Nater Coop vai lançar programa de inovação aberta de R$ 2 milhões; Natal deve movimentar R$ 1,5 bilhão no ES
Resumo dos jornais desta quarta-feira (14)
Inovação. A Nater Coop, antiga Coopeavi, vai investir R$ 2 milhões para encontrar soluções inovadoras nos próximos dois anos. A companhia listou 20 desafios prioritários e vai lançar um programa de inovação aberta, desenvolvido em parceria com a Azyz Inovação, para apoiar startups que apresentarem os melhores projetos. O primeiro desafio de inovação será anunciado em janeiro de 2023. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Expectativa. O Natal deste ano deve movimentar cerca de R$ 1,5 bilhão em vendas no Espírito Santo, um crescimento real de 4% em relação ao ano anterior. A estimativa da Fecomércio levou em conta a retomada do mercado de trabalho, a desaceleração da inflação e os auxílios pagos pelo governo. (Gazeta)
A maioria das vendas deve se concentrar nos itens de moda, como roupas, calçados e acessórios, com 44% do faturamento. O segmento de super e hipermercados terá a segunda maior fatia, com 37% das vendas, estima a Federação. (Gazeta)
Arrecadação. A decisão de postergar para 2023 a análise do diferencial de alíquotas do ICMS, o Difal, vai dar um respiro de R$ 700 milhões para o caixa do governo estadual. A presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, interrompeu o julgamento dos processos que analisavam a constitucionalidade da cobrança. (Gazeta)
O debate vai definir o ano em que os Estados poderão começar a recolher o imposto. Enquanto isso, o Espírito Santo já arrecadou R$ 700 milhões em 2022. Os contribuintes pedem que a diferença comece a ser cobrada somente em 2023. A parcial do julgamento estava em 5 a 3 a favor dos contribuintes antes de ser adiada pela presidente do STF. (Gazeta)
Enquanto a discussão sobre o Difal segue em espera, a compensação dos Estados pelas perdas com ICMS voltou à tona. O ministro Gilmar Mendes pautou para hoje o acordo envolvendo Estados e União sobre o projeto que limitou em 17% as alíquotas para itens essenciais como combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. (Folha Vitória)
À época, o governo estadual calculou que as perdas de arrecadação somariam R$ 1,14 bilhão até o final de 2022. Deste montante, R$ 876 milhões eram referentes ao caixa estadual e R$ 265 milhões para os municípios. (Gazeta)
Folha Business
Nomeação. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva confirmou o nome do economista Aloizio Mercadante (PT) para a presidência do BNDES. Na avaliação do colunista Luan Sperandio, o retorno à política desenvolvimentista da era Dilma Rousseff é um erro do novo governo. (Coluna Data Business, Folha Business)
Contexto. Entre 2008 e 2014, o BNDES distribuiu um volume de recursos equivalente ao histórico Plano Marshall, utilizado para reconstruir a Europa após a Segunda Guerra Mundial. O montante, no entanto, não foi suficiente para evitar que o país mergulhasse na recessão econômica ao final do segundo governo Dilma Rousseff. (Coluna Data Business, Folha Business)
Como alternativa, sem a atuação expressiva do BNDES, as empresas brasileiras quintuplicaram a captação de recursos no mercado de capitais. Na avaliação de Sperandio, a solução não pressionou as políticas de equilíbrio fiscal do país, preservou investimentos e a geração de empregos no setor privado. (Coluna Data Business, Folha Business)
De olho na reação do mercado, Mercadante afirmou que não há espaço fiscal para a política de subsídios adotada em governos anteriores do PT. A declaração foi feita em reunião na Federação Brasileira de Bancos. (Folha Vitória)
Em tempo: o Ibovespa fechou o dia com recuo de 1,71% após a confirmação do nome de Mercadante. O dólar subiu 0,05%, negociado a R$ 5,31. (O Globo)
O "Pombo" Richarlison não foi a única ave capixaba a fazer bonito no Catar. Nos dez primeiros meses deste ano, o Brasil ampliou a exportação de frango halal para o país-sede da Copa do Mundo. No Espírito Santo, a Uniaves, que envia cerca de 20 contêineres por mês para a região, chegou a exportar 40 unidades para atender à demanda. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Indústria. A Findes vai investir R$ 35 milhões em 2023 e 90% do valor será destinado à educação e à qualificação profissional. De 2020 a 2023, a Federação vai somar R$ 108 milhões em investimentos, afirma a presidente Cris Samorini. A maior fatia dos recursos foi destinada à modernização dos laboratórios do Senai e à construção de uma nova unidade do Sesi em Jardim da Penha. (Gazeta)
E por falar em Sistema S, o Sebrae escolhe hoje os dirigentes que vão comandar a instituição até 2026. Dois candidatos se inscreveram: Idalberto Moro, da Fecomércio — a quem, em tese, caberia a vaga no sistema informal de rodízio; e Arthur Avellar, da Faciapes. (ES 360)
Segurança. Os roubos de carga vêm crescendo no Espírito Santo nos últimos anos. De janeiro a julho, foram 23 casos, frente a 30 registros no ano passado. Embora siga subindo desde 2019, o indicador ainda está muito abaixo de Estados vizinhos, como o Rio de Janeiro: nas estradas fluminenses, foram 4.445 roubos no primeiro semestre. (Gazeta)
Endividamento. Uma em cada seis famílias capixabas que recebem o Auxílio Brasil fizeram algum empréstimo consignado com o benefício. Segundo o Ministério da Cidadania, são mais de 50 mil lares, o que representa 16,15% dos beneficiários. Embora o valor do Auxílio seja de R$ 600, o valor médio dos empréstimos ficou em R$ 2.67354. (Gazeta)
Recuperação. O setor nacional de serviços opera em patamar 10,5% superior ao período pré-pandemia, segundo o IBGE. Destacam-se os segmentos de transporte (19% acima de fevereiro de 2020) e comunicação (17,8%). Apesar do desempenho positivo, o setor de serviços vem desacelerando no país: houve queda de 0,6% na passagem de setembro para outubro. (Folha Vitória)
Privatização. O presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas, sugeriu que o futuro governo analise outras concessões antes de avançar com o projeto de privatização do Porto de Santos, o maior da América Latina. A recomendação foi registrada no voto do ministro ao projeto que trata da venda do complexo portuário. (Folha Vitória)
Política
Reforma. O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o economista Bernard Appy será o secretário-especial para a reforma tributária. Appy é o mentor da principal proposta sobre o tema em tramitação no Congresso, a PEC 45. O texto cria o Imposto sobre Valor Agregado e substitui cinco tributos: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. (Folha Vitória)
Outro nome confirmado por Haddad foi o de Gabriel Galípolo, ex-presidente do Banco Fator. O economista vai atuar como secretário-executivo da Fazenda. (Folha Vitória)
No Espírito Santo, o governo estadual anunciou os nomes que vão compor a cúpula do Palácio Anchieta. Foi confirmada a continuidade de Valésia Perozini como chefe de gabinete, Flávia Mignoni na Secretaria de Estado de Comunicação e Davi Diniz à frente da Casa Civil. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Os três postos se somam aos nomes de Álvaro Duboc, confirmado para a Secretaria de Estado de Planejamento, e Emanuela Pedroso, na Secretaria de Governo. O vice-governador eleito Ricardo Ferraço vai assumir também a Secretaria de Estado de Desenvolvimento. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Sem mudanças. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, aproveitou para reafirmar que a instituição possui autonomia e continuará tocando sua agenda de projetos digitais até o fim do mandato, em 2024. (Folha Vitória)
Aliás, Campos Neto revelou que teve uma reunião com o governo dos Estados Unidos para mostrar como o Pix funciona. (Folha Vitória)
Simples. Após enfrentar resistência na Câmara dos Deputados, o projeto que corrige o teto do Simples pela inflação ficou para 2023. O texto era visto como uma pauta-bomba por partidos como PT e MDB. (Folha)
Tenha uma boa leitura e um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma