Conflito. O SBT tentou derrubar o sinal da TV Tribuna por meio da Justiça de São Paulo, mas teve o pedido negado. Como há uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, onde fica a sede do Grupo João Santos, a juíza paulista alegou não ter competência para prosseguir com a medida. (Folha)
Multa. Além da rescisão contratual, o SBT pediu a aplicação de uma multa de R$ 2,1 milhões pelo descumprimento do acordo. A parceria entre as duas empresas se encerrou no dia 1º, mas a TV Tribuna mantém o sinal do SBT no ar por força de liminar. (Folha)
Impasse. Para pedir a suspensão do contrato, o SBT alega que a TV Tribuna não fez investimentos em modernização e ampliação de sinal. Nos últimos relatórios de vistoria, anexados ao processo, o SBT diz ter provas de que a Tribuna estava "abandonada". (Folha)
Resposta. O Grupo João Santos alega que o SBT quer deixar a TV Tribuna por conta do pedido de recuperação judicial feito em dezembro do ano passado, em razão de dívidas de R$ 13 bilhões. O grupo pernambucano espera arrecadar R$ 1 bilhão neste ano. (Folha)
Parceria. O SBT tem um contrato com o Grupo Sim, válido por cinco anos, mas espera o fim do imbróglio para estrear sua nova parceria. Por enquanto, a Justiça de Pernambuco não definiu data para uma audiência sobre o caso. (Folha)
FOLHA BUSINESS
Diversificação. A capixaba Adcos vai se tornar um grupo empresarial, replicando a estratégia de sucesso de gigantes globais como L'óreal e Shiseido. O Grupo Adcos será inicialmente formado por quatro marcas, que vão do varejo ao uso profissional. A meta é chegar a 2026 com um volume anual de vendas de R$ 1 bilhão. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Produtos. Hoje, o Grupo Adcos soma R$ 600 milhões em vendas — 70% vêm da Adcos Dermocosméticos. A Adcos Pro é a segunda marca do grupo, voltada para profissionais de estética; a recém lançada Bioarch, por sua vez, tem como público-alvo médicos, dentistas e farmacêuticos; por fim, a Elbo será lançada ainda este ano e vai trazer ao mercado uma linha de skin care sustentável. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Ambição. O CEO da Energisa, empresa que arrematou a ES Gás, afirmou que a companhia tem um grande potencial, mas faltava ambição ao Espírito Santo. O executivo Ricardo Botelho planeja ampliar o consumo interno por meio da demanda industrial. Para isso, a Energisa vai trabalhar para atrair novos investimentos para o estado. (Gazeta)
Velocidade. A Energisa tem pressa. A empresa quer agilizar os investimentos já aprovados pela ARSP para a expansão da rede da ES Gás. O aporte será de R$ 160 milhões até 2025. (Gazeta)
Recursos. Na última semana, o conselho de administração da Energisa aprovou a emissão de R$ 1 bilhão em títulos. Os recursos serão utilizados para reforçar o caixa da empresa. (Estadão)
Audiência. O Ministério Público Federal pediu uma nova audiência de conciliação entre moradores do Espírito Santo e a Samarco. Três associações de Colatina acusam a empresa de utilizar produtos químicos em dosagem acima do permitido para o tratamento da água do Rio Doce. (Valor)
Retomada. A Samarco aprovou na última semana um investimento de R$ 1,3 bilhão para dobrar a capacidade produtiva atual da empresa. A meta é retomar 100% da operação em 2028. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Obras. Para modernizar o parque fabril e se preparar para o novo ritmo de produção, a Samarco vai reformar as usinas pelotizadoras 1 e 2, construídas nos anos 70 e 80. O investimento será de R$ 800 milhões. (Gazeta)
Turismo. A região do Caparaó receberá uma vila gastronômica com cinco restaurantes, um armazém, uma academia, 13 lojas e um mercado gourmet. Dores do Rio Preto é o município escolhido para o investimento de R$ 3 milhões, que vai erguer um complexo de 12 mil metros quadrados. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Sustentabilidade. Os resíduos orgânicos são responsáveis por 50% do lixo doméstico, mas apenas 0,2% dos materiais são recuperados por meio de técnicas de compostagem e biodigestão. No Espírito Santo, a empresa Folha Composta, criada em 2021, já coletou 10 toneladas de resíduos orgânicos e os transformou em adubo. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Mecanização. A carência de mão de obra no campo tem levado grandes produtores de café a investir em máquinas agrícolas. Embora envolva um investimento alto, estudos indicam uma redução de até 60% do custo total da colheita após a mecanização. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Cobrança. Findes, Fiemg e Firjan se uniram para criticar a decisão do Ministério da Fazenda de zerar o imposto de importação para remessas internacionais de até US$ 50. O barateamento dos produtos afeta pequenos e médios lojistas do país. O grupo de entidades assinou uma carta endereçada ao ministro Fernando Haddad. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Prazo. O vice-governador Ricardo Ferraço confirmou para quarta-feira a apresentação que a Vale fará sobre o cronograma das obras da EF 118. O projeto faz parte do primeiro trecho da ferrovia, ligando Cariacica a Anchieta. (Folha Vitória)
BRASIL
Encerrado. O governo federal finalizou na última sexta-feira o programa para reduzir os preços de carros de passeio. A medida durou um mês. O crédito para troca de caminhões com mais de 20 anos segue à disposição dos transportadores. (Estadão)
O programa foi considerado um sucesso pelo vice-presidente e ministro do MIDIC, Geraldo Alckmin. Segundo ele, foram vendidos 95 mil veículos apenas em suas primeiras três semanas, quando R$ 500 milhões foram liberados para os consumidores. (Estadão)
A Anfavea estima que os descontos através de créditos tributários oferecidos pelo governo federal, no valor de R$ 800 milhões, tenham contemplado pelo menos 150 mil unidades. (Globo)
As montadoras também deram descontos adicionais aos veículos patrocinados pelo governo, na faixa de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Assim, houve casos de carros que tiveram redução de preços de até R$ 20 mil. (Estadão)
Ainda assim, em junho, a produção de veículos teve queda de 17% em relação a maio deste ano. Quando comparada ao volume de junho de 2022, a redução chegou a 7,1%. (Globo)
Além disso, as montadoras fecharam 505 vagas de trabalho no período e empregam, agora, menos de 100 mil pessoas. (Globo)
Combustível. O preço médio do litro da gasolina subiu 5,8% na primeira semana de julho. Com isso, o valor foi de R$ 5,36 para R$ 5,67 por litro, segundo a ANP. (Folha)
A alta reflete a volta integral da cobrança dos impostos federais PIS/Cofins e, segundo a agência, só não foi maior devido à redução praticada pela Petrobras nos preços válidos em suas refinarias. (Folha)
Poupança. Em junho, os depósitos realizados por brasileiros na poupança superaram os saques em R$ 2,59 bilhões no mês de junho. Os dados divulgados pelo Banco Central apontam que essa é a primeira entrada líquida mensal desde dezembro de 2022. (Globo)
POLÍTICA
Concessão. O governo estadual promete publicar hoje o edital para concessão do Pavilhão de Carapina, que será revitalizado. As empresas interessadas terão 50 dias para se manifestar. O leilão deve gerar um contrato de R$ 140 milhões, segundo o Tribunal de Contas do Espírito Santo. (Gazeta)
Previdência. Por falar em TCES, nenhum dos 34 municípios capixabas com regime próprio de Previdência recebeu nota A do TCES. Atualização do painel do Tribunal revelou um dado ainda mais grave: 13 cidades tiveram avaliações C ou D. (Tribuna)
Recesso. Com a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais terão recesso a partir do dia 18. Os trabalhos nos gabinetes serão retomados após o dia 31. (Tribuna)
Prorrogado. A votação do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados ficou para agosto. A decisão de só analisar as mudanças realizadas pelo Senado na volta do recesso parlamentar deixa a elaboração do Orçamento de 2024 no limite do prazo. (Folha)
O Ministério do Planejamento afirma que não haverá problemas para a elaboração do orçamento, uma vez que o teto de gastos vigora até 31 de dezembro. (Globo)
Entretanto, segundo interlocutores do governo, para concluir o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024 em tempo hábil e sem sobressaltos, o novo marco fiscal deverá ser aprovado ainda na primeira semana de agosto. (Folha)
Aprovações. O governo federal teve uma semana positiva na Câmara. Findada a votação em segundo turno da Reforma Tributária, os deputados federais deram aval à mudança no Carf, que a partir de agora dará vantagem à União nos julgamentos sobre disputas tributárias que terminarem empatados. (Estadão)
A matéria é um dos trunfos da equipe econômica para aumentar a arrecadação e cumprir as metas de resultado primário do arcabouço fiscal. (Estadão)
Por isso mesmo, o projeto virou alvo da barganha política nos últimos dias, com o Centrão reivindicando a entrega de ministérios e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, acenando que o governo está aberto a discutir a entrada de outras forças políticas na Esplanada. (Estadão)
Seis nomes já circulam como possíveis relatores da reforma tributária no Senado. Os mais citados são: Eduardo Braga, Otto Alencar, Davi Alcolumbre, Efraim Filho, Vanderlan Cardoso e Jaques Wagner. (Estadão)
O texto aprovado na Câmara sofreu críticas entre tributaristas, alguns setores e estados. O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), por exemplo, classificou como desastroso para o setor produtivo e as exportações o artigo que permite aos governadores instituir contribuição sobre produtos primários e semielaborados, produzidos nos respectivos Estados. (Estadão)
Embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredite que a Reforma Tributária não irá enfrentar "grandes dificuldades" no Senado... (Folha)
...senadores querem desacelerar a tramitação da proposta e falam em conduzir uma análise mais criteriosa. A Casa pretende pedir estimativas de impacto da Reforma Tributária, analisar o saldo para Estados e municípios, e imprimir seu próprio ritmo às discussões do texto aprovado pela Câmara dos Deputados. (Folha)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto
Editor Apex News & Em Suma