Petróleo. A Seacrest Petróleo se disse "muito satisfeita" com a perfuração do primeiro poço de petróleo infill do Polo Norte Capixaba. A meta da norueguesa, que adquiriu o Polo junto à Petrobras em março deste ano, é perfurar 300 novos poços e chegar à marca de 21 mil barris/dia até 2025. (Coluna Mundo Business, por Ricardo Frizera, Folha Business)
Tipo. Os poços da categoria infill são perfurados entre outros dois outros já existentes, o que permite conhecer com mais detalhes a capacidade de produção da área. O cronograma de perfurações será o principal impulsionador da produção em terras capixabas em 2024.
Crescimento. A produção em terras capixabas cresceu 570% no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. A média foi de 9,2 mil barris por dia, marca já superada desde setembro.
FOLHA BUSINESS
Agro. O Anuário IEL 200 Maiores e Melhores Empresas revelou que seis empresas capixabas ligadas ao agronegócio superaram a marca de R$ 1 bilhão em receita. Juntas, as companhias faturaram R$ 14,7 bilhões. A Fertilizantes Heringer lidera o ranking, com R$ 5,6 bilhões de receita, à frente da Frisa Frigorífico (R$ 2,2 bilhões) e Tristão (R$ 2,1 bilhão). (Coluna Agro Business, por Stefany Sampaio, Folha Business)
Eventos. Após o leilão frustrado do Pavilhão de Carapina em agosto deste ano, o governo estadual decidiu erguer um centro de convenções no espaço. Serão investidos entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões para a construção de uma estrutura com 30 mil metros quadrados, modular e totalmente climatizada. O projeto será contratado em parceria com a Fecomércio e deve ser inaugurado em 2026. (Gazeta)
Logística. A Shopee estuda implantar um hub logístico em Colatina. Representantes da empresa estiveram no município para avaliar a instalação de uma nova unidade no Espírito Santo. Atualmente, a gigante asiática conta com dois hubs em terras capixabas: um em Vila Velha, outro em Cachoeiro de Itapemirim. (Gazeta)
Arrecadação. O setor atacadista do Espírito Santo recolheu R$ 2,9 bilhões em ICMS ao tesouro estadual de janeiro a setembro deste ano. O valor representa um aumento real — descontado o efeito da inflação — de 56,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o resultado, o atacado distribuidor respondeu sozinho por 22,5% da arrecadação total de ICMS do governo estadual (R$ 13,1 bilhões). (Sincades)
Inauguração. As obras do Contorno do Mestre Álvaro, na BR-101, estão na reta final. Embora a inauguração oficial dependa da agenda do presidente Lula, as novas faixas serão liberadas para veículos a partir do dia 15. (Tribuna)
BRASIL
Desemprego. O número de pessoas ocupadas chegou a 100 milhões no Brasil. Esse é o maior patamar desde o início da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. Com isso, a taxa de desemprego recuou para 7,6% no trimestre encerrado em outubro, segundo a Pnad Contínua realizada pelo IBGE. (Globo)
A melhora no mercado de trabalho foi puxada pelo emprego com carteira assinada. O número de empregados formais chegou a 37,4 milhões, o maior contingente desde janeiro de 2015. O dado exclui trabalhadores domésticos. (Globo)
A população desocupada ficou em 8,3 milhões, uma queda de 0,3 pontos percentuais na comparação com o trimestre de maio a julho. (Globo)
O número de trabalhadores informais foi de 25,6 milhões de pessoas, um aumento de 1,3% (mais 317 mil) frente ao trimestre anterior. As demais categorias de trabalho ficaram estáveis. (Globo)
Digital. O Brasil caiu cinco posições no Ranking Mundial de Competitividade Digital, ocupando o 57º lugar em uma lista de 64 países avaliados. Com esse resultado, volta aos patamares de 2018 e 2019. Estadão)
O levantamento é realizado anualmente pelo IMD World Competitiveness Center em parceria técnica com o Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral (FDC). (Estadão)
Há sete anos, quando o estudo foi divulgado pela primeira vez, o País figurava no 55º lugar. Na edição do ano passado, estava na 52º colocação. (Estadão)
Bolsa. O Ibovespa fechou a sessão em alta de 0,92%, aos 127.331 pontos. O resultado do índice consagrou o mês de novembro como o melhor desde novembro de 2020, com uma alta de 12,54%. (InfoMoney)
O dólar subiu 0,56%, cotado a R$ 4,914. Em novembro, a moeda acumulou queda de 2,5%, acompanhando o recuo dos juros norte-americanos. (InfoMoney)
Petrobras. A Assembleia Geral de Acionistas (AGE) da Petrobras aprovou as mudanças propostas pelo Conselho de Administração no Estatuto Social da estatal. Elas reduzem as restrições para a contratação de administradores da companhia, facilitando indicações políticas, e cria uma reserva de capital. (Estadão)
A mudança no estatuto foi aprovada por 54,98% dos votos, sendo que o governo federal detém 50,26% do capital votante. (Estadão)
As alterações ainda dependem de avaliação do TCU. A Corte concedeu medida cautelar impedindo que a companhia registrasse alterações em sua política de indicações, caso aprovadas em assembleia de acionistas até que o órgão julgasse a denúncia de irregularidades. (Globo)
Em tempo: a Petrobras está recorrendo ao Cade para renegociar o acordo que obriga a companhia a vender refinarias que representam metade de sua capacidade de refino. (Globo)
Convite. O Brasil vai analisar o convite para integrar a Opep+, grupo que reúne os integrantes da Opep e produtores aliados. A sinalização é de que aceite, embora o País esteja na COP28, em Dubai, discutindo quando será o fim do uso de combustíveis fósseis. (Folha)
Os membros da Opep+ concordaram em fazer cortes voluntários adicionais de cerca de 2 milhões de barris por dia na produção de petróleo em 2024, em uma tentativa cada vez de fortalecer o mercado. (Folha)
Devido às tensões no grupo, os futuros do petróleo Brent fechou em queda de 0,32%, a US$ 82,83 por barril, acumulando um recuo mensal de 5,2%. (Folha)
POLÍTICA
JCP. O Ministério da Fazenda propôs mudanças no projeto do chamado Juros sobre Capital Próprio (JCP). Essa é uma tentativa de facilitar a votação da proposta, considerada importante para atingir a meta de déficit zero em 2024. (Globo)
A ideia é aumentar a cobrança sobre os valores distribuídos aos acionistas de 15% para 20% de Imposto de Renda. (Globo)
A intenção também é limitar a distribuição do JCP a 50% do lucro da empresa. (Valor)
Além disso, o governo federal planeja incorporar a nova proposta à medida provisória que aumenta a tributação de grandes empresas que possuem benefícios fiscais de ICMS. (Valor)
Indústria. O governo federal deve lançar no próximo dia 14 o chamado Plano Nova Indústria. Essa é a política de fomento do setor, capitaneada pelo MDIC. (Globo)
Os planos são para que o programa seja divulgado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito do Comitê Executivo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). (Globo)
O BNDES vai ter uma participação grande no desenho. O diretor José Luis Gordon, de desenvolvimento produtivo, tocará a iniciativa dentro do banco. (Globo)
Precatórios. O STF decidiu que o governo federal vai poder regularizar o pagamento de precatórios fora das regras fiscais. O ministro André Mendonça foi o único voto contrário. (Valor)
Com a decisão, o governo vai poder quitar o estoque acumulado, estimado pelo Ministério da Fazenda entre R$ 90 bi e R$ 95 bilhões, via crédito extraordinário e sem afetar a meta de resultado primário. (Valor)
Bloqueio. Os Ministérios dos Transportes e das Cidades foram os que mais sofreram com o bloqueio adicional de R$ 1,1 bilhão no Orçamento. Ontem, o governo federal publicou no Diário Oficial da União o detalhamento dos cortes, que agora chegam a R$ 4,92 bilhões no acumulado do ano. (Globo)
Tenha um bom dia!
Rafael Porto, editor