Petrobras será parceira da Equinor na produção de energia eólica no litoral capixaba; ES vai investir R$ 588 milhões em Educação
Resumo dos jornais desta terça-feira (31)
Energia Limpa. A Petrobras será parceira da petroleira norueguesa Equinor no projeto de produção de energia limpa no litoral Sul do Espírito Santo. A Equinor já possui blocos de exploração de petróleo no Estado e entrou com pedido de licenciamento ambiental junto ao Ibama para a instalação de um parque eólico na Bacia de Campos. A ideia é usar o vento do litoral capixaba para gerar energia limpa. (Gazeta)
Projeto. Batizado de Aracatu, o parque eólico offshore será desenvolvido em duas fases: o Aracatu I, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, levaria a energia até Campos do Goytacazes, no Norte do Rio; o Aracatu II forneceria energia para Itapemirim, no Espírito Santo. No total, a capacidade do projeto pode chegar a 4 GW. (Gazeta)
Educação. O Espírito Santo vai investir R$ 588 milhões para apoiar a Educação nos municípios. Os recursos serão aplicados na alfabetização, na ampliação das escolas de ensino em tempo integral e no transporte escolar. Além dos municípios, a verba também vai ajudar instituições parceiras da Sedu, como o Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (MEPES), as Apaes e Pestalozzis. (ES 360)
Ainda sobre Educação, a Ufes e o Ifes devem perder R$ 32 milhões em 2022 com novo bloqueio de verba do Ministério da Educação. Anunciado pelo governo federal, o corte no MEC supera os R$ 3,2 bilhões. (Folha Vitória)
Dados. A Findes inaugurou ontem o Observatório da Indústria, centro de estudos e análises econômicas para orientar investimentos do setor. Os dados poderão ser acompanhados e detalhados por meio de painéis interativos localizados no edifício sede da Federação. (Tribuna)
Folha Business
Curva da Jurema. Os proprietários do restaurante Don Aguilar, localizado em Vila Velha, vão inaugurar um quiosque na Curva da Jurema. O El Gitano promete trazer alta gastronomia com inspiração praiana. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Petróleo. Pela primeira vez em mais de dois meses os preços do barril do petróleo bruto (brent) subiram acima de US$ 120 nesta segunda-feira (30). Um dos motivos é a retomada das atividades na China. O final de semana em Pequim e Xangai foi marcado pela reabertura de estabelecimentos após semanas de isolamento social. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Agro. Produtores rurais capixabas já adquiriram mais de R$ 1 bilhão em operações de crédito ativos via Sicoob ES. São mais de 8 mil contratos assinados. Grande parte desse dinheiro está sendo investido em modernização de processos, ampliação e renovação de lavouras e maior capacidade de produção. (Gazeta)
Números. Nos últimos 12 meses, a expansão do crédito rural concedido pela cooperativa é de 39%. A maior parte dos recursos, R$ 412,4 milhões, será destinada a investimentos e capital de giro. (Gazeta)
Bolsa. O Ibovespa interrompeu a série positiva e caiu 0,81% no pregão de ontem, chegando aos 111.032,11 pontos. O índice acumula ganho de 2,93% em maio, retomando a trajetória de ascensão que prevaleceu entre dezembro e março. No ano, o Ibovespa subiu 5,92%. (Estadão)
Dólar. A moeda americana registrou alta de 0,33% e fechou o dia cotada em R$ 4,75. (Estadão)
Pedido. O Ministério de Minas e Energia (MME) formalizou o pedido ao Ministério da Economia de inclusão da Petrobras na carteira do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), a etapa inicial para o processo de uma eventual privatização da companhia. Na prática, o pedido dá início aos estudos para a desestatização da empresa. (Estadão)
Justificativa. O MME alega que a proposta é oportuna e fundamental para a "atração de investimentos para o país e para a criação de um mercado plural, dinâmico e competitivo, o qual promoverá ganhos de eficiência no setor energético e uma vigorosa geração de empregos para os brasileiros". (Estadão)
Prazo. O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o processo de privatização da Petrobras pode durar cerca de quatro anos. (CNN Brasil)
Aliás, Bolsonaro assumiu o risco de desabastecimento de diesel no país, o que poderia levar a um racionamento caso a situação se agrave. (Folha Vitória)
Pressão. O presidente da Câmara, Arthur Lira, voltou a pressionar o governo pelo envio de um projeto de lei ao Congresso Nacional para vender parte das ações da Petrobras, de modo que a União deixe de ser a acionista majoritária da empresa. O parlamentar ponderou que não vê tempo para uma privatização completa da empresa neste momento. (Folha Vitória)
ICMS. Os Estados irão debater hoje a adoção da média móvel do ICMS dos últimos 60 meses para o diesel. A medida, que está no centro de uma disputa judicial entre o governo federal e os governos estaduais, está na pauta da reunião do Confaz. (Folha Vitória)
No Senado, para frear o andamento do projeto que limita o ICMS em 17%, os Estados propuseram um acordo que deverá reduzir a tributação sobre o diesel e manter congelado o imposto estadual sobre gasolina, gás de cozinha e etanol até o final do ano. (Valor)
Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco afirmou que o projeto pode sim passar por mudanças para aliviar o impacto sobre o caixa de Estados e municípios. (Estadão)
Eletrobras. Pelo menos 13 instituições se habilitaram junto à Caixa para oferecer a possibilidade de investimento na capitalização da Eletrobras usando o saldo das contas do FGTS. Ao todo, já são 22 fundos interessados. (Valor)
Dívida. Acaba hoje o prazo para os MEIs e microempresas aderirem ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp), que permite a negociação de dívidas do Simples Nacional junto à União. (Folha Vitória)
Política
Reforma. Prefeituras de todo o país se manifestaram contra a tramitação da reforma tributária prevista na PEC 110. O texto deve ser votado amanhã na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A Proposta estabelece um Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) Dual: uma parte para unificar impostos federais e outra para Estados e municípios. (Folha Vitória)
Segundo as prefeituras, a proposta fere a autonomia dos municípios, trará prejuízos à população e retira dos municípios cerca de R$ 354 bilhões em 15 anos. (Folha Vitória)
Tenha uma boa leitura e um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma