Modelo de desestatização da Codesa é aprovado; ministro espera realizar leilão dos portos até o fim do ano; indústria capixaba acumula alta
Resumo dos jornais desta quinta-feira (10)
Infraestrutura. O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) aprovou o modelo de desestatização da Codesa, que inclui os portos de Vitória e Barra do Riacho. As regras foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) e celebradas pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Com a resolução, Tarcísio espera que a privatização seja realizada ainda no segundo semestre deste ano. (Twitter)
Inusitado. A avaliação contábil-patrimonial identificou que, caso fosse oferecida isoladamente, a Codesa teria um valor econômico negativo. Por esta razão, a Companhia poderá ser arrematada por um valor simbólico de R$ 50 mil — o vencedor também deve assumir todos os débitos. Para a concessão do complexo portuário, no entanto, o valor mínimo é de R$ 479 milhões. (Gazeta)
Investimento. Além do montante pago no processo de aquisição da companhia e exploração dos portos, a concessionária deverá arcar com um investimento obrigatório de aproximadamente R$ 800 milhões, que inclui serviços de dragagem de manutenção, reforma dos berços 206 e 905, reforma dos acessos ferroviários e manutenção do sistema de sinalização náutica. (Gazeta)
Produção. A indústria capixaba avançou 0,9% na passagem de março para abril e agora acumula alta de 1,7% na produção física dos primeiros quatro meses do ano — na comparação com o mesmo período de 2020. Todas as atividades da indústria de transformação registraram alta no quadrimestre, com destaque para celulose (47,6%), minerais não metálicos (36,5%) e metalurgia (12,3%). (Ideies)
Arrecadação. A Prefeitura de Vitória lança hoje o edital para contratação do banco que será responsável pela gestão da folha de pagamentos dos servidores. Com a licitação, a Prefeitura espera arrecadar até R$ 25 milhões, calcula o secretário municipal da Fazenda, Aridelmo Teixeira. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Folha Business
Dividendos. Quem busca a aposentadoria financeira apenas na velhice está perdendo tempo. Investidores cada vez mais jovens estão apostando na renda passiva, isto é, em rendimentos que tragam retorno sem que haja um esforço contínuo. Uma boa opção são as ações pagadoras de dividendos, que possuem menor risco e podem distribuir lucros de até dois dígitos por ano. Confira as cinco melhores opções escolhidas pelo BTG para o mês de junho. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Internacional. Os brasileiros descobriram o caminho dos investimentos no exterior. Somente no primeiro trimestre deste ano, o saldo líquido de investimentos feitos em outros países somou US$ 1,57 bilhões — em três meses, os brasileiros aplicaram mais da metade dos US$ 3,08 bilhões registrados no ano passado. Mas quais são os benefícios de investir fora do país? Como fazê-lo? A coluna de hoje fala sobre as vantagens dos BDRs, dos ETFs e dos fundos cambiais. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Salas. A taxa de desocupação dos imóveis comerciais de Vitória está em queda e hoje encontra-se abaixo do patamar registrado no primeiro semestre do ano passado, segundo dados do time de research da Apex. O avanço da vacinação e as perspectivas econômicas otimistas para o país constituem uma boa oportunidade para quem planeja investir em salas comerciais. É o que avalia o corretor Luiz Stanger. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Modernidade. Levantamento realizado pela IHS Markit com mais de três mil produtores rurais do país apontou que 91% utilizam smartphone com acesso à internet. A tecnologia tem sido uma grande aliada na hora de fazer negócios: atualmente, 76% dos entrevistados utilizam o Whatsapp como ferramenta para negociar seus produtos. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Privilégios. Instalada ontem, a comissão especial que vai analisar a reforma administrativa começa seus trabalhos sob pressão. Para garantir que o texto chegue ao plenário da Câmara em agosto, o relator Arthur Maia deve negociar a exclusão de alguns pontos em acordo com a oposição, bem como a inclusão de mais categorias, como juízes e procuradores. Uma das propostas é dar fim às férias de 60 dias e aos vencimentos acima do teto constitucional. (Coluna Data Business, Folha Business)
Inflação. A alta de 0,83% registrada pelo IPCA em maio foi o maior resultado para o mês desde 1996, segundo o IBGE. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi a 8,06%, maior patamar desde setembro de 2016, quando atingiu 8,48%. (Folha Vitória)
Na Grande Vitória, a alta em maio foi de 0,74%, o pior resultado desde 2014. (Gazeta)
Meta. O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou que a alta é passageira e que o IPCA terminará o ano dentro da meta de inflação. Para isso, destacou, é preciso promover o ajuste fiscal e avançar com a agenda de reformas. (Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 29 mortes e 1.780 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 11.070 óbitos e 494.167 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 65,59% no Espírito Santo. Dos 991 leitos disponíveis, 341 estão vagos. (Painel Covid-19)
Vacinas. Mais 75 mil doses de Astrazeneca chegaram ao Espírito Santo. Segundo o Painel Covid-19, o Estado ultrapassou a marca de 2 milhões de doses recebidas. (Folha Vitória)
Mutirão. Na próxima semana, o Espírito Santo deve receber 50 mil doses da vacina fabricada pela Johnson & Johnson, de aplicação única. Como o prazo de validade da vacina é mais curto, o governo estadual deve realizar mutirão para imunizar os selecionados. (Tribuna)
Notificação. A Secretaria de Estado da Saúde está preparando um sistema de envio de SMS para alertar pacientes sobre os prazos para segunda dose. Atualmente, mais de 16 mil capixabas não retornaram para a segunda aplicação da Astrazeneca. (Folha Vitória)
Consultoria. Sesi e Sebrae vão atender gratuitamente 600 micros e pequenas empresas capixabas para criar planos de enfrentamento à covid. O serviço de consultoria engloba o planejamento de ações de prevenção, controle e redução de riscos. As empresas interessadas devem se cadastrar por meio do site do Sesi. (ES 360)
Diplomacia. O laboratório chinês Sinovac, desenvolvedor da Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, cobrou que o presidente Jair Bolsonaro mude seu discurso sobre o país asiático. O pedido foi revelado por uma carta enviada pela embaixada brasileira em Pequim ao Itamaraty. Recentemente, Bolsonaro voltou a sugerir que o coronavírus foi fabricado em laboratório como parte de uma guerra química. (Folha Vitória)
Política
Visita. A agenda do presidente Jair Bolsonaro no Espírito Santo sofreu novas mudanças. Bolsonaro desembarca amanhã às 10h em Vitória e fará saudação a apoiadores na parte externa do aeroporto. Na sequência, vai sobrevoar o Porto de Vitória, a BR-447 e o contorno do Mestre Álvaro. Seguindo para São Mateus, o presidente participará de cerimônia para entrega de casas populares. À tarde, perto das 15h40, volta a Vitória para a viagem de retorno à Brasília. As informações são do deputado federal Evair de Melo. (Folha Vitória)
Cobrança. O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso, cobrou publicamente que o governo do Estado apresente "explicações plausíveis" sobre as suspeitas de compras superfaturadas de álcool gel. "Caso não haja explicação plausível, até domingo, do governo do Estado sobre as suspeitas de irregularidades investigadas pela PF na Operação Volátil, debaterei com os deputados para que a Ales possa chamar os responsáveis a prestar os devidos esclarecimentos", postou Musso no twitter. (Gazeta)
Sobrevivência. A Câmara dos Deputados aprovou ontem o regime de urgência para um projeto que promete dar sobrevida aos chamados "partidos nanicos". O texto livra as legendas da cláusula de barreira desde que se organizem em "federações de partidos", que devem operar por no mínimo quatro anos como uma única agremiação partidária. (Folha Vitória)
Voto. Em audiência realizada na Câmara dos Deputados, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, voltou a criticar o voto impresso. "Nunca foi documentado um caso sequer de fraude [...] a introdução do voto impresso seria uma solução desnecessária para um problema que não existe com um aumento relevante de riscos", disse Barroso. (Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma