Preço dos combustíveis segue na mira do Congresso; 70% dos internados com covid no ES não estão vacinados
Resumo dos jornais desta quarta-feira (02)
PEC dos Combustíveis. A alta dos preços da gasolina e do diesel promete pautar as discussões no Congresso neste início de ano. Parlamentares dialogam com a equipe econômica do governo federal para encontrar uma solução que não afete a política de preços da Petrobras.
Impacto. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, aceitou pautar a PEC dos Combustíveis ainda neste mês, mas quer uma análise dos efeitos para o consumidor final e para os Estados, que seguem resistentes a mudanças no ICMS. (Estadão)
Celeridade. Para ganhar tempo, o Senado decidiu incluir a proposta de desoneração dos impostos federais sobre o diesel em um pacote de projetos que já tramita na Casa. A ideia é evitar que uma nova PEC precise ser enviada ao Congresso. (Estadão)
Descartado. O ministro da Economia, Paulo Guedes, rechaçou a criação de um fundo de estabilização de preços na PEC dos Combustíveis. O presidente Jair Bolsonaro já havia criticado a ideia, a pedido do ministro. (Estadão)
Enquanto isso, o preço da gasolina no Espírito Santo chega a R$ 7,43, segundo o Monitor de Combustíveis da Sefaz. Em 37 cidades capixabas, o valor médio do litro da gasolina comum já passa de R$ 7. Os valores sofrem influência da elevação do dólar e da cotação do barril de petróleo. (Gazeta)
Ranking. Rio Novo do Sul é a cidade com o maior valor da gasolina, seguido de Castelo, Divino de São Lourenço e Governador Lindenberg. (Gazeta)
Folha Business
Agro. A seca enfrentada pelos produtores brasileiros deve elevar o acionamento do seguro rural e do Proagro. As indenizações devem chegar a R$ 5 bilhões. Para 2022, as condições climáticas também afetam as perspectivas de rendimento dos produtores. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Exportações. O ano de 2021 foi de recuperação para o comércio exterior capixaba. De janeiro a dezembro, as exportações cresceram 97,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 9,78 bilhões. As importações, por sua vez, cresceram 28,8% e somaram US$ 6,51 bilhões. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Comex. A balança comercial brasileira começou o ano com déficit de US$ 176 milhões em janeiro, segundo o Ministério da Economia. No mesmo mês do ano passado, o resultado negativo havia sido de US$ 220 milhões. Embora o saldo seja negativo, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) avançou 25%. (Folha Vitória)
Exportação. O país somou US$ 19,673 bilhões em vendas para o mercado externo, o maior resultado para o mês desde 2014. (Folha Vitória)
Simples. Mais de 430 mil empresários esperam que o Congresso derrube o veto do presidente Jair Bolsonaro ao Refis das pequenas empresas para aderirem ao Simples Nacional. A maioria encontra-se em situação "pendente", à espera de uma definição do Legislativo. (Folha Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 38 mortes e 16.730 novos casos de covid-19 em 24 horas. Com a atualização, o estado totaliza 13.562 óbitos e 864.965 casos confirmados. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para covid-19 está em 82,93% no Espírito Santo. (Painel Covid-19)
Internações. Dos pacientes internados nos hospitais públicos do Espírito Santo, 70% não foram vacinados ou estão com o esquema vacinal em atraso, segundo a Sesa. Ao todo, 95 mil adultos não receberam nenhuma dose dos imunizantes. (Folha Vitória
Óbitos. Entre as vítimas fatais da covid, 65% estavam com o esquema vacinal incompleto. (Tribuna)
Proteção. A meta do governo do Espírito Santo é imunizar 90% da população capixaba com as três doses até março, incluindo crianças e adolescentes. Segundo a Sesa, o Estado já alcançou a meta de 5 mil crianças vacinadas por dia. (Folha Vitória)
Projeção. O Espírito Santo deve registrar queda no volume de novos casos na segunda quinzena de fevereiro, segundo a Sesa. As primeiras semanas ainda terão um pico de novos infectados. (Gazeta)
Política
IPI. O governo federal discute a possibilidade de fazer um corte linear em alíquotas do IPI como forma de pressionar os governadores a aceitarem uma mudança na cobrança do ICMS dos combustíveis. Essa redução pode ter um impacto de aproximadamente R$ 40 bilhões — R$ 20 bilhões nos cofres federais e R$ 20 bilhões na arrecadação de estados e municípios. (Folha)
Proposta. Caso a proposta seja implementada, apenas cigarros e bebidas continuariam com tributação mais elevada. Produtos de linha branca e automóveis teriam a carga reduzida. (Folha)
Legislativo. A Assembleia Legislativa retorna hoje do recesso parlamentar. Ontem foi realizada a primeira sessão ordinária do ano na Câmara de Vereadores de Vitória. (Coluna Plenário, Tribuna)
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Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma