Obras de ferrovia entre Cariacica e Anchieta começarão no final de 2021
Resumo dos jornais desta quinta-feira (04)
Ferrovia. As obras do primeiro trecho da Estrada de Ferro Vitória- Rio (EF 118), ligando Cariacica a Anchieta, devem ter início entre o final de 2021 e o começo de 2022. O anúncio foi feito pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, em conferência online com o deputado federal Evair de Melo. “A Vale vai fazer todo o projeto [de engenharia] da ferrovia ligando Vitória ao Rio de Janeiro e construir o trecho inicial até Anchieta. Esse é o início da ferrovia 118, que no futuro vai ligar os dois Estados. Acho que a renovação da EFVM sai no segundo semestre, depois vamos passar pelo período de licenciamento, então, até o fim de 2021, início de 2022, a gente deve iniciar essa obra", adiantou Tarcísio. (Gazeta)
Melhorias. Na mesma live, o ministro da Infraestrutura informou que a Estrada de Ferro Vitória a Minas receberá R$ 1 bilhão de investimentos, ampliando o transporte de passageiros e a frequência das viagens. (Gazeta)
Porto. De acordo com o ministro da Infraestrutura, serão concluídos no segundo semestre deste ano os estudos sobre a concessão da Codesa. Deve ser adotado um modelo misto, com concessão das atividades e venda da empresa. (Gazeta)
Gás. Investidores estudam a viabilidade de levar o gás produzido no Espírito Santo para Minas Gerais. Está sendo avaliada a construção de um gasoduto de 500 quilômetros, ligando o Porto Central, em Presidente Kennedy, à região metropolitana de Belo Horizonte. O Porto não pretende operar a estrutura, mas vem tocando os estudos para atrair mais interessados pelo projeto. (Gazeta)
Voos. O aeroporto de Vitória vai retomar voos frequentes para o Rio de Janeiro. A partir do dia 10 de junho, a Gol disponibilizará um voo por dia, seis dias da semana, em direção ao Galeão. (Gazeta)
Boletim. Pela segunda vez nesta semana, o Espírito Santo registrou um novo recorde relacionado à covid-19. Nas últimas 24 horas, foram 970 novos casos e 34 óbitos. Com a atualização, o estado soma 698 vítimas fatais e 16.121 registros da doença. Até o momento, 8.798 pacientes estão curados. (Folha Vitória)
Crescimento. Em análise proporcional, o Espírito Santo tem registrado mais mortes que São Paulo. Na terça-feira (02), foram 36 óbitos em terras capixabas e 327 vítimas fatais entre os paulistas. Se o Espírito Santo tivesse a população de São Paulo, teria contabilizado 411 mortes, 84 a mais que o governo paulista. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para tratamento da covid-19 está em 89,4% na Região Metropolitana. No Espírito Santo, 82,43% dos leitos de terapia intensiva estão ocupados. (Folha Vitória)
Na prática, restam apenas 50 leitos disponíveis na Região Metropolitana, responsável por atender 21 municípios. (Gazeta)
Risco. Caso a taxa de ocupação das UTIs se mantenha acima dos 80% em nível estadual, o Espírito Santo não terá mais municípios classificados como risco baixo a partir da semana que vem, explica o governador Renato Casagrande. Como consequência, todas as cidades de risco moderado deverão fechar o comércio aos sábados. (Folha Vitória)
Isolamento. O município de Guarapari endureceu as medidas de controle de circulação de pessoas. A partir de sábado, haverá um "isolamento total" de uma semana, como foi chamado pela prefeitura, sempre das 19h às 5h da manhã. (Tribuna Online)
Respiradores. Cem novos aparelhos adquiridos na Itália chegaram ao Espírito Santo no final da noite de terça-feira (02) -- outros 60 haviam chegado na semana passada. A previsão, segundo o governador, é que os respiradores sejam montados hoje e estejam em funcionamento a partir da semana que vem. Com o aumento de leitos de UTI, o governo espera reduzir a taxa de ocupação no estado. (Folha Vitória)
Testagem. Sest e Senat vão realizar mil testes rápidos gratuitos em caminhoneiros autônomos, motoristas do transporte rodoviário de cargas e profissionais do transporte coletivo de passageiros no Espírito Santo. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
Apelo. Empresários do Espírito Santo divulgaram uma carta à sociedade pedindo que os capixabas respeitem os protocolos de prevenção e só saiam de casa se necessário. O documento assinado pelo ES em Ação afirma que o setor produtivo precisa continuar operando para manter empregos. "Precisamos parar de transferir a responsabilidade para o outro [...] Todo cidadão tem que ter consciência de onde pode contribuir e onde não pode", reforçou o diretor presidente da instituição, Fábio Brasileiro. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Impacto. Indústrias do setor de construção civil suspenderam alguns dos lançamentos previstos para este ano diante da queda das vendas e das incertezas trazidas pela pandemia. As obras em andamento continuam, segundo o presidente do Sinduscon, Paulo Baraona. "Nosso setor não tem como desacelerar de imediato. Nossos empreendimentos são de médio prazo, mas ainda estamos no momento de ver o que vai acontecer", argumentou. (Band News ES)
Detalhamento. O Ministério Público Federal no Espírito Santo encaminhou ofício à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pedindo explicações sobre a suposta redução das atividades da Eco101. A concessionária afirma ter se adequado à pandemia, com um plano de ação que preserva seus colaboradores, sem interromper os serviços de atendimento ao usuário e as obras de duplicação. (Folha Vitória)
Política
Veto. O presidente Jair Bolsonaro vetou o repasse de R$ 8,6 bilhões de reais que ajudariam Estados e municípios no combate à pandemia. Os recursos, provenientes de um fundo inoperante do Banco Central, haviam sido destinados à Saúde por decisão do Congresso. A Secretaria de Estado da Fazenda recebeu a notícia com surpresa. "A Sefaz entende que o momento de pandemia tem exigido um volume muito grande de recursos para as áreas de saúde e assistência social", respondeu em nota. (Folha Vitória)
Redução. O governo federal vai economizar R$ 1,5 milhão por ano com aluguéis no Espírito Santo. A redução é fruto da transferência de local de alguns órgãos, como a Advocacia-Geral da União (AGU), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério do Trabalho, que funcionavam em áreas locadas e passaram a ocupar prédios públicos. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Vitor Vogas sobre o tamanho do corte aceito pelo Tribunal de Contas do Estado: "Proporcionalmente, a carga sobre o TCES ficou muito maior. Então, das duas, uma: ou o TCES realmente tinha muita gordura a mais que os outros para queimar [...] ou, na verdade, Assembleia, TJES e MPES até têm, também, a sua cota de gordura para queimar, mas, diferentemente do TCES, não quiseram mesmo assumir uma parcela maior de 'sacrifício' nesse esforço". (Gazeta)
Volume. A Defensoria Pública, que descartou possíveis cortes no orçamento da instituição, informa ter realizado mais de 17 mil atendimentos via WhatsApp desde o dia 23 de março, quando foi lançado o canal Defensoria 4.0. (Coluna Plenário, Tribuna)
No Tribunal de Justiça, 65,4% das reclamações feitas na Ouvidoria durante o primeiro trimestre deste ano foram referentes à morosidade. (Gazeta)
Fake news. O governo do Estado vai publicar um decreto para regulamentar a lei estadual que prevê multa de até R$ 701 para quem divulgar informações falsas sobre pandemias na internet. O projeto, segundo especialistas, pode ser considerado inconstitucional. O texto não define a quem caberá verificar a veracidade das informações publicadas na rede, bem como fiscalizar ou aplicar a eventual multa. A Procuradoria Geral do Estado estuda o tema. (Gazeta)
Em Brasília, o projeto de combate à disseminação de fake news do deputado federal Felipe Rigoni ganhou apoio público do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. O texto não trata sobre checagem de fake news e não prevê multa para usuários, mas permite o rastreamento dos financiadores de conteúdo impulsionado e o combate a robôs não identificados. (Coluna Plenário, Tribuna)
Mudança. Sidemar de Lima Acosta é o novo presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex). Sidemar substitui Marcilio Machado, que ficou à frente da instituição por seis anos e deixou o posto por motivos pessoais. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
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Rafael Porto, editor Apex News e Em Suma