Imóveis. O mercado imobiliário da Enseada do Suá segue crescendo acima da média nacional e se consolidou como um dos espaços mais valorizados do país. Nos últimos 12 meses, o metro quadrado saltou 32,5%, chegando a R$ 13.655 — preço acima de bairros nobres de São Paulo e Rio de Janeiro. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Lançamentos. Em valorização contínua desde 2017, a Enseada do Suá recebeu R$ 839 milhões em lançamentos nos últimos seis anos. E o ritmo de venda não decepciona: a comercialização das unidades avança 3,09%, acima da média de 2,31% de Vitória. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Valorização. Vale lembrar que Vitória tem o metro quadrado mais caro entre as capitais brasileiras, com R$ 10.353 — em linha com o valor de São Paulo (R$ 10.350). Considerando as demais cidades, Vitória só fica atrás de Balneário Camboriú e Itapema, ambas em Santa Catarina. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
FOLHA BUSINESS
Inovação. Depois de atingir alta recorde e subir 150% com o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o preço dos fertilizantes caiu 70% no Brasil. A demanda pelos insumos segue crescendo: neste ano, a produção de fertilizantes deve atingir a marca recorde de 46,4 milhões de toneladas. A expectativa é que o custo menor reduza também os preços dos alimentos na prateleira. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Arrecadação. Em almoço com deputados da Assembleia Legislativa, o governador Renato Casagrande revelou que a arrecadação do Espírito Santo ficou 1,5% menor que o projetado durante o primeiro quadrimestre. Em recado aos parlamentares, Casagrande afirmou que "todos precisam economizar". (ES 360)
Em tempo: o orçamento estadual prevê uma receita total de R$ 22,5 bilhões neste ano. Deste total, R$ 1,355 bilhão estão sendo repassados ao TJES; R$ 479,1 milhões ao MPES; R$ 232,8 milhões à Assembleia; R$ 174,9 milhões ao TCES; e R$ 110,4 milhões à Defensoria. (ES 360)
Mobilidade. O governo estadual afirmou que o protesto realizado pelo Sindirodoviários na manhã de ontem foi ilegal. A Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura agora estuda quais medidas judiciais poderão ser tomadas para responsabilizar os envolvidos no protesto, que deu um nó no trânsito nos municípios de Vitória, Serra e Cariacica. (Folha Vitória)
Água. A conta de água pode ficar 1,37% mais cara no Espírito Santo. A ARSP estuda o reajuste a partir do mês de agosto. A mudança afeta as 46 cidades capixabas atendidas pela Cesan — em Aracruz, o aumento pode chegar a 6,49%. (Gazeta)
Gasolina. O governo estadual encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que institui o sistema monofásico para a cobrança de ICMS sobre a gasolina e o etanol. Seguindo determinação federal, a nova proposta determina a cobrança do imposto de uma só vez. (Assembleia Legislativa)
BRASIL
Petróleo. O Ministério de Minas e Energia indicou que o país precisa repor suas reservas de óleo e gás. A área de planejamento energético calcula que a produção de petróleo no Brasil atingirá 5,4 milhões de barris por dia em 2029. Após isso, entrará em declínio. (Globo)
Hoje, o país é autossuficiente e produz entre 3 milhões e 4 milhões de barris por dia, volume suficiente para que seja exportador líquido de petróleo. (Globo)
Soluções. O ministério aposta na exploração de petróleo na Margem Equatorial, região que é considerada a nova fronteira petrolífera no Brasil e que foi eleita pela Petrobras como uma de suas prioridades. Essa região abrange o litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte. Inclusive, a área em que se estima haver mais petróleo é a polêmica Foz do Amazonas. (Globo)
Gás. A Petrobras vai alterar a forma como vende o gás natural às distribuidoras. A companhia afirmou que a mudança envolve a criação de novos modelos de comercialização do produto e que serão adotados dez formatos distintos. A medida pode possibilitar preços mais baixos. (Globo)
Construção. No primeiro trimestre deste ano, os lançamentos de imóveis registram uma queda de 30,2% no país, em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 48,5 mil unidades. Os lançamentos acumulados nos últimos 12 meses recuaram 14,2%, para 288,5 mil unidades. Os dados são da Câmara Brasileira da Indústria da Construção. (Estadão)
Vendas. Já as vendas de imóveis novos encolheram 9,2% na comparação trimestral, para 72,9 mil unidades. E, no acumulado em 12 meses, houve um recuo de 4,9%, para 303,7 mil. (Estadão)
Inflação. O mercado financeiro voltou a reduzir as projeções da inflação para 2023, de 5,80% para 5,71%, segundo o Boletim Focus do Banco Central. Para 2024, a previsão foi mantida em 4,13%. (InfoMoney)
PIB. A estimativa para o PIB subiu de 1,20% para 1,23%, enquanto a projeção para 2024 continuou em 1,30%. (InfoMoney)
Selic. A projeção de taxa de juros continua em 12,50% há seis semanas. (InfoMoney)
Bolsa. O Ibovespa fechou em queda de 0,52%, aos 110.333 pontos. Já o dólar registrou alta de 0,47%, cotado a R$ 5,012. (InfoMoney)
Alta. Em abril, a dívida pública federal cresceu 2,38% em relação ao mês de março, chegando ao total de R$ 6,032 trilhões. Em 12 meses, o aumento é de R$ 442,87 bilhões. Os dados são da Secretaria do Tesouro Nacional. (Globo)
POLÍTICA
Veto. O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), vetou totalmente o projeto que aumentava em 97,2% o salário dos vereadores para a próxima legislatura. A Câmara aprovou o reajuste no início do mês, elevando os salários de R$ 8.966,26 para R$ 17.681,99. O projeto também implementava o pagamento do 13º salário aos parlamentares. Em sua decisão, Pazolini seguiu parecer da Procuradoria, que alegava "inconstitucionalidades" no texto. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Obras. O Iphan liberou as obras iniciais de movimentação de terras no Parque da Prainha, em Vila Velha. Na última semana, o órgão havia embargado integralmente o projeto da Prefeitura que tenta revitalizar a região. Por se tratar de área tombada, as obras só poderão prosseguir após a análise final do órgão. (Gazeta)
Tributária. A Zona Franca de Manaus segue sendo um entrave para o andamento da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados. O principal temor é que as empresas deixem a região após o fim dos incentivos, gerando desemprego no polo. A solução pensada para a perda de arrecadação do governo estadual foi o repasse de recursos de um fundo compensatório. (Globo)
Blindados. O bloqueio de R$ 1,7 bilhão no orçamento do governo federal não irá afetar as pastas da Saúde e Educação, e nem de ministérios de menor orçamento, assegurou a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. (Valor)
Aliás, o Planejamento abriu um crédito suplementar de R$ 1,5 bilhão em favor dos Ministérios da Educação, da Justiça; das Comunicações; da Cultura; e dos Direitos Humanos e Cidadania; e de operações oficiais de crédito. (InfoMoney)
Pagamento. O governo federal vai constituir um grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e reprogramar os prazos de pagamento, segundo o Ministério da Fazenda. O anúncio foi feito após almoço com o presidente Nicolas Maduro, que visita o país. (Valor)
Além disso, o Ministério de Minas e Energia afirmou que o governo brasileiro já tomou a decisão política de voltar a comprar energia da Venezuela para abastecer Roraima. Entretanto, um estudo de viabilidade técnica e econômica será realizado. (Globo)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma