Pandemia provoca paralisação parcial de indústrias no ES; Fucape planeja abrir capital na B3; feriadão em Vitória começa amanhã
Resumo dos jornais desta segunda-feira (29)
Queda. O avanço da pandemia no Brasil e no Espírito Santo vem afetando cada vez mais a indústria. Alguns setores capixabas reduziram ou até mesmo paralisaram a produção. As novas restrições ao comércio também afetam diretamente as vendas da indústria e algumas empresas começaram a dar férias coletivas aos funcionários. (Gazeta)
No país, empresas como Nissan, Volvo, General Motors, Volkswagen, Mercedes e Scania anunciaram nos últimos dias a parada nas linhas de montagem. No Espírito Santo, a Marcopolo se mantém atenta ao cenário nacional do setor, mas não paralisou a produção. (Gazeta)
Na indústria moveleira, o momento é ruim, contrastando com as boas vendas de móveis registradas no primeiro ano de pandemia. "[Vivemos uma] retração extremamente grande nas vendas a partir do começo deste ano. Temos diversas fábricas paradas, por que as empresas pararam de comprar ou adiaram pedidos. O cliente [lojista] está fechado. Como vai receber produto? E para que vai receber produto, se não tem como vender?”, pondera o presidente do Sindimol, Bruno Rangel. (Gazeta)
Bolsa. A Fucape planeja abrir capital na bolsa de valores no final de 2023. O objetivo do grupo é se tornar a maior business school do Brasil. Presente em 14 estados, a instituição planeja ainda investir R$ 20 milhões em cursos e hubs de inovação, seguindo o modelo desenvolvido em Vitória. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Saúde. A plataforma BTR Benefícios e Seguros, lançada no início de março e voltada para o setor de RH, traz o cashback ao mercado de saúde e melhora a qualidade de vida dos colaboradores sem exigir investimentos adicionais das companhias. O modelo gera créditos referentes às faturas pagas pelas empresas por seus planos de saúde. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Feriadão. Vitória vai antecipar três feriados e dar folga de seis dias para os servidores a partir de amanhã (30). Três datas foram antecipadas: Nossa Senhora da Penha, Corpus Christi e Nossa Senhora da Vitória. O objetivo do projeto enviado pela Prefeitura e aprovado na Câmara é reforçar as medidas de isolamento social. (Folha Vitória)
Pedido. A antecipação foi uma demanda dos comerciantes de Vitória para diminuir a quantidade de dias fechados fora da quarentena. O projeto de lei será sancionado hoje pelo prefeito Lorenzo Pazzolini. (Tribuna)
Estado. Os servidores do governo estadual não terão folga, mesmo aqueles que atuam em Vitória. Uma portaria do governo determinou que o expediente seja mantido. (Coluna Plenário, Tribuna)
Ensino. As escolas da rede pública estadual também terão aulas online até quinta-feira. (Tribuna)
Mudança. Borracharias, oficinas mecânicas e lojas de peças automotivas voltaram a ser serviços essenciais e poderão funcionar durante a quarentena. (Folha Vitória)
Supermercados, hipermercados, atacarejos, minimercados, hortifrutis, lojas de produtos alimentícios, como chocolate, também foram autorizados a funcionar aos feriados. Permanece vedada a comercialização de produtos não essenciais, como eletrônicos e eletrodomésticos. Aos domingos, a proibição de funcionamento continua. (Folha Vitória)
Autonomia. Os municípios estão autorizados a adotar regras mais rígidas, como aconteceu em Barra de São Francisco, Nova Venécia e São Gabriel da Palha. (Tribuna)
Boletim. O Espírito Santo registrou 29 mortes e 1.550 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 7.278 óbitos e 374.215 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 94,80% no Espírito Santo. A situação mais grave é na região Norte: 98,82% dos leitos estão em uso. (Painel Covid-19)
Leitos. O governo estadual abriu mais 20 leitos de UTI exclusivos para covid-19 no Hospital Dório Silva. O Espírito Santo soma agora 866 leitos. A meta é chegar ao final de abril com 900. (Folha Vitória)
Aumento. O Estado subiu o valor dos leitos de UTI contratados nas redes privada e filantrópica. A partir de agora, cada diária de internação ficará em R$ 2.100. (Folha Vitória)
Idosos. A partir desta semana, todos os municípios da Grande Vitória chegaram à fase de vacinação de idosos com mais de 65 anos. (Tribuna)
Vacinação. Do total de imunizados contra a covid-19 no Espírito Santo, 262.743 receberam a primeira dose e 82.940 a segunda aplicação. Até o momento, 615.620 doses foram recebidas e 534.217 distribuídas aos municípios. (Painel Covid-19)
Política
Pacote. O governo do Estado anunciou na sexta-feira um pacote de medidas sociais de R$ 70 milhões para atender os capixabas. A principal novidade é o “Cartão ES Solidário”, que vai beneficiar famílias em extrema pobreza com um auxílio de R$ 150 por três meses. Uma medida adotada no ano passado e que agora será renovada é a doação de cestas básicas para alunos da rede estadual. (Folha Vitória)
Disputa. Cinco bancos disputam a folha de pagamentos da Prefeitura de Vitória. Nas últimas semanas, a equipe econômica tem recebido propostas de instituições financeiras públicas e privadas interessadas na gestão da carteira do funcionalismo, que tem 12,5 mil servidores, e na prestação de outros serviços. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Emendas. O volume de emendas parlamentares indicadas pelo Congresso Nacional para o Orçamento deste ano, de R$ 48,8 bilhões, é recorde e supera o valor de todos os anos anteriores. (Folha Vitória)
Com as manobras contábeis, o ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou que o orçamento de 2021 será "inexequível". Cálculos da equipe econômica mostram que a máquina do governo teria que funcionar com apenas R$ 49,5 bilhões até o final do ano — praticamente metade do que os especialistas consideram o mínimo. (Folha Vitória)
Cobrança. Um grupo de 22 deputados enviou uma carta ao presidente Bolsonaro cobrando explicações sobre como o governo vai cumprir o teto de gastos, sem recorrer a “pedaladas fiscais”. O deputado federal Felipe Rigoni foi o único parlamentar capixaba a assinar o documento. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Impasse. A limitação do Orçamento está travando a apresentação dos programas de emprego e de mitigação do efeito da crise econômica. Enquanto isso, cresce a pressão de empresários por iniciativas que reduzam custos operacionais com o agravamento da pandemia. (Gazeta)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma