Quatro petroleiras negociam com Porto Central; desemprego atinge 269 mil no ES; Senado aprova entrada de quatro municípios capixabas na Sudene
Resumo dos jornais desta sexta-feira (28)
Petróleo. Pelo menos quatro gigantes do petróleo planejam escoar óleo bruto por meio do Porto Central, projeto a ser implantado em Presidente Kennedy até 2024. Petrobras, Shell, Equinor e petroleiras chinesas estão entre as empresas que negociam com o porto, com obras previstas para o final deste ano. (Gazeta)
Operação. O terminal de líquidos do Porto Central será focado em transbordo, ou seja, na transferência da carga que vem da plataforma para o navio responsável pela entrega final. Além do escoamento de óleo bruto, o espaço deverá ser utilizado na movimentação de derivados de petróleo, como gasolina, diesel e produtos petroquímicos, além de etanol. (Gazeta)
Ferrovia. Segundo o diretor do Porto Central, José Maria Novaes, ainda não há previsão para os demais espaços, como terminais de grãos, de contêineres, de carga geral e de importação de fertilizantes. Os espaços dependem de uma ferrovia para sair do papel. (Gazeta)
Desemprego. O desemprego no Espírito Santo chegou a 12,9% no primeiro trimestre deste ano. Foi o percentual mais alto para o período desde 2017. Ao todo, 269 mil capixabas estavam desempregados. (Folha Vitória)
No Brasil, o desemprego registrou um recorde: 14,805 milhões de pessoas sem ocupação no primeiro trimestre deste ano. (Folha Vitória)
Benefício. O governo federal inicia hoje o pagamento do BEm, destinado a trabalhadores que tiveram contrato suspenso ou jornada reduzida na pandemia. (Gazeta)
Folha Business
Economia. O Brasil deve crescer entre 4% e 5% neste ano, projetou o economista Ricardo Amorim em evento realizado pela Findes. Apesar da perspectiva otimista, o crescimento é menor que o previsto em outras nações. A inflação no Brasil também deve ficar mais forte e a taxa básica de juros alcançar patamares elevados, próxima dos 9%. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Agro. O cacau de Linhares representa 85% da produção de todo o Espírito Santo e se destaca também pelo selo de indicação geográfica, que atesta a qualidade e as características regionais do produto. O reconhecimento é resultado de uma série de ações de apoio à cacauicultura desenvolvidas no município. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Imóveis. Na hora de comprar ou vender um imóvel é preciso ter atenção às penalidades do contrato. Alguns pontos merecem destaque, como a definição de valores a serem restituídos em caso de rescisão e as multas por atraso. (Coluna Mundo Imobiliário, Folha Business)
Gestão. De acordo com a Serasa Experian, os pedidos de recuperação judicial vêm subindo desde o início de 2021. Apenas no mês de fevereiro, foram 90 pedidos, alta de 11% em relação ao mesmo período de 2020, e de 83,7% em relação a janeiro. Em situações de grande fragilidade e alto risco de insolvência, uma das possíveis saídas é a venda da firma para um comprador que consiga recuperar o negócio ou, até mesmo, uma fusão. (Coluna Data Business, Folha Business)
Projeções. A BR do Mar (Projeto de Lei 4199/2020) pretende desburocratizar e incentivar a cabotagem no país, além de estimular a competição no setor de transporte aquaviário. Segundo o governo federal, a aprovação do projeto deve aumentar em 65% o volume de contêineres transportados por ano até 2022 e em 30% o transporte geral de cargas pelo mar. (Coluna Mercado Diário, Folha Business)
Finanças. O cartão de crédito é um dos maiores vilões quando o assunto são finanças pessoais. Segundo o Banco Central (BC), a taxa de juros do rotativo para o cliente regular, que paga o mínimo de 15% da fatura dentro do prazo, chega a 311,7%. Dependendo das circunstâncias, os juros cobrados pelas contas atrasadas podem atingir 875% ao ano. (Coluna Finanças de A a Z, Folha Business)
Tributação. O governo do Estado alterou a forma de tributar produtores artesanais de cachaça, gin e uísque. A partir de agora, produtores credenciados vão pagar ICMS no início da cadeia produtiva, com base no valor agregado aos produtos. Antes, o valor era calculado a partir da média dos preços praticados no varejo. (Gazeta)
Meio ambiente. A Petrobras vai apoiar projetos socioambientais no Espírito Santo com até R$ 2 milhões. A empresa está com inscrições abertas até 13 de junho para o Programa Petrobras Socioambiental. (Gazeta)
Boletim. O Espírito Santo registrou 33 mortes e 1.972 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 10.684 óbitos e 477.257 registros da doença. (Folha Vitória)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 78,30% no Espírito Santo. Dos 991 leitos disponíveis, 216 estão vagos. (Painel Covid-19)
Alívio. Os primeiros testes de suspeita de infecção pela variante indiana da covid-19 no Espírito Santo deram negativo. (Folha Vitória)
Vacinação. O governo do Estado vai iniciar a imunização de pessoas fora de grupos prioritários, começando pela faixa etária de 55 a 59 anos. (Tribuna)
Meta. O Espírito Santo espera imunizar toda a população maior de 18 anos até agosto. Para isso, dependerá da quantidade de doses enviadas pelo Ministério da Saúde. Em junho serão mais de 800 mil doses. (Folha Vitória)
Em tempo: o Instituto Butantan retomou a produção da Coronavac, após receber 3 mil litros do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da China. Mais 5 milhões de doses devem ser produzidas nos próximos 20 dias. (Folha Vitória)
Política
Sudene. O Senado aprovou a inclusão de mais quatro cidades capixabas na área da Sudene: Aracruz, Governador Lindenberg, Itarana e Itaguaçu. Ao todo, 28 municípios do Estado fazem parte da superintendência. As empresas que se instalam na área têm acesso a vários benefícios fiscais, o que favorece a atração de investimentos e o desenvolvimento da região. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Comarcas. O Tribunal de Justiça do Estado decidiu, de forma provisória, suspender os efeitos do decreto legislativo aprovado na Assembleia Legislativa para barrar a integração de 27 comarcas no interior do Espírito Santo. (Tribuna)
CPI. Documentos enviados pelo governo do Espírito Santo à CPI da Covid apontam que os 13 meses de combate à pandemia custaram R$ 1 bilhão aos cofres públicos estaduais. Mais da metade do valor, cerca de R$ 562 milhões, foi utilizada para ampliar a oferta de leitos. (Gazeta)
Kit. Os documentos também relatam que o Ministério da Saúde negou três pedidos de remédios para intubação ao Espírito Santo. As solicitações foram feitas durante o pico de ocupação de UTIs, entre março e abril, quando 400 leitos corriam risco de ficar sem medicamentos. (Gazeta)
Salário. O Senado aprovou a medida provisória que eleva o salário mínimo de R$ 1.045 para R$ 1.100 a partir de 1º de janeiro. O impacto nas contas públicas será de R$ 17,3 bilhões, já que o piso é referência para benefícios da Previdência Social. A matéria segue para promulgação. (Folha Vitória)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma