Obras da EF-118 vão começar em 2022 e gerar 1,8 mil empregos
Resumo dos jornais desta quinta-feira (30)
Ferrovia. O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou ontem a prorrogação da concessão de ferrovias da Vale por mais 30 anos. Os contratos das estradas de ferro Vitória a Minas (EFVM) e Carajás (EFC) venceriam em 2027, mas, com o aval da Corte, serão renovados antecipadamente, indo até 2057. Estão previstos R$ 21 bilhões em investimentos, sendo R$ 8,5 bilhões na Vitória a Minas e outros R$ 2,5 bilhões para construir o primeiro trecho da EF-118, com um ramal ferroviário entre Cariacica e Ubu, em Anchieta. (Gazeta)
Projeto. Segundo o governador Renato Casagrande, a Vale desenvolverá todo o projeto executivo da obra até a divisa com o Rio de Janeiro, que deve ficar pronto um ano após a assinatura do contrato. As contratações para a obra devem começar entre 2021 e 2022. O governo estadual agora vai trabalhar para interligar os portos de Ubu, em Anchieta, o Porto Central, que será construído em Presidente Kennedy, e o Porto do Açu, no Norte do Rio de Janeiro. (Gazeta)
Empregos. A Findes estima que a construção da EF-118 devem gerar mil empregos diretos no Espírito Santo. (Gazeta)
Portos. A Codesa e o Consórcio Navegantes Logística -- formado pelas empresas Raízen, Ipiranga e BR Distribuidora -- vão implantar um Terminal de Granéis Líquidos no Porto de Capuaba, em Vila Velha. Serão investidos R$ 128 milhões e criados 450 empregos durante a construção do projeto. O empreendimento vai ocupar uma área de 74,1 mil metros quadrados e será voltado para armazenagem e movimentação de combustíveis como diesel, gasolina, álcool e biodiesel. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Cristhine Samorini em seu discurso de posse como presidente do Sistema Findes: "Precisamos de um projeto mais ambicioso de país. Os motores de crescimento da economia brasileira já vinham falhando antes mesmo da pandemia. Nossa agenda ainda está pautada nos gargalos históricos do Brasil. [...] Tenho plena convicção de que o Espírito Santo estará, muito em breve, entre os estados de referência do país. Temos equilíbrio fiscal, material humano, ótimas universidades e empresas conscientes de seu papel na sociedade, todos os insumos necessários para seguir avançando e construindo as bases de uma economia cada vez mais sólida e uma indústria mais produtiva, inovadora e competitiva". (Tribuna)
Crise. Nos cinco primeiros meses do ano, a movimentação de cargas nos terminais da Codesa teve retração de 15%. Diante do agravamento da crise causado pelo pandemia, a empresa demitiu 15 funcionários nesta semana. (Gazeta)
Rodovia. O Ibama descartou a duplicação da BR 101 no trecho que atravessa a Reserva Biológica de Sooretama. Os cerca de 23 quilômetros não serão duplicados, informou o diretor de licenciamento ambiental do Ibama, Jônatas de Souza Trindade. O restante do Trecho Norte está sendo avaliado. (Gazeta)
Imposto. O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a criação de um imposto sobre pagamentos. Afirmou que será possível reduzir alíquotas de outros dez tributos, além de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda. (Tribuna)
Insegurança. As Medidas Provisórias trabalhistas publicadas pelo governo federal no início da pandemia estão caducando e criando confusão jurídica para empresas e empregados. Especialistas concordam que acordos firmados durante a vigência das MPs continuam válidos. (Gazeta)
Nota. O Banco Central anunciou ontem a criação da nota de R$ 200, que terá como personagem o lobo-guará. A nova entrará em circulação no final de agosto. (Tribuna)
Boletim. O Espírito Santo registrou 28 mortes e 1.179 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 2.490 óbitos e 80.647 registros da doença. Até o momento, 64.239 pacientes estão curados. (Folha Vitória)
Na Serra, houve queda de 70,98% no volume de casos, a maior da Grande Vitória na análise da média móvel das últimas duas semanas. Em Vila Velha, a redução foi de 40,06%. Em Vitória, recuo de 33,56%. (ES 360)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para tratamento de pacientes com covid-19 caiu para 70,62% no Espírito Santo. Na região Metropolitana, o índice recuou para 71,73%. Na região Norte, o número está em 82,05%. (Painel Covid)
Crescimento. Boletim da Receita Estadual mostrou que houve alta de 35% no faturamento do setor varejista hortifrutigranjeiro entre março e junho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Na sequência, aparecem açougues e peixarias (17,3%), produtos alimentícios em geral (13,3%) e supermercados (12%). Completam a lista os produtos farmacêuticos (11,6%), gás liquefeito (8,6%) e materiais de construção (8,2%). (Folha Vitória)
Educação. As escolas particulares vão continuar ofertando aulas online mesmo após o retorno às aulas presenciais. O objetivo é dar tranquilidade aos pais que não se sentirem seguros. "Em Manaus, nos primeiros dias, tivemos poucos alunos, mas passadas algumas semanas, 80% dos estudantes já estavam comparecendo às aulas presenciais", exemplifica o superintendente do Sinepe, Geraldo Diório. (Tribuna)
No Judiciário, a retomada gradual das atividades presenciais deve ocorrer a partir do dia 10 de agosto. (Tribuna)
Política
Despesa. Na última terça-feira, o prefeito de Itapemirim, Thiago Peçanha, encaminhou em caráter de urgência para a Câmara de Vereadores um projeto que cria 224 cargos comissionados na Prefeitura. Os vereadores prontamente aprovaram o texto, que ontem foi sancionado. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Luana Damasceno: "Sob qual justificativa? Ainda não sabemos. A prefeitura não retornou aos contatos da coluna. E diante a falta de respostas do município sobram perguntas: como aumentar os cargos, sem levar a um substancial aumento nas contas do município? E a Lei de Responsabilidade Fiscal? Como sustentar esse aumento, principalmente agora, durante uma pandemia?" (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Responsabilidade. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a despesa com pessoal nos municípios não pode ultrapassar 60% da Receita Corrente Líquida. Segundo o Tribunal de Contas do Estado, Itapemirim chegou a 58,71%, este ano, o maior gasto dos últimos 10 anos. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
De saída? Ao comentar a saída de Léo de Castro da presidência do Sistema Findes, o presidente da Assembleia, Erick Musso, afirmou que também estaria com "um sorriso largo daqui a cinco, seis meses", em referência ao alívio de quem conclui o mandato. Questionado se não iria disputar a reeleição, Musso tangenciou: "O futuro a Deus pertence. Depois da Covid, quero só viver". (Coluna Plenário, Tribuna)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma