Portocel bate recorde mundial de embarque; PIB do país tem pior queda em 30 anos; PSB quer Casagrande disputando a Presidência
Resumo dos jornais desta quinta-feira (04)
Agilidade. O Portocel estabeleceu um novo recorde mundial de embarque de celulose no final de fevereiro. Foram 39.048 toneladas embarcadas em 24 horas, superando o próprio recorde registrado em 2015. Portocel possui capacidade para movimentar 7,5 milhões de toneladas e faz o embarque da celulose exportada por Suzano, Cenibra e Veracel. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
Contexto. O recorde reflete o bom momento vivido pela indústria de celulose no Espírito Santo. Em 2020, o setor fechou o ano com alta de 21,8% na fabricação de celulose e produtos de papel, puxada pela expansão da demanda mundial, principalmente na China e na Europa. (Ideies)
PIB. O Produto Interno Bruto do Brasil caiu 4,1% em relação a 2019, segundo o IBGE. Foi a maior retração desde 1990 (-4,35%) e o terceiro pior resultado da série histórica iniciada em 1901. Na metodologia atual de cálculo, iniciada em 1996, foi também o pior resultado. No último trimestre, houve crescimento de 3,2% em relação ao terceiro trimestre. (Gazeta)
Perspectiva. Para 2021, o primeiro trimestre já é considerado quase perdido, com expectativa de estagnação ou mesmo retração da atividade econômica. É no enfrentamento ao coronavírus que estão todas as apostas para a retomada. Segundo analistas, será o ritmo da vacinação que vai dizer se a economia brasileira vai crescer e conseguir gerar empregos. (Gazeta)
Consumo. Um dos indicadores que contribuem para o crescimento do PIB, o consumo das famílias caiu 5,5% em 2020, na comparação com o ano anterior. No governo, o consumo caiu 4,7%, segundo o IBGE. (Folha Vitória)
Saída. Como esperado, o país caiu para o 12º lugar no ranking das maiores economias do mundo -- listadas pelo valor do PIB. É a primeira vez em 14 anos que o Brasil não figura entre as dez maiores. (Gazeta)
Auxílio. O Senado aprovou, em primeiro turno, o texto-base da PEC Emergencial, que autoriza o governo a conceder uma nova rodada do auxílio emergencial após abertura de crédito extraordinário de até R$ 44 bilhões. Em contrapartida, a PEC estabelece gatilhos de controle futuro de gastos, como o congelamento de salários, quando a despesa obrigatória ultrapassar 95% da despesa primária -- que inclui investimentos. (Folha Vitória)
Limitação. Segundo projeção da Instituição Fiscal Independente (IFI), os gatilhos só seriam acionados em 2025, colocando o ajuste em um cenário longínquo e permitindo ao presidente conceder reajustes em 2022. Os mesmos gatilhos valem para Estados e municípios, porém, como medida opcional. A desidratação da PEC foi uma das condições para que o texto avançasse no Senado. (Folha Vitória)
Benefícios. A proposta determina ainda que o presidente encaminhe ao Congresso um plano de redução de 10% dos benefícios fiscais, que deverão ficar limitados a 2% do PIB em um prazo de oito anos. Atualmente, consomem 4,25% do PIB e totalizam R$ 307,8 bilhões, conforme projeção da Receita Federal. (Folha Vitória)
Frete. Em mais um aceno aos caminhoneiros, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. Os aumentos variam de 6,45% a 8,58%. (Folha Vitória)
Insatisfação. Mal foi anunciado, o reajuste da tabela foi criticado pela Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava). "A tabela já saiu defasada, porque não inclui o último reajuste do diesel de 5%, feito pela Petrobras", explicou a entidade. (Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 19 mortes e 1.041 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 6.476 óbitos e 329.642 registros da doença. Até o momento, 311.415 pacientes estão curados. (Folha Vitória)
Recorde. O Brasil bateu o recorde de mortes pelo segundo dia consecutivo: 1.840 óbitos em 24 horas, segundo o consórcio de veículos da imprensa. (G1)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 76,59% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 692 estão destinados ao uso exclusivo para pacientes com a doença. (Painel Covid-19)
Compra. O Ministério da Saúde fechou contrato para a compra de 99 milhões de doses da vacina da Pfizer. Serão nove milhões até junho, 30 milhões até setembro e 60 milhões até dezembro. O governo também abriu negociação com a Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson. (ES 360)
Verba. O Senado aprovou a Medida Provisória 1004/2021, que abre crédito de R$ 2,5 bilhões para participação do Brasil no consórcio internacional Covax Facility. (ES 360)
Vacinas. Um novo lote com mais de 48 mil doses chegou ontem ao Espírito Santo. Uma parte será destinada à imunização de idosos com mais de 80 anos e o restante para aplicação da segunda dose na população com mais de 90 anos. (Folha Vitória)
Vacinação. Subiu para 316.620 o número de doses recebidas. Até o momento, 263.908 foram distribuídas aos municípios. Do total de imunizados no Espírito Santo, 129.359 receberam a primeira dose e 30.785 a segunda aplicação. (Painel Covid-19)
Prioridade. O Ministério da Saúde informou ao STF que incluiu trabalhadores da educação na lista de serviços essenciais que vão fazer parte do grupo prioritário de vacinação. (Tribuna)
Política
Presidência. O PSB convidou o governador Renato Casagrande a ser candidato a presidente da República no ano que vem. O nome de Casagrande teria sido alçado numa reunião, há cerca de 10 dias, com o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, e a cúpula do partido. (Coluna Plenário, Tribuna)
Casagrande confirmou o convite, mas negou que esteja tratando do assunto. "Não estamos pensando nisso agora. Estamos em um momento de pandemia que exige 100% da nossa atenção. O partido quer, mas eu não tenho condições de fazer esse debate neste momento. Temos outras prioridades para discutir", rebateu. (Coluna Plenário, Tribuna)
Vitor Vogas: "Ao apresentar Renato Casagrande como seu pré-candidato à Presidência da República, o PSB pode ter arrumado um problema enorme para o próprio governador. Ou o próprio Casagrande, ao topar desempenhar esse papel na estratégia eleitoral do PSB, pode ter arranjado um problemão para si mesmo. De agora em diante, cada gesto de Casagrande passa a ser escrutinado e visto com outros olhos. Mesmo que seu discurso e suas ações estejam corretos, adversários poderão enxergar ou dar conotação eleitoral a qualquer coisa que Casagrande diga ou faça". (Gazeta)
Eventos. Um dos mais impactados pela pandemia, o setor de eventos ganhou apoio na noite de ontem. A Câmara dos Deputados aprovou a criação de um programa que garante crédito e parcelamento de débitos tributários a empresas do segmento. O deputado federal Ted Conti é coautor da proposta. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma