Mercado trilionário do Oriente Médio atrai empresas capixabas de rochas; ES deve receber compensação por perdas com ICMS
Resumo dos jornais desta quarta-feira (08)
Rochas. As empresas capixabas do setor de rochas estão mirando o mercado trilionário de construção civil do Oriente Médio. Uma pesquisa inédita da Futura Inteligência apontou que 36% dos empresários do segmento enxergam mais oportunidades nos países árabes. Os dados foram divulgados no Data Business Stone, realizado por Apex Partners, Rede Vitória e Futura. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Investimentos. O mercado de construção civil do Oriente Médio tem US$ 3 trilhões em investimentos já contratados. A Arábia Saudita lidera a fila, com US$ 1 trilhão previstos para o mercado imobiliário. O montante da região supera os Estados Unidos, que devem investir US$ 1,6 trilhão em novos imóveis. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Brasil. Embora o setor de rochas seja muito vinculado às exportações, 53% do faturamento das empresas capixabas vêm do mercado interno. A pesquisa da Futura mostrou que 75% dos empresários estão otimistas com as perspectivas para as vendas dentro do território nacional. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
O otimismo vem após um ano de recorde: em 2022, as vendas de rochas no mercado interno somaram R$ 6,1 bilhões. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Folha Business
Exportação. Em visita ao Espírito Santo para a Vitória Stone Fair, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, se reuniu no Palácio Anchieta com o vice-governador Ricardo Ferraço e o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli. Em pauta, ações de apoio à exportação para o agronegócio capixaba. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Durante o encontro, o presidente da ApexBrasil se surpreendeu com o potencial das cadeias produtivas de café, cacau, pimenta do reino e celulose. O registro de Indicação Geográfica dos produtos foi apontado como um diferencial para conquistar mais espaços no mercado internacional. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa registrou queda de 0,82%, fechando a 107.829 pontos. (Globo)
O índice foi novamente impactado pelo embate entre Lula e o Banco Central. O presidente voltou a culpar a instituição pela alta taxa de juros e afirmou que o Senado Federal pode trocar a presidência do banco. Roberto Campos Neto tem mandato até o fim de 2024. (Globo)
O dólar subiu 0,51%, negociado a R$ 5,19. (Globo)
Em tempo: os senadores avaliaram que não há clima para a troca do presidente do Banco Central ou para mudanças na regra de autonomia da autoridade monetária. (Globo)
Redução. A Petrobras vai reduzir o preço médio do diesel em 8,8% nas refinarias a partir de hoje. A redução será de R$ 0,40, passando de R$ 4,50 para R$ 4,10 por litro. (Folha Vitória)
Política
Compensação. O Espírito Santo deve receber repasses da União para compensar as perdas de arrecadação de ICMS sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica e transporte coletivo. Somente no segundo semestre de 2022, a perda estimada com a redução da alíquota foi de R$ 1,22 bilhão. Os cálculos foram apresentados pelo governo estadual ao STF. (Folha Vitória)
O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, determinou que o governo federal inicie imediatamente a compensação. Na decisão, afirmou que o ICMS é a principal fonte de receita dos Estados e que muitos “não terão como cumprir seus deveres constitucionais com uma queda de arrecadação tão brusca”. (Gazeta)
Valor. A compensação vale apenas sobre o que exceder 5% de perda da arrecadação. Os cálculos devem ser feitos mês a mês, com base no mesmo período do ano anterior. (Gazeta)
Governadores se reuniram ontem com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, deve se reunir hoje com secretários estaduais da Fazenda para discutir os detalhes da compensação. (Globo)
Tributos. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anunciou que o grupo de trabalho sobre a reforma tributária terá o deputado Aguinaldo Ribeiro como relator e Reginaldo Lopes como coordenador. Os partidos já começaram a indicar os membros do grupo nesta semana. (Globo)
Aviação. O governo federal está buscando formas de reduzir custos operacionais das empresas aéreas e, consequentemente, os preços das passagens. No Congresso, deputados pretendem criar a Frente Parlamentar em Defesa da Aviação Civil, com objetivo de aumentar a malha regional e reduzir o valor das passagens aéreas. (Tribuna)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma