Novo contrato da BR-101 será definido até março de 2023; Bandes registra lucro recorde no semestre
Resumo dos jornais desta quarta-feira (24)
Rodovia. O novo contrato da BR-101 deve ser definido até março de 2023. Já o valor do pedágio da rodovia deve sofrer alterações até abril, mês em que a Eco101 entrega o distrato com cláusulas contratuais obrigatórias para o governo federal. A partir daí, serão contados 24 meses para o leilão da nova concessão. As informações são da Comissão de Fiscalização da Eco101, que se reuniu com a ANTT e a Eco101. (Tribuna)
Durante a reunião, ficou decidido que a concessionária irá entregar o contrato de forma irrevogável e que a empresa, assim como qualquer outra que faça parte do grupo da qual pertence, não poderá participar da nova licitação da rodovia. (Tribuna)
Além disso, a ANTT deverá continuar com o processo de licenciamento ambiental, para evitar problemas com a nova concessão, a exemplo do imbróglio da duplicação do trecho de Sooretama enfrentado pela Eco101. (Tribuna)
Prazos. A ANTT informou que a nova licitação da BR-101 pode demorar mais de dois anos, em razão da complexidade do projeto e dos prazos utilizados por outros órgãos para execução das etapas da licitação. (Tribuna)
Sobre a BR-262, a ANTT não descartou a possibilidade de um leilão conjunto. Para isso, seriam necessários realizar estudos de viabilidade de trechos a serem concedidos no Estado. (Tribuna)
Em tempo: a Eco101 enfrenta uma ação civil pública milionária movida na Justiça Federal. A empresa é acusada pelo Ministério Público de apresentar relatórios com informações falsas para evitar a redução do pedágio. Em caso de condenação, a Eco deverá fazer o ressarcimento da vantagem obtida, um valor próximo dos R$ 100 milhões. (Gazeta)
Lucro. O Bandes obteve um lucro de R$ 47,5 milhões no primeiro semestre deste ano. O resultado é 223% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, um novo recorde para a instituição. Em todo o ano de 2021, o resultado foi de R$ 50,1 milhões. O anúncio oficial deve ser realizado até o final da semana. (Gazeta)
Folha Business
Tecnologia. A startup capixaba Unit foi escolhida pela Alper Seguros para um programa de aceleração, com participação em mentorias e acesso a uma rede de investidores. Além disso, a empresa capixaba poderá oferecer seus produtos para a carteira de clientes da corretora. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Atuação. Há três anos no mercado de benefícios corporativos, a Unit oferece serviços de desendividamento e educação financeira por meio de uma linha de crédito mais acessível. A startup está presente em mais de 60 empresas, dentro e fora do Espírito Santo, e recebeu aportes financeiros da Fucape e da Apex Partners. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão com alta de 2,13%, aos 112.857 pontos. O principal índice da B3 foi beneficiado pela forte alta dos papéis ligados às commodities, principalmente metálicas, além do desempenho positivo de ativos ligados à economia local. (Globo)
Dólar. A moeda norte-americana registrou queda de 1,32%, sendo negociada a R$ 5,09. (Globo)
Concentração. Dos R$ 132 bilhões de lucro líquido registrado no sistema bancário em 2021, 78% ficaram com os cinco maiores bancos do país: Itaú, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, segundo dados do Banco Central. Juntas, as instituições tiveram lucro líquido de R$ 103,5 bilhões no ano passado. (Folha)
A Febraban afirmou que o atual nível de lucro do setor bancário está retornando ao patamar pré-pandemia e que a rentabilidade do setor bancário está alinhada com a realidade de outros setores da economia brasileira. (Folha)
Indústria. A demanda por bens industriais no país diminuiu 1,1% no mês de junho, segundo o Ipea. Em maio, houve crescimento de 1,3%. (Folha Vitória)
Crédito. A Caixa Econômica Federal lançou uma nova linha de crédito para microempreendedores individuais, pequenas e médias empresas, com garantia do FGI, fundo gerido pelo BNDES. As empresas poderão pedir empréstimos com valor mínimo de R$ 5 mil e máximo de até R$ 10 milhões. O FGI garantirá até 80% do valor do crédito. Os recursos podem ser usados para investimentos, despesas operacionais, pagamento de salários de empregados e compra de matéria-prima e mercadorias. (Folha Vitória)
Por falar em crédito, a Caixa informou que já emprestou R$ 5,7 bilhões em 59,8 mil contratos por meio do Pronampe. Segundo a instituição, poderão ser operacionalizados até R$ 19,8 bilhões. (Folha Vitória)
Política
Corte. O governo federal deve propor uma reserva de R$ 10,5 bilhões para o reajuste de servidores no orçamento de 2023. O valor representa um corte de 10,3% em relação aos R$ 11,7 bilhões indicados em abril pelo Ministério da Economia no envio da LDO ao Congresso. Nos bastidores, a informação é que a reserva diminuiu após a previsão de gastos com outras despesas ficar maior do que o projetado. (Folha)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma