Quase metade das barragens do ES estão irregulares; Nater Coop quer investir R$ 10 milhões em dois anos
Resumo dos jornais desta quarta-feira (28)
Irregularidades. Pelo menos 40% das barragens capixabas com mais de cinco hectares estão irregulares, calcula a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh). Atualmente, o Espírito Santo conta com cerca de 35 mil barragens. Com as fortes chuvas que atingem o Estado, dez barragens se romperam, sendo três delas em Jaguaré. (Folha Vitória)
O caso mais grave, no entanto, ocorreu em São Mateus. O rompimento de uma barragem irregular provocou a abertura de uma cratera que interditou a BR-101 por cinco dias. (Folha Vitória)
Fiscalização. O governo federal editou ontem o decreto que regulamenta dispositivos da Política Nacional de Segurança de Barragens, de 2010. (Folha Vitória)
Rodovias. As estradas federais e estaduais que cortam o Espírito Santo continuam prejudicadas pela chuva, principalmente no Norte. Até a noite de ontem, quatro desvios eram registrados nas rodovias federais e outros cinco trechos de interdição total afetavam as estaduais. (Folha Vitória)
Folha Business
Crescimento. O decreto estadual que facilita a entrada de investidores em projetos de cooperativas vai acelerar os planos de expansão da Nater Coop, antiga Coopeavi. A cooperativa quer lançar dois novos condomínios agrícolas em dois anos. A meta é investir R$ 10 milhões nos projetos. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Produção. Os planos da Nater Coop envolvem a construção de um condomínio para a pecuária leiteira, no Norte do Estado, e outro para produção de ovos, em Santa Teresa. A novidade antes era restrita a investimentos de produtores e cooperados. Com novas fontes de captação, a Nater Coop espera dobrar o volume de empreendimentos. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Em tempo: dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apontam para uma queda de 2,08% no PIB do agronegócio no terceiro trimestre. No acumulado do ano, o setor enfrenta retração de 4,28%, pressionado pela forte alta dos insumos. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Impacto. O governo da China começou a flexibilizar sua política de tolerância zero para a covid-19. A partir de janeiro, haverá novas regras para quarentenas, comércio local e viagens internacionais, o que deve potencializar a economia chinesa. A mudança deve trazer benefícios para a economia brasileira — e também para as indústrias capixabas. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa fechou o pregão com queda de 0,15%, aos 108.578 pontos. (Globo)
O dólar subiu 1,47%, negociado a R$ 5,28. (Globo)
Tesouro. O Tesouro Nacional encerrou novembro com R$ 1,142 trilhão no chamado "colchão da dívida", a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os títulos brasileiros. O valor é 11% maior em termos nominais que o R$ 1,028 trilhão que estavam na reserva em outubro. O montante também é 4,11% maior que o observado em novembro de 2021. (Folha Vitória)
Saúde. Uma mudança de cálculo no ICMS ampliou em até 300% os impostos cobrados sobre medicamentos genéricos no Espírito Santo. A informação é do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Espírito Santo (Sincofaes). Em alguns casos, o valor referente ao imposto saltou de R$ 1,31 para R$ 6,10, uma alta de 365%. (Folha Vitória)
A Sefaz afirmou que o novo cálculo é "mais preciso” e que reflete com maior fidelidade o valor da mercadoria. Além disso, a Secretaria afirma que o método foi escolhido a pedido do próprio setor farmacêutico do Estado. (Folha Vitória)
Ainda sobre aumento de preços: o governo do Estado prometeu criar um auxílio financeiro para a compra de gás de cozinha no Espírito Santo. (Gazeta)
Combustível. O governo federal desistiu de prorrogar as desonerações de impostos sobre combustíveis. A decisão veio poucas horas depois de um pedido do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A data limite era 31 de dezembro. (Valor)
O mercado avaliou positivamente o pedido feito pelo governo eleito, uma vez que o panorama do setor mundial de energia mudou radicalmente desde a promulgação da lei que zerou as alíquotas de PIS/Cofins e da Cide sobre os combustíveis. À época, o barril do tipo brent era cotado a US$ 111; hoje, fechou em US$ 85. (Globo)
Política
Planejamento. A senadora Simone Tebet será ministra do Planejamento no novo governo Lula. O anúncio oficial ocorrerá nesta semana. (Valor)
Informações de bastidores afirmam que, pelo desenho da pasta, Tebet ficará sem a gestão do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Além disso, o comitê gestor do Programa de Parcerias de Investimentos terá uma gestão compartilhada entre Planejamento, Fazenda e Casa Civil. (Folha)
O nome de Simone Tebet para o cargo foi recebido com algum grau de otimismo pelo mercado financeiro. (Folha)
Coaf. Lula decidiu que o Coaf será transferido para o Ministério da Fazenda. Responsável pela produção de mais de mil relatórios que basearam as investigações da Operação Lava Jato, o órgão de inteligência financeira está atualmente no organograma do Banco Central. (Globo)
O plano é que o órgão seja vinculado a Haddad e seja um órgão independente das secretarias, como são atualmente a Receita e o Tesouro. O chefe do Coaf deve reportar-se diretamente ao ministro da Fazenda. (Globo)
Davos. Fernando Haddad, Marina Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin irão representar o governo eleito no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O evento reúne líderes políticos e empresariais de todo o mundo. (Folha Vitória)
Educação. O governador Renato Casagrande anunciou que o atual secretário de Educação, Vitor de Angelo, continuará no comando da Pasta em seu novo mandato. (Folha Vitória)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma