Nova proposta prevê maior parte da duplicação da BR 262 no ES até 2030; Estado inicia agosto com a menor média diária de casos de covid-19
Resumo dos jornais desta segunda-feira (02)
Concessão. A nova proposta da concessão da BR 262 prevê a maior parte da duplicação da rodovia no Estado até 2030. O projeto aprovado pelo TCU não contempla a duplicação do trecho mineiro da rodovia. Com isso, as obras no Espírito Santo serão adiantadas para os primeiros anos do contrato, ou seja, pelo menos dez anos antes do previsto no projeto inicial. (Gazeta)
Trechos. A alteração aprovada pelo TCU aponta que 124 dos 178 quilômetros de extensão do trecho capixaba devem ser duplicados até o 9º ano de concessão. Com isso, os primeiros trechos a passar por obras serão entre Viana e a entrada de Domingos Martins, e entre o acesso para Muniz Freire e a entrada de Ibatiba. As obras nos 54,6 quilômetros restantes estão previstas para o segundo ciclo do contrato, entre os anos 17 e 21 de concessão. (Gazeta)
Mercado. Segundo voto do ministro do TCU, Raimundo Carneiro, o motivo para a apresentação de uma proposta alternativa, desta vez constando apenas a duplicação obrigatória do trecho que passa pelo Espírito Santo, foi a percepção do mercado. Como trata-se de uma estrada sinuosa, em terreno acidentado e com fluxo de veículos relativamente baixo, havia o temor de que as intervenções na totalidade da rodovia seriam caras demais, o que afastaria empresas do certame. (Gazeta)
Investimento. Com essas e outras alterações feitas no plano original de outorga, o valor previsto para ser investido nos 30 anos de concessão da rodovia passou de R$ 7,73 bilhões para R$ 7,19 bilhões, uma redução de R$ 54 milhões. Já o recurso para manutenção e operação do contrato foi de R$ 6,9 bilhões para R$ 4,7 bilhões. (Gazeta)
Pedágio. A isenção de pedágio para motocicletas após a concessão da BR 262 deixará o valor da tarifa mais caro para os demais motoristas. A medida foi um pedido do governo federal, acatado pelo TCU durante a aprovação do projeto de leilão da rodovia. Estudos feitos pela ANTT apontam que, com a isenção, haverá um incremento de 1,3% na tarifa básica de pedágio para as outras categorias de veículos. (Gazeta)
Folha Business
Produtividade. Em busca de expandir sua capacidade de gerar riqueza, empresas capixabas investem em novas metodologias e processos, como o Lean Manufacturing. Essa é uma metodologia japonesa de produção enxuta. Dados do Ideies apontam que a produtividade das indústrias do estado, responsáveis hoje por um terço do PIB capixaba, recuou quase 13 pontos percentuais desde 2007. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Sustentabilidade. O mercado de energia solar para o agronegócio ultrapassa R$1,7 bilhão de investimento em 2020. De acordo com levantamento realizado pela Aneel e Absolar, em 2021, o setor rural já representa 13,1% da potência instalada no país, com mais de 790 Megawatts instalados. Na prática, essa nova tecnologia pode potencializar os rendimentos e tornar o agronegócio um segmento ainda mais sustentável. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Captação. O setor de fundos imobiliários captou R$ 26,83 bilhões no primeiro semestre de 2021, apesar da pandemia e da segunda fase da reforma tributária. Esse montante representa um aumento de 44,3% em relação ao mesmo período de 2020. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Bolsa. As ações americanas estão próximas da máxima histórica. O principal motivo é a alta liquidez global, em função dos estímulos monetários dos bancos centrais em todo o mundo, além da fuga de capital para o país, que é referência para investidores estrangeiros quando o assunto é segurança em um cenário conturbado. Nesse contexto, tanto ações de growth quanto ações value estão se saindo bem, mas as ações de growth têm se destacado ainda mais no último mês. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Acesso. No Brasil, 34 milhões de pessoas não têm uma conta bancária ou não a utiliza com frequência, o equivalente a 21% da população, segundo estudo do Instituto Locomotiva. Apesar do número de pessoas com acesso à serviços financeiros ainda ser baixo, ele vem reduzindo nos últimos anos. Em janeiro de 2020, o percentual de desbancarizados que hoje está em 21%, estava em 29% do total. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Desemprego. No trimestre terminado em maio de 2021, faltou trabalho para 32,946 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pnad Contínua divulgados pelo IBGE. O valor corresponde a um aumento de 16,4% em relação a igual trimestre móvel de 2020. A taxa composta de subutilização da força de trabalho subiu de 29,2% no trimestre até fevereiro para 29,3% no trimestre até maio. (Folha Vitória)
Setores. A indústria contratou 75 mil trabalhadores, enquanto o comércio fechou 289 mil vagas no trimestre móvel encerrado em maio ante o trimestre terminado em fevereiro, ainda de acordo com a Pnad Contínua. (Folha Vitória)
Retomada. Segundo o IBGE, grande parte da alta do desemprego se deve à volta ao mercado de trabalho. Pelas metodologias internacionais seguidas pelo Instituto, só é considerado desempregado quem está em busca de emprego. Ou seja, com a pandemia, embora as pessoas não estivessem trabalhando, também não estavam procurando. O que mudou com a flexibilização das medidas de combate a covid-19. (Folha Vitória)
Divergência. Ao comentar os dados da Pnad Contínua, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que “o IBGE vive na idade da pedra lascada". Ele comparou os dados da pesquisa, que é feita por amostras de domicílios, com os dados do Caged, que abarca o mercado de trabalho formal com base em informações passadas pelas empresas. Este último, mostrou a geração de 309.114 vagas de emprego com carteira assinada em junho deste ano. (Folha Vitória)
Petróleo. A ANP incluiu mais 377 blocos exploratórios de petróleo e gás natural na Oferta Permanente, que passa a contar com 1.068 blocos. Os novos blocos estão nas bacias do Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Paraná, Parecis, Pelotas, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Santos e Tucano. O grupo abrange blocos em terra, água rasa, profunda e ultraprofunda. (ES 360)
Boletim. O Espírito Santo registrou 3 mortes e 271 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 11.892 óbitos e 543.277 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 49,30% no Espírito Santo. (Painel Covid-19)
Média. O Espírito Santo inicia o mês de agosto com a menor média móvel de casos e mortes pela covid-19 desde julho de 2020. Considerando os últimos sete dias, o estado teve, em média, 367 casos e 6,14 mortes por dia, de acordo com o Painel Covid-19 do governo do Estado. O maior número de mortes registradas em um único dia no estado, até então, é de 89 óbitos, em abril deste ano. E o menor, foi neste sábado (31): uma. (ES 360)
Transmissão. O Estado também alcançou a menor taxa de transmissão da covid-19 desde o início da pandemia, segundo o governador Renato Casagrande: uma RT de 0,5. Ou seja, a cada 10 pessoas infectadas com o coronavírus, há transmissão da doença para outras 5 pessoas. (Folha Vitória)
Classificação. No Espírito Santo, 73 cidades estão no risco baixo e cinco no moderado para a transmissão de covid-19, segundo o 66º Mapa de Risco, que passa a valer hoje. Os municípios da Grande Vitória se mantêm em risco baixo. (Folha Vitória)
Imunização. Vila Velha pode iniciar a vacinação contra a covid-19 de pessoas com 25 anos ou mais na próxima semana. A prefeitura informou que o município deve atingir 90% da faixa de 30 anos ou mais ainda nesta semana e, consequentemente, abrir o agendamento para o novo grupo. (Folha Vitória)
Projeção. Com o avanço da vacinação no Estado, a expectativa é que em novembro 70% da população adulta já estejam imunizados com as duas doses da vacina contra covid-19, segundo o secretário de Saúde, Nésio Fernandes. (Tribuna)
Política
Retorno. O Congresso Nacional retoma as atividades a partir de hoje. Na Câmara, entre os destaques estão os projetos com mudanças no imposto de renda e da criação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e a proposta da Reforma Administrativa. Já no Senado, deve votar nesta semana a MP do Ambiente de Negócios o refinanciamento de dívidas tributárias. Haverá ainda a volta dos trabalhos da CPI da Covid, o que pode causar mais impactos à imagem do governo perante a gestão da pandemia, com integrantes do Executivo buscando se blindar. (Coluna Data Business, Folha Business)
Assembleia. Na Assembleia Legislativa, o retorno às atividades deve ser marcado pelo recebimento e discussão do Orçamento Estadual de 2022. (Coluna Plenário)
Eventos. A Procuradoria da Câmara de Vitória deu parecer favorável ao projeto do vereador Armando Fontoura que autoriza a realização de eventos e shows para quem já tenha tomado duas doses da vacina. O Estado liberou eventos como casamento e aniversários para até 600 pessoas. (Coluna Plenário, Tribuna)
Reforma. O projeto de Reforma do Imposto de Renda vai conter um dispositivo para atrelar uma parte da queda prevista do tributo cobrado das empresas a uma meta de arrecadação. O mecanismo serviria para evitar perda aos cofres estaduais e municipais com as mudanças no imposto, cuja arrecadação é compartilhada com a União. (Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma