Petrobras garante nova plataforma no ES até 2024; Calote de gigante chinesa derruba minério de ferro; Casagrande nega aumento de ICMS
Resumo dos jornais desta terça-feira (21)
Petróleo. A Petrobras garantiu que uma nova plataforma vai começar a operar no Integrado Parque das Baleias (IBP), localizado no Litoral Sul, até 2024. A empresa afirmou que o projeto "segue sendo prioritário". Embora siga a passos lentos, o projeto está em fase de licitação para afretamento do navio que vai operar no litoral capixaba. (Gazeta)
Expectativa. Investimento mais aguardado do setor de petróleo e gás no Espírito Santo, o projeto é estimado em cerca de R$ 5,6 bilhões. Em operação, o empreendimento deve produzir 100 mil barris de óleo e 5 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Entretanto, há temor de que a licitação seja cancelada e que o início de operação da plataforma seja postergado mais uma vez. (Gazeta)
Risco. O temor de um calote bilionário da Evergrande, gigante do mercado imobiliário chinês, derrubou as bolsas de valores pelo mundo. A empresa informou aos credores que não conseguirá cumprir os pagamentos de juros da dívida com vencimento ontem. Com isso, o Ibovespa, principal índice da B3, recuou 2,33% e fechou com 108.843 pontos. O dólar subiu 0,81%, cotado a R$ R$ 5,3320. (Gazeta)
Impacto. Economistas avaliam que a instabilidade do mercado após o anúncio da Evergrande pode levar a Vale a adiar seus planos de expansão. As ações da empresa abriram a semana com queda de 5,05% por conta da desvalorização do minério de ferro. Em valor de mercado, a mineradora perdeu US$ 40 bilhões e deixou o posto de companhia mais valiosa da América Latina. (Tribuna)
Reação. Renato Casagrande e outros 19 governadores divulgaram uma carta negando terem aumentado o ICMS dos combustíveis. O documento rebate afirmação do presidente Jair Bolsonaro, alega que o problema é nacional e cobra "verdade" na busca pela solução. No Espírito Santo, a alíquota do ICMS é de 27% sobre o preço da gasolina e de 12% sobre o diesel cobrado nos postos. (Folha Vitória)
Casagrande: "Esses percentuais são os mesmos há mais de 20 anos. E há 20 anos, o preço do barril do petróleo era, aproximadamente, o mesmo de hoje, em torno de US$ 70, mas o litro de gasolina custava menos de R$ 2. Hoje, o preço é R$ 6. O que mudou foi a política de preço estabelecida pelo governo federal", argumenta. (Tribuna)
Folha Business
Segurança. Os contratos digitais e as assinaturas eletrônicas vêm se mostrando ferramentas eficazes na busca por mais segurança e transparência. A tecnologia contribui para reduzir fraudes envolvendo adulteração de documentos físicos e vazamento de informações. Estudo do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil aponta que as fraudes em contratos podem levar a uma perda de até 5% do faturamento anual da empresa. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Ações. Existem formas diferentes de analisar uma ação. Uma delas é direcionando a alocação de recursos com base no cenário econômico, ou seja, o que a economia está apontando, quais são os ciclos de alta naquele momento, entre outros fatores. O nome deste método é "análise top down", utilizado por muitos players no mercado de ações. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Imóveis. O primeiro semestre de 2021 teve bons resultados para o mercado imobiliário no Brasil. E a digitalização do mercado também contribuiu para este resultado. Em junho, o consumo online cresceu 402% em relação ao mesmo período de 2020, segundo a plataforma Commerce Media. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Finanças. Não é novidade que aplicar na poupança é perder dinheiro. Mas com a inflação subindo cada vez mais, esse cenário passa a ser ainda mais drástico. Nos últimos 12 meses, a rentabilidade real da poupança, ou seja, descontada a inflação medida pelo IPCA, foi de -7,15%. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Agro. A alta do preço da carne não é um problema exclusivo dos brasileiros. Na última semana, a Casa Branca demonstrou preocupação com o impacto da inflação no consumo de proteínas e no orçamento das famílias norte-americanas. Segundo levantamento, a carne bovina subiu 14% desde dezembro nos Estados Unidos. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Pedágios. A ANTT estuda aumentar o valor dos pedágios para recompor o impacto da pandemia de covid-19 nos contratos com empresas concessionárias de rodovias. Para mitigar o impacto para os motoristas, a Agência deve autorizar o reajuste de forma parcelada, diluindo os aumentos tarifários. (Folha Vitória)
Posicionamento. A Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut) se posicionou contra a proposta da ANTT. Segundo a instituição, o motorista que trafega pelas rodovias concedidas à iniciativa privada não deveria arcar sozinho com o custo das perdas impostas às concessionárias em razão da pandemia. (Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 18 mortes e 634 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 12.448 óbitos e 577.104 registros da doença. (ES 360)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 64,91% no Espírito Santo. (Painel Covid-19)
Aumento. A Região Metropolitana do Espírito Santo registrou um aumento de 30% no número de mortes por covid-19. O secretário de Saúde, Nésio Fernandes, disse que o crescimento de casos e internações ocorreram a partir da segunda quinzena de agosto. (Folha Vitória)
Variante. Os registros da variante Delta aumentaram no Espírito Santo, segundo a Sesa. Considerada a cepa mais contagiosa do vírus, ela foi detectada em 70% das últimas 133 amostras recebidas da Fiocruz, enviadas pelo Estado para sequenciamento genético. (Folha Vitória)
Projeção. A Sesa acredita que a vacinação de crianças de 3 a 11 anos contra a covid-19 possa ser autorizada pela Anvisa até o fim deste ano. A Pfizer e a Coronavac já estão com estudos avançados para a imunização dessa faixa etária. (Folha Vitória)
Vacinação. Dez cidades capixabas já confirmaram que vão participar da estratégia da Sesa de abrir pontos de vacinação, sem agendamento, em locais de grande circulação de pessoas. São elas: Vila Velha, Cariacica, São Mateus, Cachoeiro de Itapemirim, Mimoso do Sul, Jerônimo Monteiro, Baixo Guandu, Jaguaré, Sooretama e Governador Lindenberg. (ES 360)
Política
Reclamação. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, reclamou que o Congresso não foi ouvido pelo governo na decisão de aumentar o IOF para bancar o Auxílio Brasil. (Folha Vitória)
Reforma. Lira também sinalizou que quer avançar com a reforma administrativa e uma solução para a questão dos precatórios. Segundo ele, estes devem ser os dois principais assuntos da semana no legislativo. (Folha Vitória)
Ferrovias. O Senado prevê votar amanhã o projeto que estabelece um novo marco legal das ferrovias. A proposta é o segundo item da pauta divulgada pela Casa. (Folha Vitória)
Retorno. O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, sinalizou que o governo tentará emplacar novamente o pacote de alterações na legislação trabalhista rejeitado pelo Senado. A proposta, apresentada por meio de medida provisória, criava novas modalidades de contratação sem carteira assinada. (Folha Vitória)
CPI. O senador Renan Calheiros adiou a entrega do relatório final da CPI da Covid para a próxima semana. O motivo seriam as novas linhas de investigação na reta final da Comissão. Os parlamentares querem coletar mais informações sobre empresas ligadas a lobistas que negociaram com o Ministério da Saúde. (Folha Vitória)
ONU. O Itamaraty quer que o presidente Jair Bolsonaro divulgue uma agenda positiva ao discursar hoje na abertura da Assembleia-Geral da ONU. Uma das estratégias é anunciar a doação de vacinas para nações da América Latina em piores condições de combate à pandemia. (Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma