Privatização da Codesa recebe duas propostas; Grupo Águia Branca vai abrir cinco concessionárias de carros elétricos no país
Resumo dos jornais desta segunda-feira (28)
Privatização. A privatização da Codesa recebeu duas propostas para o leilão que será realizado nesta quarta-feira (30) pelo governo federal. O processo marca a primeira desestatização portuária do País. As empresas competidoras precisaram entregar a documentação na sede B3 até a última sexta-feira. (Folha Vitória)
Modelo. Quem arrematar a Codesa irá assumir a concessão dos portos de Vitória e de Barra do Riacho, em um contrato com duração de 35 anos. Estão previstos investimentos diretos de R$ 1,3 bilhão, sendo R$ 1 bilhão para custear despesas operacionais e R$ 334,8 milhões em investimentos. (Folha Vitória)
Valores. Para assumir a operação, a empresa vencedora no leilão deverá adquirir as ações da Codesa por R$ 325,8 milhões, além de assumir os compromissos e o endividamento existente na companhia. Somado a esse valor, o certame será definido pelo oferecimento de maior ágio à outorga mínima, estabelecida em R$ 1. (Folha Vitória)
Pagamentos. A nova administradora também deverá pagar à União contribuições fixas anuais, no valor de R$ 24,75 milhões, e contribuições variáveis anuais equivalentes a 7,5% da sua receita. Os custos também envolvem uma taxa anual de fiscalização à Antaq de R$ 3,188 milhões. (Folha Vitória)
Parceria. O Grupo Águia Branca vai abrir cinco concessionárias no país em parceria com a BYD, a maior produtora de carros elétricos da China e a maior produtora de baterias do mundo. Entre as novas unidades, duas estarão localizadas em Vitória e Vila Velha. A previsão é para inauguração em julho. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
Previsões. A expectativa do Grupo Águia Branca é a de comercializar cerca de 500 unidades de veículos elétricos já no primeiro ano de operação. As concessionárias vão oferecer também equipamentos necessários para geração de energia sustentável, como painéis fotovoltaicos, recarregadores e unidades de armazenamento de energia. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
Folha Business
Agro. Você sabia que o Espírito Santo é o maior produtor de inhame do país? Já somos referência nacional na produção de café conilon, mamão, cacau e pimenta, e agora estamos nos destacando também com o inhame. A produção vai além da cozinha e também está contribuindo para a indústria farmacêutica. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Mercado. Quedas expressivas da Magazine Luiza (MGLU3), da Via Varejo (VVAR3) e da Americanas (AMER3) chamaram a atenção dos investidores. O que explica a queda? A coluna de hoje avalia o comportamento pós-pandemia, os ataques cibernéticos e a concorrência com as gigantes asiáticas. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Finanças. O pagamento parcelado surgiu há algumas décadas no Brasil, é uma mão na roda para quem quer fazer uma compra de grande valor, mas tem complicado a vida de muitos brasileiros. Segundo o SPC, 63% dos adultos estão endividados; muitos deles, por parcelamentos mal planejados. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
TV. Estreou ontem na TV Vitória a quarta temporada do programa Mundo Business, realizado em parceria com a Apex Partners. O primeiro entrevistado foi Carlos Aguiar, ex-presidente da Aracruz Celulose. O programa já está no ar no Youtube do Folha Business. (Youtube)
Representantes. Maior exportador de rochas ornamentais do país, o Espírito Santo abriga 60 das 72 empresas do segmento que estarão no Pavilhão Brasileiro da Coverings 2022. A feira, considerada a maior e mais tradicional dos Estados Unidos no setor de revestimento, será realizada em Las Vegas, de 5 a 8 de abril. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
Ampliação. A montadora Agrale pretende ampliar a fábrica localizada em São Mateus. A expectativa é que o investimento crie cerca de 200 vagas de emprego. O valor ainda não foi divulgado. (Tribuna)
Inflação. O IPCA-15 registrou alta de 0,95% em março após ter avançado 0,99% em fevereiro, segundo o IBGE. A alta foi a mais expressiva para o mês desde 2015, quando ficou em 1,24%. No mês de março de 2021, o IPCA-15 tinha subido 0,93%. (Folha Vitória)
Impacto. A alta na prévia da inflação oficial foi registrada em todos os nove grupos de produtos e serviços que integram o IPCA-15. (Folha Vitória)
Política
Combustível. Com a decisão de manter o congelamento do ICMS por mais três meses, o Espírito Santo deixará de arrecadar R$ 240 milhões, segundo cálculos da Sefaz. O valor é o resultado das perdas para o Estado até junho deste ano, caso os preços continuem como estão hoje nas bombas. (Folha Vitória)
Reajuste. Após um reajuste linear de 6%, concedido em fevereiro para todo o funcionalismo público estadual, 641 servidores de 16 categorias do governo do Estado, além de procuradores da Assembleia Legislativa, vão receber mais um aumento após a atualização da tabela de vencimentos. A correção, que varia de 15% a 32,6%, foi aprovada pelos deputados estaduais esta semana e publicada na sexta-feira no Diário Oficial do Estado. (Gazeta)
Multa. A CPI do Saneamento, conduzida pela Câmara de Vereadores da Serra, encomendou uma análise laboratorial que reprovou amostras das estações de tratamento do município. A Cesan poderá ser multada em R$ 2,4 milhões. A empresa, por sua vez, ainda não teve acesso aos resultados da análise e lembra que investiu R$ 305 milhões nas estações nos últimos seis anos. (Tribuna)
Disputa. O empresário Cláudio Sipolatti, ex-presidente da CDL, formou uma chapa para disputar a eleição da Fecomércio. Criada em 1968, a entidade teve apenas três presidentes — o último está no cargo desde 2006. Uma das propostas de Sipolatti é dar fim à reeleição na entidade. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Trabalho. O governo federal vai publicar medida provisória permitindo o pagamento de salário por produção ou tarefa, sem definição de jornada de trabalho. A medida também permitirá o trabalho híbrido. Segundo o Ministério do Trabalho, o objetivo é adaptar a legislação às necessidades das novas formas de trabalho, explicitadas durante a pandemia. (Tribuna)
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Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma