Sem zona de proteção, aeroporto de Guarapari pode ser fechado em janeiro
Resumo dos jornais desta segunda-feira (23)
Regularização. Anunciado como destino de uma rota especial de verão da Azul Linhas Aéreas, o aeroporto de Guarapari pode ser fechado no dia 31 de janeiro. A suspensão das operações só ocorrerá caso o aeroporto não apresente ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo o Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromo (PBZPA). O documento restringe as construções ao redor dos aeródromos, preservando a segurança das operações. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Beatriz Seixas: "Além de ter uma infraestrutura limitada, como uma pista com 940 metros de comprimento, o Aeroporto de Guarapari é com frequência alvo de críticas por estar em uma área bastante adensada. O bairro onde está localizado, chamado Aeroporto, conta com muitos comércios, escola, posto de gasolina e outros negócios e tem diariamente uma grande movimentação." (Gazeta)
Em tempo: parte de um imóvel no Bairro República, em Vitória, precisou ser demolida em 2013 para se adequar às exigências de segurança. As obras para a redução de três andares do edifício, que estava na rota dos aviões, foram autorizadas pela Justiça Federal. (Coluna Beatriz Seixas, Gazeta)
Privilégio. As estatais brasileiras pagam um salário médio mensal de até R$ 31,3 mil, quase 13 vezes mais que a renda média dos brasileiros (R$ 2,5 mil). Os dados constam do Relatório Agregado das Empresas Estatais Federais, produzido pelo Ministério da Economia com base nas informações de 46 estatais. O documento também revela que a União precisou aportar R$ 17 bilhões em 18 estatais no ano passado. (Folha Vitória)
Diferença. A distância entre a remuneração nas estatais e no setor privado já havia aparecido, ano passado, em auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). À época, 86% dos cargos em empresas estatais pagavam salário superior ao setor privado. Ainda segundo o levantamento, os salários em 43% dos cargos nas estatais chegavam ao dobro do valor pago em funções semelhantes na iniciativa privada. (Folha Vitória)
Elena Landau, economista: "O problema, para mim, não é o nível salarial, mas a política de gestão de pessoal, que é muito engessada. Há uma grande dificuldade de promover os bons e uma enorme dificuldade de demitir aqueles com desempenho ruim. A justiça trabalhista não permite demissões imotivadas, embora os funcionários sejam celetistas, e é preciso recorrer a Planos de Demissão Voluntária (PDVs). Tem de gastar para demitir, e quase sempre são os melhores que vão embora." (Folha Vitória)
Leilão. Empresários do setor imobiliário temem que o início do processo de tombamento dos galpões do IBC, aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura, afaste investimentos e resulte no abandono do local. A decisão cria restrições para obras no espaço, cujo leilão havia sido anunciado pela União. Para analistas do mercado imobiliário e da construção civil, faltou diálogo com o setor e com a comunidade para encontrar um consenso, como, por exemplo, destinar parte da área para equipamentos culturais e outra para construção de empreendimentos imobiliários. (Gazeta)
Por falar em voo, EDP Brasil e Embraer anunciaram parceria para pesquisas sobre a produção de um avião 100% elétrico. A empresa do setor de energia vai realizar um aporte para a aquisição de solução tecnológica de armazenamento e recarga do avião. O protótipo, que usa um EMB-203 Ipanema como plataforma de testes, já está em desenvolvimento e tem o primeiro voo previsto para 2021. (Gazeta)
Liderança. Na semana em que foi comemorado o Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, o programa Mundo Business entrevistou Simone Chieppe, empresária e investidora, e Karol Cavedo, vice-presidente da Ilha Azul Corretora de Seguros e fundadora da UpHealth. (TV Vitória)
Boletim. O Espírito Santo registrou 14 mortes e 673 casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com a atualização, o estado soma 4.128 óbitos e 178.159 registros da doença. Até o momento, 165.214 pacientes estão curados. (Tribuna)
UTI. A taxa de ocupação dos leitos de UTIs exclusivos para covid-19 está em 81,25% no Espírito Santo. Dos 715 leitos abertos durante a pandemia, 423 permanecem com uso exclusivo para a doença. (Painel Covid-19)
Mapa. A última atualização do mapa de risco elaborado pela Sesa colocou Vitória, Cariacica e Viana na classificação de risco moderado. Ecoporanga e Barra de São Francisco completam a lista. (Tribuna)
Protesto. Com a determinação de um novo fechamento das escolas na Capital a partir de hoje, um grupo de pais saiu em carreata ontem para pedir que as aulas presenciais sejam mantidas. (Tribuna)
Teletrabalho. A nova alta de casos da covid tem feito algumas empresas revisarem o cronograma de retorno ao trabalho presencial. É o caso da Petrobras, que decidiu prorrogar o home office de 20 mil funcionários administrativos até 31 de março. Na ArcelorMittal Tubarão, a previsão inicial é de que o retorno das atividades presenciais ocorra no dia 4 de janeiro, mas é possível que a data sofra mudança. (Gazeta)
Política
Renovação. O eleitor capixaba escolheu 860 vereadores e vereadoras no dia 15 de novembro. Deste total, 287 já exerciam um mandato e 582 chegarão às Câmaras no ano que vem, o que representa 67,6% de renovação. Em 34 cidades, como Vila Velha e Serra, houve renovação de mais de 70%. Em São Mateus, 100% dos vereadores foram trocados. (Gazeta)
De fora. Por conta do quociente eleitoral, 57 candidatos a vereador que figuraram entre os mais votados não conquistaram uma vaga. Em alguns casos, o suplente de um partido chegou a somar o triplo de votos de candidatos eleitos em outra chapa. (Coluna Plenário, Tribuna)
Partidos. Em Vitória, os eleitores do PT deram o maior volume de votos de legenda (1.897) na eleição para vereador. Na sequência veio o Republicanos (1.413). Em todo o Espírito Santo, quem teve o melhor resultado desta análise foi o PDT, que alcançou 4.528 votos de legenda na Serra. (Coluna Leonel Ximenes, Gazeta)
G20. Depois de 16 anos, o Brasil voltará a ser presidente do grupo das 20 maiores economias do mundo. A última vez em que o país liderou o grupo foi em 2008, no auge da crise financeira internacional, que acabou por fortalecer o organismo multilateral. (Folha Vitória)
Obrigado pela leitura. Tenha um bom dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News e Em Suma