Novo leilão de blocos offshore pode arrecadar R$ 45 milhões no ES
Resumo dos jornais desta sexta-feira (08)
Leilão. Sete blocos offshore na porção capixaba da Bacia de Campos devem ser ofertados em leilão marcado para o dia 7 de outubro. O pré-edital, publicado pelo Conselho Nacional de Política Energética, prevê uma arrecadação mínima em bônus de assinatura de R$ 45,25 milhões com os sete blocos. As áreas estão na faixa litorânea entre a Grande Vitória e o Rio de Janeiro, envolvendo os municípios de Vila Velha, Guarapari, Anchieta, Piúma, Marataízes, Itapemirim e Presidente Kennedy. Ao todo, serão ofertados 92 blocos na 17ª rodada de licitações. (Gazeta)
Em tempo: em dezembro de 2020, outro leilão realizado pela ANP arrematou sete blocos de exploração onshore no Norte do Espírito Santo. As compradoras foram a Imetame e a Energy Platform (EnP), que vão começar a fase de exploração em 2022. (Gazeta)
Venda. O Centro Educacional Leonardo da Vinci, em Vitória, pode trocar de dono pela segunda vez em três anos. O seu atual gestor, o Grupo Cogna (antes chamado de Kroton), está em negociação com outra gigante do setor, a Eleva Educação. A Eleva tem entre seus acionistas o empresário Jorge Paulo Lemann, segundo homem mais rico do Brasil. (Gazeta)
Qualidade. O aeroporto de Vitória ganhou uma nova estrutura para atendimento das demandas de operadores aéreos e de empresas de produção offshore de petróleo e gás. A operação atende especificações próprias da cadeia produtiva, com equipamentos, equipes treinadas e procedimentos especiais que atendam os altos níveis de exigência das empresas do ramo petroleiro. (Folha Vitória)
Investimento. O mercado de criptomoedas atingiu a marca de US$ 1 trilhão ontem. A mais famosa delas, o Bitcoin, bateu novo recorde, chegando a US$ 40,4 mil. Em março de 2020, valia US$ 6,4 mil. (Tribuna)
Reforma. Quatro municípios capixabas que possuem Regime Próprio ainda não aprovaram a reforma da Previdência municipal: Guarapari, Itapemirim, Rio Novo do Sul e São José do Calçado. Outras três cidades que estavam neste grupo aprovaram mudanças em uma semana: Serra, Barra de São Francisco e Vitória. (Gazeta)
Fernando Cinelli, presidente do Conselho da Apex Partners: "A gestão de Lorenzo Pazolini à frente da prefeitura de Vitória e os novos vereadores da Capital começaram os trabalhos com um bom exemplo. As novas regras da previdência municipal de Vitória diminuem a pressão por aumento de impostos e permitem focar em outros serviços essenciais. Além disso, o valor gasto para cobrir o déficit da prefeitura atualmente é superior ao de investimentos na cidade, que em 2019 totalizou R$ 106 milhões — atrás de Serra e Cariacica, que possuem orçamentos menores." (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Cinelli lembra que, além do desafio fiscal, Vitória deve concentrar esforços também nos indicadores relacionados à educação. Levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP) revela que a Capital somou apenas 34 pontos de 100 possíveis no quesito "acesso à educação". "Vale ressaltar que Vitória caiu de posição nos últimos anos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica: em 2005, ocupava a 21° posição entre as cidades capixabas, caindo para a 61° posição em 2019, último resultado disponível." (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 34 mortes e 1.646 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 5.265 óbitos e 258.941 registros da doença. Até o momento, 238.355 pacientes estão curados. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 76,28% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 662 estão destinados ao uso exclusivo para a doença. (Painel Covid-19)
Vítimas. O Brasil ultrapassou a marca de 200.000 mortes causadas pela covid-19. Foram 1.542 óbitos nas últimas 24 horas, chegando a 200.498 vítimas fatais da doença. O Ministério da Saúde divulgou nota se solidarizando com as famílias. (Folha Vitória)
Eficácia. O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, usou as redes sociais para comemorar a eficácia de 78% da Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O imunizante protege 100% contra os casos graves da covid-19. Os dados foram enviados ainda ontem à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (Folha Vitória)
Compra. O Ministério da Saúde assinou contrato com o Instituto Butantan para adquirir até 100 milhões de doses da Coronavac neste ano. Serão 46 milhões de unidades inicialmente, com a possibilidade de renovação para aquisição de outras 54 milhões de doses. (Folha Vitória)
Parceria. Caso o Ministério da Saúde não incorpore todas as vacinas do Butantan ao Plano Nacional de Imunização, o Espírito Santo já tem um memorando de entendimento assinado com o instituto para adquirir doses complementares. O objetivo é garantir ampla vacinação da população capixaba adulta e idosa ainda em 2021. (Folha Vitória)
Planejamento. Com a expectativa de começar a vacinar nos próximos meses, o governo estadual adquiriu 7,5 milhões de seringas para atender 3,885 milhões de capixabas. Cada seringa custou R$ 0,19. (ES 360)
Política
Orçamento. O governador Renato Casagrande sancionou a Lei do Orçamento Anual para 2021. O valor global será de R$ 18,9 bilhões, montante 4,3% menor que o orçamento projetado para o ano passado (R$ 19,7 bilhões). Aproximadamente R$ 2 bilhões serão destinados a investimentos, com recursos do próprio governo, de convênios e de operações de crédito. (Folha Vitória)
Mudança. O ex-prefeito de Viana, Gilson Daniel, deve ir para o governo estadual. É provável que ocupe a pasta de Desenvolvimento Econômico, hoje chefiada por Marcos Kneip Navarro, de perfil mais técnico. O ex-prefeito de Vila Velha, Max Filho, também pode ser abrigado no governo, bem como um deputado estadual do alto escalão. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
Obras. O governo do Estado prevê retomar a construção do Cais das Artes no primeiro semestre deste ano. Iniciada em 2010, a obra já custou mais de R$ 129 milhões e foi embargada em 2015. (Gazeta)
Bastidores. Faltando menos de um mês para a eleição da Assembleia Legislativa, a movimentação dos possíveis candidatos vem se intensificando. Erick Musso, Marcelo Santos e Dary Pagung são os mais cotados. Nos bastidores, Erick afirma que, caso não consiga apoio do Executivo, pode apoiar Marcelo Santos na disputa, em favor de uma candidatura única. Se o governo bancar o nome de Pagung, Erick irá para o confronto. Mas ninguém quer o embate. (Coluna Plenário, Tribuna)
Ampliação. Sem um substituto para o auxílio emergencial, o governo federal prepara uma medida provisória para reestruturar o Bolsa Família dentro do orçamento de R$ 34,8 bilhões reservado para 2021. A ideia é unificar benefícios, reajustar valores e criar novas bolsas: por mérito escolar, esportivo e científico. Nesse desenho, 14,5 milhões de famílias seriam contempladas, pouco mais de 200 mil acima do número atual. Atualmente, 1,3 milhão de famílias estão na fila para entrar no programa. (Folha Vitória)
Ameaça. O presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores que, se não houver voto impresso em 2022, o Brasil terá um cenário pior que a invasão do Capitólio nos Estados Unidos. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, respondeu em nota: "governantes democráticos desejam ordem. Por isso mesmo, não devem fazer acenos para desordens futuras, violência e agressão às instituições”. (Agência Congresso)
Crise. Faltando apenas 13 dias para o fim do mandato do presidente Donald Trump, a presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, se prepara para pedir o impeachment do republicano pela segunda vez. Trump pode ser punido por incitar os vândalos que invadiram o Capitólio nesta semana. (ES 360)
Sanção. Por ferir regras das redes sociais com incitação à violência, Trump foi suspenso do Facebook e do Instagram até o fim do mandato. No Twitter, foi suspenso por 12 horas. (Tribuna)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma