Recorde: projetos aprovados no Invest-ES somaram R$ 10,7 bilhões em 2021; Atividade econômica avança no país em fevereiro
Resumo dos jornais desta terça-feira (03)
Recorde. O volume de investimentos aprovados no Invest-ES no ano passado chegou a R$ 10,7 bilhões. É o maior valor da série histórica iniciada em 2003, segundo a Sectides. Destacam-se os aportes em logística, como centros de distribuição, impulsionados pelo crescimento do e-commerce. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Emprego. Os 112 projetos registrados no programa de incentivo do governo estadual, quando em operação, vão gerar cerca de 5 mil empregos diretos. Os projetos estão espalhados em 44 municípios. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Sem espuma. Para ser aprovado, o empreendimento precisa apresentar estudos de implantação em fase avançada e dar garantias de que o investimento sairá do papel. (Coluna Abdo Filho, Gazeta)
Leilão. O Bandes realiza amanhã os leilões de 45 lotes, entre casas, apartamentos e edifícios comerciais, localizados em áreas rurais e urbanas. O imóvel com menor lance inicial, de R$ 43 mil, fica localizado em Alegre. (Folha Vitória)
Folha Business
TV. O programa Mundo Business do último domingo conversou com Djalma Malta, fundador da Dikma. Empreendedor responsável por 900 empregos, Djalma comanda um negócio que fatura R$ 50 milhões por ano e resume: "A vida é simplicidade, é servir ao próximo". (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Agro. Você sabia que o Espírito Santo é o segundo maior produtor de macadâmia do Brasil? São Mateus lidera a produção da noz em terras capixabas, com uma safra anual de 1.500 toneladas. Nos últimos anos, o valor da especiaria quadruplicou e atraiu novos produtores. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Dólar. A moeda norte-americana subiu 2,63% no início desta semana e fechou acima de R$ 5 pela primeira vez desde março. (Estadão)
Combustível. O Petróleo também registrou leve alta, pressionado pelo embargo anunciado pela Alemanha ao petróleo russo. A medida afeta ainda mais o desequilíbrio na cadeia global de fornecimento da commodity. (Valor)
Já o Ibovespa voltou aos patamares de janeiro, encerrando o dia com queda de 1,15%, estacionando nos 106.638,64 pontos. Diante da instabilidade na economia global e dos novos lockdowns na China, os investidores retiraram recursos de ativos de risco. Ruim para o Brasil. (Estadão)
Crescimento. A economia brasileira cresceu 0,34% na passagem de janeiro para fevereiro, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Na comparação com o mesmo período do ano passado, a alta foi de 0,66%. Em 12 meses, o IBC-Br subiu 4,82%. (Valor)
Na contramão, a indústria nacional perdeu ritmo em abril, segundo a S&P Global. O índice PMI caiu para 51,8 em abril. O resultado ainda indica expansão, mas é menor que o registrado em março (52,3 pontos). (Folha Vitória)
Impacto. O mau momento do setor automotivo, a pressão inflacionária e a escassez global de matérias-primas estão entre os motivos que afetam o crescimento da indústria. (Folha Vitória)
Enquanto isso, nos Estados Unidos, o mesmo índice PMI subiu de 58,8 para 59,2 em abril, atingindo o maior nível de produção industrial em oito meses. (Folha Vitória)
Política
Herança. Os pacotes de bondades anunciados pelo governo federal neste ano deixam como herança para a próxima administração uma conta de R$ 82 bilhões. As medidas adotadas elevam despesas, reduzem tributos e pressionam o teto de gastos. (Folha Vitória)
No ano que vem, as estimativas preliminares do governo indicam um volume de R$ 30 bilhões em investimentos no Orçamento. O valor foi classificado como "muito baixo" e pode sofrer alteração até o envio da proposta, no fim de agosto. (Folha)
Aliás, para bancar obras públicas fora do teto de gastos, o Ministério da Economia cogita usar dinheiro de privatizações ou a venda de ações em poder da União. A equipe busca alternativas para ampliar investimentos apesar do crescimento das despesas obrigatórias dentro do teto. (Folha)
Auxílio. O governo também voltou a discutir a possibilidade de retirar o Auxílio Brasil do teto de gastos. A medida, estudada em 2021, não encontrou espaço para avançar. (Folha Vitória)
Ainda que faltem recursos para investir, a arrecadação segue firme. O setor público consolidado, que reúne municípios, Estados e a União, registrou um superávit primário de R$ 3,471 bilhões em fevereiro. Foi o melhor resultado para o mês em dez anos, segundo o Banco Central. O bom desempenho foi influenciado pela arrecadação em alta nas finanças regionais. (Estadão)
Já a dívida bruta do país alcançou o menor valor desde abril de 2020, recuando para 79,2% do PIB em fevereiro. (Folha Vitória)
G7. Pelo terceiro ano consecutivo, o Brasil ficará de fora da cúpula do G7, realizada em junho. Neste ano, os países convidados foram Índia, Indonésia, África do Sul e Senegal. Tradicionalmente, o grupo das sete maiores potências do mundo convida alguns países relevantes para a conversa. (Valor)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma