Radar imobiliário: vendas crescem 61% em Vila Velha; Radium Hotel será restaurado
10 de agosto, quinta-feira
Mercado. O volume de vendas de imóveis residenciais cresceu 61,4% em Vila Velha, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É o que aponta o Radar Imobiliário da Apex Partners. Nos últimos 12 meses, o valor geral de vendas no município chegou a R$ 1,1 bilhão, com 78% dos empreendimentos concentrados na Praia de Itaparica. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Ritmo. Para o diretor de Mercado Imobiliário da Apex, Marcelo Murad, a demanda está maior que a oferta, mesmo com os lançamentos mais recentes. Nos últimos 12 meses, foram lançados 14 empreendimentos, adicionando 1.196 unidades ao mercado canela-verde. Ainda assim, o estoque caiu de 27,5% para 21,3% entre junho de 2022 e junho deste ano. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Região. Os lançamentos imobiliários do último ano estão concentrados em três bairros: Praia de Itaparica, com dez empreendimentos, Praia da Costa e Itapuã. O valor do metro variou de R$ 7.647 a R$ 19.160, com valor médio de R$ 12.619. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Em Vitória, o estoque de novas unidades caiu de 24,93% para 21,24% nos últimos 12 meses. No período, foram lançados oito empreendimentos, adicionando 409 imóveis à capital, com valor geral de vendas de R$ 806 milhões. O metro quadrado variou de R$ 7.637 a R$ 26.255, com valor médio de R$ 12.496. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
FOLHA BUSINESS
Café. O Brasil exportou 2,991 milhões de sacas de café no mês de julho. Os números marcam o início da safra 2023/24 e representam um aumento de 18,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A evolução também se refletiu na receita, que subiu 5,2%, saindo de US$ 596,9 milhões para os atuais US$ 627,8 milhões. Os dados são do Cecafé. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Tecnologia. A Petrobras vai instalar no litoral capixaba a primeira plataforma com sistema totalmente elétrico do Brasil. A FPSO Maria Quitéria começará a operar em 2025 no campo de Jubarte, no pré-sal da bacia de Campos. A tecnologia promete maior eficiência e redução na emissão de gases do efeito estufa. (Folha Vitória)
Inovação. A startup capixaba Tractian foi avaliada em R$ 1 bilhão na rodada de captação liderada pelo fundo General Catalyst, dos Estados Unidos. Os novos investidores aportaram US$ 45 milhões na empresa, que desenvolve sensores para identificar e se antecipar a falhas nas máquinas industriais. (Gazeta)
Oportunidade. A norueguesa Equinor vai fazer um evento para identificar e captar novos fornecedores em terras capixabas. Os novos parceiros vão apoiar a operação nas bacias de Santos (SP) e Campos (RJ). O evento, marcado para 19 de setembro, é organizado pelo Fórum Capixaba de Petróleo, Gás e Energia. (Gazeta)
Revitalização. Tiveram início as obras de reforma dos galpões do Porto de Vitória. A Vports investirá R$ 15 milhões para recuperar os cinco galpões, que serão transformados em espaços multifuncionais, alternando atividades portuárias e culturais. (Folha Vitória)
Aniversário. O Hugb, hub de inovação do grupo Buaiz, completou seu primeiro ano de atuação nesta semana. No período, o hub realizou 116 conexões, entre startups e empresas, e recebeu 597 ideias nos programas de inovação de processos. (Folha Vitória)
BRASIL
Drex. Bancos e cooperativas financeiras de crédito já começaram a testar o Drex, a nova moeda digital que deve entrar em vigor no Brasil entre 2024 e 2025. Entre eles, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Sicoob, Sicredi, Ailos, Cresol e Unicred. (Folha)
Os testes envolveram a simulação da conversão do saldo da reserva bancária de uma instituição financeira para a sua carteira do real digital. Os bancos querem saber se a moeda digital poderá ser negociada em grande escala, se as operações entre instituições serão possíveis, além de garantia de segurança e privacidade no uso. (Folha)
Funcionamento. As transações em Real digital serão realizadas por meio de tokens. A ideia é que o Drex seja uma moeda utilizada em atacado, para transações de grande porte, dando mais segurança às operações, e também no varejo. (Folha)
Lucro. No segundo trimestre de 2023, o BTG Pactual registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,575 bilhões. O montante representa uma alta de 18% em relação ao mesmo período do ano passado e de 13,8% em relação ao primeiro trimestre de 2023. (InfoMoney)
As receitas totais somaram R$ R$ 5,443 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 21% em 12 meses e de 13,3% em comparação ao quarto trimestre. (InfoMoney)
Já o Banco do Brasil encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 8,785 bilhões. O valor representa um aumento de 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, a alta foi de 2,8% no resultado do banco. (Estadão)
Entre janeiro e junho, o lucro da instituição financeira subiu 19,5% em relação ante igual intervalo do ano passado, para R$ 17,335 bilhões. (Estadão)
Bolsa. O Ibovespa registrou a sétima queda consecutiva, de 0,57%, fechando a sessão aos 118.408 pontos. O índice foi impactado pelos papéis da Vale, pelo cenário político e pelos benchmarks americanos. Já o dólar subiu 0,15%, negociado a R$ 4,905. (InfoMoney)
Petróleo. O barril do Petróleo brent atingiu o maior valor desde janeiro deste ano: fechou com alta de 1,38 dólar, ou 1,6%, a 87,55 dólares o barril. A alta veio após uma forte redução nos estoques de combustível dos EUA e cortes na produção saudita e russa ajudaram a compensar preocupações com demanda mais fraca da China. (InfoMoney)
Aliás, o preço do petróleo no mercado internacional em um patamar elevado, acima dos US$ 85 o barril, deve evoluir neste segundo semestre para US$ 90. O movimento deve trazer mais tensão para os preços da Petrobras no mercado nacional, principalmente em relação ao diesel. (Estadão)
A nova política de preços da estatal, inclusive, deve dificultar o abastecimento do diesel no mercado doméstico. Segundo cálculos do setor, a defasagem do preço dos combustíveis chega, atualmente, a 26%, tornando a importação do produto inviável para distribuidoras independentes. (Estadão)
POLÍTICA
Turismo. O governo estadual fechou uma parceria com a Fecomércio para transformar o antigo Radium Hotel, localizado em Guarapari, em um espaço de desenvolvimento turístico e cultural. O Estado vai realizar obras de restauro e reestruturação do espaço, que depois abrigará cursos do Senac. (Tribuna)
Etapas. Os projetos de restauro e reforma do Radium Hotel foram custeados pela Samarco e pelo Espírito Santo em Ação. As obras serão licitadas pelo governo estadual nos próximos meses. A oferta dos cursos de formação profissional será feita em parceria com a Secti. (Tribuna)
Renegociação. A Prefeitura de Vila Velha lançou o Parcelamento Web, uma nova modalidade de pagamento de dívidas. A ferramenta foi criada para quem tem débitos com o município e está em dívida ativa. (ES 360)
Tributária. Os líderes do Senado afirmam que será difícil cortar o número de exceções da reforma tributária já postas pela Câmara dos Deputados. Os parlamentares assumiram que o esforço será para não aumentar os regimes especiais, em meio ao lobby dos setores. (Globo)
Nesta semana, o Ministério da Fazenda apresentou um estudo com a estimativa de alíquotas para o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) pode ficar entre 25,45% e 27% com a manutenção do texto atual. (Globo)
O relator da matéria na Casa, Eduardo Braga, disse que as exceções aprovadas na Câmara e outras que podem surgir serão avaliadas a partir de um cálculo que envolverá os custos das isenções, em comparação aos benefícios gerados para toda a cadeia econômica. (Globo)
PAC. O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será lançado amanhã, no Rio de Janeiro. Porém, as indefinições do governo federal em relação ao plano causam angústia no mundo político. A equipe do ministro da Casa Civil, Rui Costa, corre para fechar a lista de ações do programa. (Estadão)
Até o momento, a definição anunciada é a de que o governo decidiu incluir no programa a análise sobre as obras para conclusão da usina de Angra 3. A estimativa do Ministério de Minas e Energia é que a conclusão da obra teria um custo de R$ 20 bilhões. Já foram gastos quase R$ 10 bilhões. (Globo)
Manobra. O Ministério da Fazenda estuda uma manobra para voltar a pagar em dia os precatórios, sem estourar os limites do novo arcabouço fiscal e nem precisar mudar as metas para as contas públicas já sinalizadas pelo governo. (Folha)
A equipe econômica discute incluir em uma PEC a possibilidade de classificar parte dos precatórios como uma despesa financeira. Isso deixaria o gasto fora do alcance do arcabouço e da meta de resultado primário. (Folha)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma