 sugestões de emendas no Senado. (Estadão)
Com os impasses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou uma reunião de última hora com os líderes de partidos da base no Senado, ainda na noite de ontem. O movimento teve como objetivo destravar a votação da Reforma Tributária. (Globo)
Mais cedo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que pretende pautar a votação da Reforma Tributária amanhã, podendo estender as discussões para quinta, se necessário. A apreciação do relatório da matéria na CCJ deve acontecer hoje. (Globo)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou a reforma tributária em tramitação no Senado como nota 7 ou 7,5. Entretanto, disse que o sistema atual seria nota 1 ou 2. (Estadão).
Em tempo: setenta economistas e empresários assinaram um manifesto em apoio à aprovação da reforma tributária. O texto endossa a atual proposta apresentada pelo relator Eduardo Braga. (Estadão)
Meta. Em evento realizado pelo BTG Pactual, em São Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, defendeu que Haddad continue buscando alternativas para cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024. (InfoMoney)
Alinhado, Rodrigo Pacheco também afirmou no evento que a meta de déficit zero “deve ser continuamente buscada” pelo governo federal. (InfoMoney)
No governo, Haddad não desistiu da meta fiscal e insiste em perseguir o déficit zero. O ministro tenta convencer o presidente Lula a adiar a discussão sobre o tema para março, uma vez que a lei de responsabilidade fiscal estabelece que de dois em dois meses sejam feitas análises de despesa e receita. (Globo)
A ideia é simples: nesta primeira avaliação no começo do ano, será possível verificar se é possível cumprir ou não a meta. (Globo)
Comex. O MDIC e o BID assinaram um acordo que permitirá a transferência de R$ 5 milhões da instituição para aprimoramento dos processos de comércio exterior no Brasil. Com a iniciativa, o Banco Interamericano irá apoiar o governo na implementação do Novo Processo de Importação no âmbito do Programa Portal Único de Comércio Exterior. (Estadão)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto, editor