R$ 1 milhão: deputados estaduais querem emendas parlamentares impositivas
Resumo dos jornais desta segunda-feira (07)
Política
Assembleia. Sem reajuste no valor das emendas parlamentares, que permaneceu em R$ 1 milhão, voltou a tramitar na Assembleia o projeto que as transforma em emendas impositivas, isto é, que obriga o Governo Estadual a cumprir as indicações feitas pelos deputados. O texto passará primeiro pela Comissão de Justiça, presidida pelo deputado Fabrício Gandini. (Coluna Plenário, Tribuna)
Histórico. Em anos anteriores, a proposta foi apresentada três vezes pelo deputado Sergio Majeski. Neste ano, no entanto, a ideia veio de Lorenzo Pazolini, um dos nomes da oposição ao Palácio Anchieta. Majeski promete votar a favor. (Coluna Plenário, Tribuna)
Vitória. A um ano da eleição na Capital, um resumo dos dez possíveis candidatos. (Gazeta)
Guarapari. O deputado estadual Carlos Von demonstrou ânimo para a disputa municipal. Deve enfrentar o atual prefeito, Edson Magalhães, de quem perdeu por apenas 154 votos na última eleição, além de um provável candidato apoiado pelo governador. (Agência Congresso)
Por falar em Casagrande, na última semana, o governador mostrou suas diferenças com Bolsonaro em três oportunidades: a não adesão às escolas cívico-militares; a nomeação de uma economista que foi conselheira do deputado Marcelo Freixo, do PSOL, para o Banestes; e a crítica à fala do presidente sobre uma possível retirada da Força Nacional de Cariacica. (Coluna Vitor Vogas, Gazeta)
Coronel Nylton Rodrigues, ex-comandante-geral da PM, sobre a condenação de Capitão Assumção pela greve de 2017: “Evidentemente que a decisão da Justiça é acertada. Está patente que um pequeno grupo dentro da instituição, movido por projeto político pessoal, promoveu a incitação e a prática de transgressões disciplinares, insubordinações e crimes com o flagrante objetivo de gerar o caos social em nosso Estado, tudo isso como insana estratégia de buscar ganho de votos. Os prejuízos para a Polícia Militar e toda sociedade capixaba foram gigantescos”. Entrevista completa na coluna Leonel Ximenes. (Gazeta)
Economia
Bia Seixas: “A capixaba Imetame ganhou uma concorrência e será responsável pela fabricação e montagem de estruturas para a nova fábrica de papel e celulose da asiática Bracell, em Lençóis Paulista, São Paulo. A empresa de Aracruz vai produzir 1.500 toneladas de suportes e 7 mil toneladas de tubulações”. Há perspectiva de abertura de novas vagas na indústria. (Gazeta)
Destaque. Durante o primeiro semestre, o Espírito Santo ficou em sétimo lugar no saldo de empresas geradoras de emprego — isto é, a diferença entre fechamento e abertura de negócios com mais de um profissional. Foram 176 estabelecimentos, 5,2% do total do país. A pesquisa da CNC apontou que o Estado pode ter sido beneficiado com a migração de lojas do Rio de Janeiro, que teve saldo negativo no período. (Coluna Angelo Passos, Gazeta)
Rodrigo Medeiros, professor do Ifes, em artigo sobre desigualdade: “O contexto institucional de flexibilização de regras no mercado de trabalho elevou a incerteza para os trabalhadores e impactou adversamente no consumo das famílias. Em meados de 2014, os 50% mais pobres se apropriavam de 5,7% de toda a renda do trabalho, enquanto que no primeiro trimestre de 2019 essa mesma fração caiu para 3,5%. O grupo dos 10% mais ricos, por sua vez, recebeu aproximadamente 49% do total da renda do trabalho em meados de 2014 e 52% no início de 2019.” (Gazeta)
Obrigado pela leitura. Uma boa semana!
Rafael Porto, editor
rafaelporto.com
Em Suma. O Espírito Santo em Resumo.
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