Obras do Porto Central terão início em setembro deste ano; Implantação do 5G em Vitória é novamente adiada
Resumo dos jornais desta sexta-feira (20)
Logística. As obras do Porto Central, localizado em Presidente Kennedy, terão início em setembro deste ano, quase uma década após o anúncio do projeto — em novembro de 2013. A informação foi confirmada pelo presidente do Conselho da TPK Logística, José Maria Novaes. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Investimento. A primeira etapa engloba a construção de canais para a chegada dos navios e a implantação do terminal de granéis líquidos. Esta fase demandará um investimento de R$ 2,5 bilhões e vai durar três anos. A construção será feita pela holandesa Van Oord — a mesma que atuou nas ilhas residenciais de Dubai. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Parcerias. O Porto Central já tem contratos assinados com empresas de grande porte. Pelo menos quatro petroleiras, incluindo a Petrobras, planejam operar no novo terminal. O terminal terá capacidade para processar, diariamente, 600 mil barris de petróleo. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Impacto. A chegada do 5G em Vitória pode ser impactada pelo novo surto de covid-19 na China. O Gaispi, grupo que coordena a implementação da internet ultrarrápida no país, pediu que a Anatel adie por mais dois meses o prazo de implantação nas capitais. A previsão inicial era oferecer a nova tecnologia em julho; ficou para setembro. (Folha Vitória)
Insumos. O governo chinês implementou lockdowns e paralisou atividades em várias cidades do país, o que tem causado alterações na cadeia produtiva e na distribuição de componentes eletrônicos. Dessa forma o projeto tem sido impactado com a escassez de semicondutores, segundo relatório do Gaispi. (Folha Vitória)
Licenciamento. A prefeitura de Vila Velha fechou acordo com o Ministério Público sobre o Parque Nacional de Jacarenema. O município poderá voltar a emitir licenças para empreendimentos já instalados ou que queiram se instalar na chamada zona de interferência — que começa na região do Jockey e vai até a Ponta da Fruta, além de ocupar boa parte da zona rural do município. Como contrapartida, deverá construir áreas de educação ambiental e fiscalização no Parque. (Gazeta)
Exceção. Projetos de alto impacto ambiental continuam sendo proibidos na região. Atualmente, há 140 pedidos de licença para a zona de interferência aguardando decisão. A maioria dos negócios é considerada de baixo e médio impacto. (Gazeta)
Encontro. O bilionário Elon Musk, dono da Tesla e da SpaceX, chega hoje ao Brasil e se encontrará com o presidente Jair Bolsonaro e empresários. O evento, chamado "Conecta Amazônia", está marcado para o interior de São Paulo e deve reunir representantes de diferentes setores, como telecomunicações, finanças e energia. (Folha)
Por falar em energia, o ministro Adolfo Sachsida negocia um acordo para a suspensão de reajustes na conta de luz. Sachsida esteve reunido com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, líderes partidários, representantes da Aneel e sociedade civil. (ES360)
Privatização. A oferta de ações da Eletrobras tem potencial de movimentar R$ 30 bilhões na Bolsa no mês que vem. A operação – do tipo subsequente, ou seja, de empresa já listada na Bolsa brasileira — promete reanimar o mercado de renda variável. (Estadão)
A operação é dez vezes superior à média das ofertas realizadas no ano passado. Em 2021, foram 24 lançamentos, com valor médio de R$ 2,4 bilhões cada um. A movimentação da Eletrobras pode ser uma das maiores operações na Bolsa brasileira desde a megacapitalização de R$ 120 bilhões da Petrobras, realizada em 2020. (Estadão)
Combustível. O Ministério da Economia propôs ao Confaz que, enquanto não houver a implantação do ICMS único sobre o diesel, a base de cálculo da alíquota seja a média dos preços praticados ao consumidor nos 60 meses anteriores. O Conselho ainda não decidiu sobre a proposta. (Folha Vitória)
Enquanto isso, os secretários de Estado da Fazenda vão pedir mais tempo ao ministro do STF André Mendonça para questionar a liminar que vetou assimetrias no ICMS dos combustíveis. (Folha)
Em tempo: os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, também não chegaram a um acordo sobre a proposta que fixa teto de 17% para a alíquota do ICMS sobre combustíveis e energia elétrica. (Folha)
Inflação. O Ministério da Economia revisou para cima sua projeção para a inflação medida pelo IPCA em 2022. A estimativa para a alta de preços neste ano passou de 6,55% para 7,90%. (Folha Vitória)
PIB. A Pasta manteve a projeção de crescimento econômico em 1,5%. De 2023 a 2026, o Ministério projeta um avanço anual de 2,50%. (Folha Vitória)
Política
Pronampe. O presidente Jair Bolsonaro deve sancionar o Pronampe até o dia 25, segundo o Ministério da Economia. O governo estima garantir R$ 50 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas com o programa. Esta nova rodada também vai abranger os MEIs, beneficiando 13 milhões de empreendedores. (Folha Vitória)
Refis. O Congresso Nacional articula um novo Refis para médias e grandes empresas, e pode acabar deixando de fora a renegociação de dívidas de pessoas físicas com a Receita Federal. Isso ocorre porque as pendências dos contribuintes alcançam quase R$ 80 bilhões. (Estadão)
Impasse. O Senado quer abarcar as pessoas físicas no programa, entretanto, na Câmara a ideia é beneficiar apenas empresas afetadas pela pandemia de covid-19 e que tiveram queda de faturamento. (Estadão)
Carbono. O governo federal publicou um decreto com regras para o mercado de carbono no país. A medida exige que os ministérios do Meio Ambiente e da Economia criem um plano de mitigação das mudanças climáticas, em que serão definidas metas de emissão de gases de efeito estufa. Pelo texto, o Executivo criará um sistema que centralizará os dados sobre a emissão de gases que impactam diretamente no aquecimento global. (Folha)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma