Rombo na Previdência estadual custa R$ 400 por habitante
Resumo dos jornais desta quarta-feira (03)
Bom dia!
No dia 03 de junho meu despertador tocou às 4h30 pela primeira vez, dando início a uma nova rotina produtiva. O Em Suma completa hoje seu primeiro mês e agradeço a todos que dedicam tempo de leitura diária a esta newsletter. Se o Em Suma passou a fazer parte da sua vida, que tal indicá-lo a alguém? É rápido, é prático, é grátis.
Rafael Porto, editor
rafaelporto.com
Economia
Previdência. Estados e municípios ficaram de fora do relatório final apresentado ontem na Comissão Especial que discute a reforma da Previdência. A pressão dos governadores não foi suficiente para viabilizar um acordo. O governador Renato Casagrande promete tentar levar o assunto ao plenário da Casa. (Gazeta)
O rombo. No Espírito Santo, o déficit projetado para este ano é de R$ 2,4 bilhões e há apenas um servidor na ativa para cada aposentado. Estudo da Firjan, feito com base em dados de 2017, mostra o tamanho do custo por habitante: para cobrir o rombo do funcionalismo público estadual, cada cidadão capixaba pagou R$ 400. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Rigoni, em discurso feito na Comissão de Finanças e Tributação ontem: “As regras da Previdência nos Estados reproduzem privilégios que a reforma busca combater em nível nacional. Segundo estudo da Firjan, a média das aposentadorias supera o salário dos trabalhadores em 14 unidades da Federação. Hoje, as políticas públicas de saúde, educação e segurança já são prejudicadas pela capacidade reduzida de investimento. Diante da crise, sem uma reforma, os Estados vão precisar aumentar impostos para pagar em dia”. (Rigoni)
Feriado. Federações da indústria e do comércio criticaram um projeto de lei da Assembleia Legislativa que pretende transformar o Dia de Nossa Senhora da Penha em feriado estadual. (Gazeta)
Cotidiano
“Maldade e burrice”. Foi assim que o diretor-geral do Iopes classificou a decisão de demolir o teto do Terminal de Itaparica, em Vila Velha, na gestão passada. A interdição do local, realizada há um ano, afeta a vida de 45 mil passageiros. (Gazeta)
Falta saneamento. O Rio Laripe, na Serra, se transformou em um valão. A Cesan estima que o rio receba diariamente 200 mil litros de água suja. O mau cheiro foi responsável pelo fechamento de estabelecimentos comerciais na beira do rio em Manguinhos. (Gazeta)
Mais fiscalização. A Cesan lançou um aplicativo para fortalecer a fiscalização da rede de esgoto nos 52 municípios atendidos pela companhia. Por meio de georreferenciamento, será possível acessar a base de dados e consultar se um imóvel possui ligação de esgoto. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
Assédio sexual. Mais um caso de assédio sexual na escola da Serra foi denunciado. É o terceiro profissional envolvido. Desta vez, uma mãe alega ter apresentado à diretora uma cópia das conversas de cunho sexual entre professor e aluno em uma rede social, mas nada foi feito. (Tribuna)
Por falar em rede social, uma mulher de 47 anos morreu após receber mensagens falsas com ameaças de ataque à escola onde o filho estuda, em Anchieta. A dona de casa, que sofria de hipertensão, passou mal e teve um infarto. (Gazeta)
Ciclovia em Vitória. A Prefeitura de Vitória suspendeu o processo de licitação para construção de ciclovia na Avenida Rio Branco. No mês passado, um grupo de moradores da Praia do Canto chegou a entrar na Justiça contra o projeto proposto pela administração municipal. (Gazeta)
Ciclovia na Serra. Um trecho de 20 quilômetros da BR 101, localizado na Serra, responde por 30% de todos os acidentes com ciclistas ocorridos em estradas federais no Espírito Santo. Não há ciclovia no trecho urbano da via. (Metro)
Sobre duas rodas. Acidentes com moto já mataram 170 pessoas no Espírito Santo este ano. (Tribuna)
Cidade administrativa. O Governo do Estado começa hoje a transferir secretarias de volta para o Centro de Vitória. A ideia é transformar a região em uma cidade administrativa do poder público. (Tribuna)
Política
Bônus para fiscais. A Prefeitura de Vitória acabou com o benefício de 40% de ganho sobre multa aplicada recebido pelos fiscais. A produtividade agora será medida por um sistema específico de pontos. (Tribuna)
Legislativo ou Executivo? O deputado Dary Pagung começa a ser cotado para o comando da Assembleia Legislativa. Questionado, o parlamentar nega a intenção e diz que planeja se lançar pré-candidato em Baixo Guandu. (Coluna Plenário, Tribuna)
Operação Assepsia. A Prefeitura de Vila Velha abriu mão de contratar uma empresa investigada na Operação Assepsia, que apura a existência de um suposto cartel no setor de limpeza no Espírito Santo. O contrato poderia pagar até R$ 27,7 milhões para a empresa. (Gazeta)
Cartórios. O STF determinou o afastamento do titular do 1º Tabelionato de Protesto, Ofício do Registro de Imóveis, em Vila Velha. O cartório, que arrecadou R$ 20 milhões no ano passado, é alvo de disputa judicial desde 1999 para que as vagas sejam preenchidas por meio de concurso público. (Gazeta)
Ameaças. O senador Fabiano Contarato afirma ter recebido ameaças de morte após ter confrontado o ministro Sérgio Moro em audiência. (Gazeta)
De saída? O senador Marcos do Val promete trocar de partido se o ex-governador Paulo Hartung se filiar ao Cidadania. A informação é negada pelo partido. (Gazeta)
Casagrande, sobre a polêmica: “ele (do Val) foi eleito agora, tá certo? Cidadania é um partido aliado e é um bom partido, acho que ele pode avaliar adequadamente, com o decorrer do tempo, a sua posição”. (Agência Congresso)
Em Suma. O Espírito Santo em Resumo.