Obras paradas somam R$ 592 milhões no ES; capixabas fizeram 10 mil acordos de redução de jornada; startup conecta 60 mil produtores de café
Resumo dos jornais desta sexta-feira (07)
Levantamento. O Espírito Santo possui 290 obras paradas, entre projetos do governo estadual e das prefeituras, segundo o Tribunal de Contas do Estado. Algumas estão abandonadas há mais de uma década e 167 delas não possuem sequer um planejamento de retomada. Até o momento, foram investidos mais de R$ 592 milhões nas obras. (Gazeta)
Contratos. Foram identificados 29 contratos de grande porte, com valor superior a R$ 10 milhões: quatro de iniciativa das prefeituras de Presidente Kennedy, São Mateus e Vitória, e seis do governo estadual — com destaque para o Cais das Artes. (Gazeta)
Estabilidade. Diante das oscilações recentes no preço do gás, a Petrobras aprovou uma mudança na metodologia de cálculo para as distribuidoras. Hoje indexado ao preço do petróleo tipo Brent, o insumo passará a observar o valor no Henry Hub, entroncamento de gasodutos que orienta o mercado dos Estados Unidos. (Gazeta)
Empregos. Mais de 10 mil acordos de suspensão de contrato ou redução de jornada foram firmados no Espírito Santo desde a reabertura do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), em 28 de abril. Os dados são do Ministério da Economia. (Folha Vitória)
Em todo o país, 500 mil trabalhadores serão beneficiados. O setor de serviços é o que mais tem adesões ao BEm. (Folha Vitória)
Processo. A gestora de recursos Aria Capital vai entrar com uma ação extrajudicial e um pedido de bloqueio dos bens do grupo capixaba São Bernardo Saúde. Alega dívida de R$ 18,4 milhões por serviços prestados em 2015, quando o São Bernardo buscava um comprador no mercado. O grupo argumenta que a negociação com a Athena Saúde, ocorrida em 2018, não foi assessorada pela Aria. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Folha Business
Café. A startup Sensora criou a Conecta Farm, uma plataforma que concentra diferentes elos da cadeia produtiva de cafeicultura. A ferramenta foi desenvolvida em 2020, durante a pandemia, após ser observada a dificuldade do produtor para gerenciar as propriedades, coordenar a produção e tratar dos aspectos financeiros da comercialização do café. Lançado em dezembro, o serviço já conta com mais de 60 mil clientes. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Reformas. Com a evolução do quadro de vacinação, o Congresso Nacional voltou a discutir a agenda de reformas econômicas. As cinco principais pautas deste ano são: reforma administrativa; “BR do Mar”; marco legal do câmbio; MP da Eletrobrás; e a MP do Ambiente de Negócios. (Coluna Data Business, Folha Business)
Bolsa. As ações da Ambev fecharam o pregão de ontem em alta de 8,88%, surpreendendo o mercado. A empresa divulgou o resultado do primeiro trimestre de 2021, com lucro líquido ajustado de R$ 2,761 bilhões, uma alta de 124,9% em relação ao primeiro trimestre de 2020. As empresas do setor de varejo Iguatemi (IGTA3), BR Properties (BRPR3) e Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) também divulgaram balanços nesta semana. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Finanças. A variação da Selic é um fator importante a ser considerado quando o assunto é investimento de renda fixa. Tanto a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) quanto a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são produtos dessa categoria. Possuem caráter conservador e podem ter sua remuneração prefixada. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Imóveis. Quais pontos devem ser observados pelos clientes que adquirem imóveis em construção? Dois são fundamentais: processos certificados de qualidade e levantamento histórico da construtora. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Consumo. Será que o cliente tem sempre a razão? Embora a legislação brasileira passe tal impressão, o consumidor também deve ter um cuidado mínimo nas transações para permanecer protegido pela lei. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Juros. Após elevar a Selic por dois meses seguidos, o Banco Central sinalizou a intenção de promover um novo aumento no próximo mês, para 4,25% ao ano. As projeções indicam que o IPCA — o índice oficial de inflação — encerrará 2021 com alta de 5,1%. (Folha Vitória)
Investimento. Brasileiros depositaram R$ 3,841 bilhões líquidos na poupança em abril, segundo revelou o Banco Central. Foi o primeiro mês de 2021 em que houve mais depósitos que saques na poupança. (Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 57 mortes e 1.683 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 9.791 óbitos e 444.904 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 85,63% no Espírito Santo. Dos 1.065 leitos existentes, 153 estão disponíveis. (Painel Covid-19)
Considerando o total de leitos de UTI abertos na pandemia (1.080), a taxa de ocupação está em 78,06%. O menor índice desde o dia 09 de março. (Folha Vitória)
Cirurgias. Com a queda da taxa de ocupação, o Estado voltou a realizar cirurgias eletivas, que estavam suspensas desde o dia 13 de janeiro deste ano. (Tribuna)
Vacinas. O Espírito Santo recebeu ontem mais 83.700 doses do imunizante Astrazeneca. (Folha Vitória)
Segunda dose. A Coronavac segue em falta para mais de 87 mil capixabas, localizados em 28 municípios. (Folha Vitória)
Ensino. O governo do Estado decide hoje se haverá retorno das aulas presenciais. A expectativa do Sinepe-ES é que as aulas recomecem já nesta segunda-feira. (Tribuna)
Nos bastidores, o Ministério Público do Estado teria recomendado a volta às aulas presenciais no ensino infantil e no fundamental I. (Coluna Plenário, Tribuna)
Política
Comarcas. A senadora Rose de Freitas promete ir ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tentar barrar a fusão de comarcas em 27 municípios capixabas. (Tribuna)
Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Theodorico Ferraço propôs sustar atos do Tribunal de Justiça do Estado que tratam da extinção de comarcas. (Coluna de Olho no Poder, Folha Vitória)
Recurso. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão do STF que determina a realização do Censo do IBGE ainda neste ano. (Folha Vitória)
Por falar em IBGE, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a instituição por conta dos dados de desemprego. Para Bolsonaro, os dados ruins são "questão de metodologia". (Folha Vitória)
Patentes. O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se manifestou contra a quebra de patentes das vacinas. Afirmou que o Brasil "não tem condições de produzir as vacinas", mesmo com a suspensão dos direitos de propriedade intelectual. (Folha Vitória)
Enquanto isso, cresce o apoio internacional à proposta dos Estados Unidos de ampliar o acesso global às vacinas por meio da quebra de patentes. (Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma