Samarco confirma retomada neste ano com 26% da capacidade
Resumo dos jornais desta sexta-feira (10)
Retorno. A Samarco deve voltar a operar no Espírito Santo até o final deste ano, segundo o gerente-geral de Operações, Sérgio Mileipe. A mineradora espera retomar a produção com um concentrador em Germano, em Minas Gerais, e uma usina de pelotização em Ubu, no Espírito Santo. Representará 26% da capacidade produtiva da empresa. (Folha Vitória)
Investimento. A expectativa é que a primeira fase da retomada da Samarco injete R$ 80 milhões na economia capixaba. (Tribuna)
Empregos. O retorno deve gerar 700 novas vagas ainda neste ano em obras de montagem e manutenção. Outras 1.300 contratações já foram realizadas para a retomada, que está 61% preparada em Ubu. (Tribuna)
Durval Vieira de Freitas, coordenador do Fórum Mais Negócios da Findes: "A Samarco é uma indutora de desenvolvimento, uma multiplicadora. Já está havendo movimentação do mercado de Anchieta, Cachoeiro e de Vitória, por exemplo, o que é excelente para a economia do Estado. Cada emprego criado lá representa, no mínimo, seis na cadeia de abastecimento". (Tribuna)
Denúncia. As Defensorias Públicas do Espírito Santo, de Minas Gerais e da União denunciaram a Fundação Renova ao Conselho Nacional dos Direitos Humanos pela suspensão do pagamento de auxílio a sete mil atingidos pelo rompimento da barragem de Mariana (MG). (ES 360)
Petróleo. Duas plataformas de petróleo que operam no litoral do Espírito Santo tiveram suas atividades interrompidas temporariamente em função da pandemia, segundo boletim da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O FPSO Capixaba, instalado no litoral Sul, e a plataforma de Peroá, que opera no litoral Norte, foram afetados. Com a paralisação, o Espírito Santo registrou uma produção de 269.822 boe/dia ao longo de maio. É o segundo pior número da séria histórica em uma década. Em abril, o desempenho foi ainda menor, com a extração de 242.117 boe/dia. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Comércio. A recuperação do comércio capixaba acima da média nacional animou especialistas e projetou um recuo menor no PIB estadual. "Os dados do varejo apurados em maio podem ser sinal de que o impacto do novo coronavírus sobre o setor pode ser menos grave, embora seja grande a distância em relação a 2019. Isso traz um viés de melhoria de expectativa em relação ao PIB. No Espírito Santo, o comércio tem praticamente puxado o PIB estadual nos últimos três anos, enquanto a indústria tem empurrado o PIB para baixo", analisa o colunista Angelo Passos. (Gazeta)
Crescimento. Apenas um setor deve crescer na economia capixaba em 2020: o agropecuário. Com o recuo da indústria e a queda nos setores de comércio e serviços, a participação da cadeia produtiva da agricultura e da pecuária no PIB deve crescer, avaliam especialistas. O valor bruto de produção, que hoje é próximo dos R$ 10 bilhões, terá acréscimo de 12% neste ano. Atualmente, o setor soma 108 mil propriedades e representa 22% do PIB capixaba. Os principais responsáveis pela alta da agropecuária serão celulose, carnes, ovos, café, gengibre, pimenta-do-reino e especiarias. (Gazeta)
Boletim. O Espírito Santo registrou 18 mortes e 1.168 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 1.929 óbitos e 60.009 registros da doença. (Folha Vitória)
Queda. Segundo o Jornal Nacional, o Espírito Santo está entre os cinco estados do Brasil que apresentam tendência de queda no número de mortes por covid. Houve recuo de 16% na média de mortes nos últimos sete dias, na comparação com a média móvel de duas semanas atrás. (Gazeta)
Isolamento. Entre os dias 02 e 08 de julho, a média estadual alcançou os três piores índices de toda a pandemia. O isolamento entre a população capixaba chegou a 44,15% na última quarta-feira, o menor da série. (Gazeta)
Transmissão. A taxa de transmissão tem apresentado queda no estado e chegou a 1.2. Na Grande Vitória, o indicador está em 1.09, se aproximando do efeito "platô", segundo especialistas. No interior, sobe para 1.6, onde a doença ainda está avançando. (Gazeta)
O que é? Com origem no francês, a palavra "platô" pode ser utilizada como sinônimo de planalto na geografia. Acontece quando o número de casos ativos do novo coronavírus permanece o mesmo ao longo do tempo em um determinado local, formando uma linha praticamente horizontal. (Gazeta)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para tratamento de pacientes com covid-19 caiu para 80,63% no Espírito Santo. Na região Metropolitana, o índice é de 81,45%. Na região Norte, houve recuo para 85,9%. (ES 360)
Gestão. O Ministério Público notificou o presidente da Amunes, Gilson Daniel, para que oriente os prefeitos a cumprirem decretos do governo estadual sobre o funcionamento de estabelecimentos comerciais durante a pandemia. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-ES), a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado (Faciapes) e a Federação do Comércio (Fecomércio) também foram notificadas. (Coluna De Olho no Poder, Folha Vitória)
Mobilidade. Suspensas no início da pandemia, as bicicletas compartilhadas voltarão a circular em Vitória na próxima semana. O objetivo, segundo a Prefeitura, é diminuir a quantidade de passageiros nos ônibus. (Tribuna)
Twitter. Um estudo apontou que a FinTwit, como é chamada a comunidade que comenta o mercado financeiro, funciona como proxy do comportamento da Bolsa. A dissertação, publicada pela Universidade Federal da Paraíba, cruzou dados sobre o sentimento de tweets publicados ao longo de dois anos e as oscilações da Bolsa no período. (Coluna Mundo Business, Folha Vitória)
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Política
Punição. A Câmara dos Deputados deve votar na próxima semana o projeto de lei 1.485/2020, que propõe pena dobrada para crimes de corrupção durante a pandemia. O texto, proposto pela deputada paulista Adriana Ventura, tem coautoria do capixaba Felipe Rigoni. (Agência Congresso)
Educação. O deputado estadual Sergio Majeski se reúne hoje com integrantes do governo do Estado para tratar sobre a volta às aulas. O parlamentar é autor de um projeto de lei que estabelece como condição para o retorno o cumprimento de seis critérios da OMS e 35 requisitos técnicos, como treinamento de profissionais e triagem diária de temperatura. (Coluna Plenário, Tribuna)
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Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma