Mudanças no Imposto de Renda podem gerar prejuízo de R$ 330 milhões para o ES; Bolsonaro sinaliza veto contra aumento no Fundo Eleitoral
Resumo dos jornais desta segunda-feira (19)
Prejuízo. As mudanças no Imposto de Renda para pessoas físicas e empresas podem trazer um prejuízo de mais de R$ 330 milhões por ano aos cofres públicos do Espírito Santo. Esse é o valor estimado das receitas que deixarão de ser arrecadadas ou repassadas pelo governo federal ao Estado e aos municípios capixabas caso o projeto seja aprovado pelo Congresso. (Gazeta)
Desequilíbrio. O texto prevê uma queda de R$ 30 bilhões na carga tributária do IR, mas há um desequilíbrio na proposta: segundo nota da Confederação dos Secretários de Fazenda dos Estados, os Estados arcariam com 90% da renúncia fiscal projetada pelo governo. (Gazeta)
Aliás, algumas das mudanças anunciadas serão sentidas por todos os consumidores. O fim das isenções de PIS e Cofins para a indústria farmacêutica, por exemplo, deve deixar remédios até 12% mais caros, estima o Sindusfarma. (Gazeta)
Crédito. O Sicoob ES disponibilizou R$ 170 milhões para os associados por meio de recursos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A linha de crédito poderá ser usada para investimentos e capital de giro, englobando despesas, salários dos funcionários e compra de matéria-prima. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Energia. Lançado em abril deste ano, o programa Gerar, que concede benefícios fiscais a empresas que utilizam energias renováveis, atraiu o interesse dos empresários capixabas. Mais de 400 empresas já procuraram o governo do Estado para ter informações sobre o programa, afirma o secretário de Inovação e Desenvolvimento do Espírito Santo, Tyago Hoffmann. (Folha Vitória)
Sorte. Os moradores de Colatina não falavam de outro assunto neste final de semana: uma aposta feita no município levou o prêmio de R$ 76 milhões da Mega-Sena. O sorteio foi no último sábado, mas o novo milionário ainda não foi identificado. (Folha Vitória)
Folha Business
Agronegócio. Você diria que a operação de drones é uma das principais carreiras para o agronegócio no futuro? Estudo realizado pela Agência Alemã de Cooperação Internacional, em parceria com o Senai, listou as tendências para o campo nos próximos anos. As principais profissões passam pela análise de dados e pelo design. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Mercado. O fluxo estrangeiro para ações e fundos diz muito sobre o mercado de um país. Quanto mais positivo é o fluxo de investidores estrangeiros, mais as bolsas tendem a subir. Em maio e junho deste ano, o fluxo para fundos de ações global voltou a performar no campo positivo, com US$ 207,8 bilhões. O valor é o maior dos últimos 10 anos, o que demonstra maior confiança dos investidores. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Confiança. Os índices de confiança retratam a volta do otimismo dos empresários brasileiros. O mês de junho consolidou a melhoria da expectativa empresarial para o futuro. Os indicadores voltaram não apenas ao patamar pré-pandemia, mas aos mesmos índices de 2014, antes da crise econômica. A retomada anima o mercado imobiliário. (Coluna Mercado Imobiliário, Folha Business)
Educação. Levantamento da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) aponta que 41,6% dos estudantes nunca conversaram com os pais sobre dívidas em atraso e apenas 35% falam sobre as contas de consumo. Falar sobre dinheiro em família não pode ser um tabu, até porque, sem saber quanto podem gastar, os membros de uma casa podem estourar o orçamento. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Atraso. Citado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, desde abril deste ano, o chamado Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) vai sofrer atrasos. A ideia inicial era pagar um benefício para estudantes que buscassem qualificação já no segundo semestre, mas o programa deve ficar para 2022. A equipe econômica cogitou cortar recursos do Sistema S para o pagamento do bônus, mas recuou após discutir o assunto internamente. (Gazeta)
Boletim. O Espírito Santo registrou três mortes e 401 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 11.715 óbitos e 533.451 registros da doença. (ES 360)
Histórico. É o menor número de novos casos desde o dia 7 de novembro de 2020. (Tribuna)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 51,47% no Espírito Santo. (Painel Covid-19)
Mapa. Das 78 cidades capixabas, 72 estão classificadas como risco baixo no mapa elaborado pela Sesa. Eventos sociais, como casamentos, estão liberados para públicos de até 300 pessoas. (Tribuna)
Geração. A pandemia afetou o número de nascimentos no Brasil e no Espírito Santo. As famílias capixabas tiveram três mil bebês a menos que o projetado pelo IBGE para o ano passado. Em nível nacional, foram 200 mil nascimentos a menos. (Tribuna)
Política
Veto. O presidente Jair Bolsonaro sinalizou que pode vetar o aumento do Fundo Eleitoral para as eleições de 2022. Ao receber alta do hospital, Bolsonaro criticou o processo de votação na Câmara. "Eu já antecipo: R$ 6 bi para fundo eleitoral, para financiamento de campanhas, pelo amor de Deus", enfatizou. (ES 360)
Fundo. A coluna Data Business conversou com o ex-presidente do partido Novo, João Amoedo, sobre o aumento do Fundo Eleitoral. "Esses recursos poderiam ir para áreas essenciais, como saúde, segurança ou educação. Os recursos são distribuídos entre os partidos levando em conta os resultados das últimas eleições — e dentro dos agremiações, privilegiando os políticos tradicionais. Isso reduz a chance de renovação", criticou. (Coluna Data Business, Folha Business)
Conflito. O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso, voltou a subir o tom contra o governo estadual. Em evento da Prefeitura de Vitória, Musso afirma que a Capital estaria recebendo menos doses que os demais municípios por "retaliação política". (Coluna Plenário, Tribuna)
Explicação. A Secretaria de Estado da Saúde afirmou que Vitória recebeu mais vacinas que os demais municípios na primeira etapa, destinada aos grupos prioritários. Quando o critério passou a ser o número de moradores, a distribuição foi equalizada. No painel de vacinação do governo, Vitória segue em primeiro lugar, com 78% da população imunizada com a primeira dose. (Coluna Plenário, Tribuna)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma