Crescimento. O número de capixabas na Bolsa de Valores mais que dobrou em relação ao ano passado. Levantamento da B3 realizado em agosto revelou que 61.415 moradores do Espírito Santo estão operando no mercado de ações, totalizando R$ 4,6 bilhões investidos. A maior parte tem até 35 anos. (Tribuna)
Trajetória: em junho deste ano, eram 39.356 investidores. Em dezembro do ano passado, 25.793 capixabas. Uma alta acumulada de 138% em oito meses. (Gazeta)
Vinho. E quem também deve fazer seu IPO é a Wine, que já solicitou registro para oferta inicial de ações. Fundada pelo capixaba Rogério Salume, a empresa teve receita líquida de R$ 146,3 milhões no primeiro semestre, aumento de 26,4% em relação ao ano anterior. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Inovação. A Takeat é uma startup capixaba que funciona como um "garçom digital". A plataforma permite escolher e solicitar pratos e bebidas pela tela do celular, sem baixar aplicativo ou fazer cadastro. O serviço também oferece ao gestor dados sobre o cliente, identificando os mais assíduos, aqueles que nunca mais voltaram e quais pratos foram mais consumidos. Até o momento, 22 empresas estão utilizando o serviço em Vitória, Vila Velha, São Paulo e Rio de Janeiro. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Imóveis. Os cartórios do Espírito Santo registraram crescimento de 30% na compra e venda de imóveis entre maio e julho. Um dos motivos, segundo o Sindicato dos Notários e Registradores do Estado do Espírito Santo (Sinoreg-ES), foi a regulamentação dos atos notoriais online. (Coluna Renata Rasseli, Gazeta)
Boletim. O Espírito Santo registrou 12 mortes e 288 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 3.268 óbitos e 115.793 registros da doença. Até o momento, 104.887 pacientes estão curados. (Tribuna)
UTI. A taxa de ocupação nos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 66,44% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 593 permanecem com uso exclusivo para a doença. (Painel Covid-19)
Mapa. Entrou em vigor ontem o novo mapa de risco para o coronavírus no Espírito Santo. Serra e Vitória entraram para o risco baixo de contaminação, permitindo que estabelecimentos comerciais, shoppings, bares e restaurantes funcionem sem restrição. (Folha Vitória)
Aumento. Médicos infectologistas alertam que as praias lotadas no feriado, sem distanciamento entre as barracas, podem gerar uma alta na curva de contágio. Os especialistas reconhecem que "é bom sair para tomar um sol", mas as regras de segurança sanitária devem continuar sendo respeitadas. (Tribuna)
Priscila Cruz, presidente do Todos pela Educação: "A decisão de deixar [a volta às aulas] para 2021 é a pior que pode existir. O prefeito pensa: é complexo, tem muita opinião, e empurra o problema com a barriga. É ano eleitoral, tira o problema da frente. Decisões tomadas em 2020 vão moldar o país por décadas [...] Dá para afirmar com certeza, a desigualdade e a evasão vão aumentar, a aprendizagem vai cair. A consequência no médio e longo prazo ao país é brutal". (Tribuna Online)
Na rede estadual, as aulas presenciais estão suspensas até o dia 30 deste mês. A expectativa é de que o retorno aconteça em outubro para estudantes do ensino médio. (Gazeta)
Para a educação infantil, a União dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime) deve realizar uma consulta às famílias para discutir o tema, que é de responsabilidade dos municípios. (Gazeta)
Virtual. Na Ufes, as aulas recomeçam amanhã para 18 mil alunos. Somente online. (Tribuna)
Alimentos. Nos supermercados, o quilo do queijo minas chega a R$ 59,98 -- mais caro que o filé mignon (R$ 39,98). Arroz, feijão e óleo tem pesado no bolso do trabalhador. A explicação: alta demanda das famílias, queda na produção causada pela entressafra, e alta do dólar, favorecendo a exportação e diminuindo a oferta no mercado nacional. (Gazeta)
Política
Veto. A equipe econômica do governo recomendou veto a um projeto de lei que concede anistia tributária a igrejas, que somam R$ 1 bilhão em dívidas com a União. O texto retira a Contribuição Social sobre Lucro Líquido dos templos, concede benefício retroativo e anula autuações por este motivo. (Tribuna)
Troca. O prefeito Max Filho quer Ted Conti como vice em sua chapa para disputa em Vila Velha. A composição agrada Max porque permite que seu atual vice, Jorge Carreta, se torne deputado federal no lugar de Ted. A sugestão foi dada pelo prefeito a dirigentes do PSB, mas nem Ted, nem o partido topam. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
MDB. Depois do longo conflito do MDB estadual, agora é o diretório municipal de Vitória que vai parar nos tribunais. O ex-vereador Sebastião Leite Pelaes questionou na Justiça a convocação de uma convenção por meio de aplicativo de chamadas de vídeo, sem edital publicado. (Coluna Plenário, Tribuna)
Obrigado pela leitura. Tenha um bom dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma