Petrobras conclui venda do Polo Norte Capixaba por US$ 462,4 milhões; produção deve crescer 550% em cinco anos
Resumo dos jornais desta sexta-feira (14)
Petróleo. A Petrobras concluiu a venda do Polo Norte Capixaba para a norueguesa Seacrest Petróleo. Foram pagos à vista US$ 426,65 milhões pelo conjunto de quatro campos terrestres. O montante se soma aos US$ 35,85 milhões recebidos na assinatura do contrato de venda, em fevereiro do ano passado. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Relevância. O Polo Norte Capixaba representava 3,3% da produção da Petrobras no Espírito Santo. São quatro campos terrestres — Cancã, Fazenda Alegre, Fazenda São Rafael e Fazenda Santa Luzia. A produção média no primeiro trimestre foi de 4,6 mil barris por dia e 21 mil metros cúbicos de gás por dia. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Ampliação. O presidente da Rede Petro ES, Rafaele Cé, projeta que o Polo Norte Capixaba pode alcançar até 30 mil barris/dia em cinco anos. Um salto de 550% em relação ao volume atual. (Gazeta)
Vale lembrar: no Polo Cricaré, adquirido em 2021, a Seacrest triplicou a produção local, passando de 700 para 2,5 mil barris por dia. (Brazil Journal)
Empregos. A venda do Polo Norte Capixaba deve gerar 2,7 mil novos empregos diretos nos próximos cinco anos, calcula a Rede Petro ES. Atualmente, a Seacrest emprega 700 profissionais no Polo Cricaré. (Gazeta)
Investimentos. No comunicado enviado ao mercado, a Petrobras reforçou o compromisso para implantação da plataforma Maria Quitéria no Parque das Baleias, a interligação de novos poços e o aumento da produção até 2027. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Repercussão. O banco Goldman Sachs avaliou o negócio como um importante indicador para as junior oils — como vêm sendo chamadas as petroleiras independentes de menor porte. A venda confirma a avaliação técnica da Petrobras, em contraponto à pressão do governo federal. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Expectativa. A BW Energy espera ter um desfecho similar à Seacrest. Em junho de 2022, a companhia assinou a aquisição da totalidade dos campos de Golfinho e Camarupim, 65% do bloco offshore BM-ES-23 e a plataforma flutuante (FPSO) Cidade de Vitória. A transação ainda aguarda um desfecho. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Folha Business
Café. O início da colheita é um momento muito esperado por todo o mercado cafeeiro. No Espírito Santo, a safra do conilon deve atrasar e começar apenas em maio. Entre os fatores estão o ponto de maturação dos frutos, a extensa estiagem e os períodos com chuva em excesso em 2022. Muitos cafeicultores estimam uma produtividade até 20% menor neste ano. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Veículos. Em meio a mudanças desde o rompimento com a Ford, o Grupo Contauto fundou a CNTT Distribuidora. A empresa vai atuar no mercado B2B, vendendo peças, lubrificantes e pneus para empresas do Espírito Santo. Foram investidos R$ 10 milhões em produtos, sistemas e estrutura. Uma das novas parcerias é com a italiana Pirelli para a venda de pneus de linha leve. (Gazeta)
Aquisição. O Cade aprovou nesta semana a compra da EBEC pela VIX Logística, um negócio de R$ 306 milhões fechado em fevereiro. Fundada há 50 anos, a mineira EBEC tinha quatro mil veículos em sua frota. A meta da Vix é ampliar a participação do aluguel de veículos no faturamento da empresa. (Gazeta)
No ano passado, as receitas da VIX Logística somaram R$ 2,62 bilhões. Deste montante, 55% vem da logística, 25% do transporte de veículos, 5% do V1 e 15% do aluguel. (Gazeta)
Bolsa. O Ibovespa fechou o dia com queda de 0,40%, após três sessões seguidas de alta. O índice ficou em 106.457 pontos. (Infomoney)
O dólar caiu 0,31%, negociado a R$ 4,926. (Infomoney)
Política
Visita. O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, chega ao Espírito Santo logo mais para participar da inauguração do novo terminal de passageiros do Aeroporto de Linhares. A obra, que custou R$ 3 milhões, tem recursos dos governos estadual e federal. (Tribuna)
Capacidade. Com a conclusão das obras, o Aeroporto de Linhares poderá receber voos comerciais de até 150 passageiros. A nova pista já está homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil e possui 1.860 metros de extensão — quase 100 metros a mais que a antiga pista do Aeroporto de Vitória. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Tour. Constam na agenda do ministro uma visita ao Cais de Capuaba, em Vila Velha, e ao Porto da Imetame, em Aracruz. Em ambas, estará acompanhado do vice-governador, Ricardo Ferraço. (Tribuna)
Eleição. Promotores e procuradores de Justiça elegem hoje quem presidirá a Associação Espírito-Santense do Ministério Público (AESMP) pelos próximos dois anos. O resultado vai sinalizar o clima para outra eleição: a Procuradoria-Geral de Justiça, hoje ocupada pela procuradora Luciana Gomes Ferreira de Andrade. (Gazeta)
Isenção. Começou a tramitar na Assembleia Legislativa um projeto que promete isentar de ICMS as doações de mercadorias feitas por empresas a municípios em estado de calamidade pública. (Tribuna)
Reforma. O novo presidente do Sebrae, Décio Lima, defende que o Simples Nacional fique de fora da reforma tributária. Atualmente, 90% das empresas do país estão enquadrados no Simples. Lima afirma ter o apoio do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), para articular a proposta. (Poder 360)
Pequim. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou no início desta manhã com o presidente da China, Xi Jinping. Mais cedo, se reuniu com o primeiro-ministro, Li Qiang, e tratou sobre a possível venda de aviões brasileiros para o gigante asiático. (Poder 360)
Moeda. Em um dos primeiros discursos feitos durante a visita, Lula defendeu que Brasil e China deixem de usar o dólar para as negociações entre os países. (Folha Vitória)
Bloco. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) conseguiu formar um bloco com 173 parlamentares — o maior da Casa. Com o arranjo, Lira aumentou seu poder frente ao governo federal e terá papel decisivo na condução de qualquer votação importante da Câmara. O blocão abriga PP, União Brasil, PSB, PDT, PSDB, Cidadania, Solidariedade, Avante e Patriota. (Folha Vitória)
Racha. O movimento de Lira foi uma resposta à divisão no Centrão. Há duas semanas, o Republicanos deixou o grupo para formar um bloco com MDB, PSD, Podemos e PSC, somando 142 deputados. (Folha Vitória)
Tenha uma boa leitura e um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma