Serra tem o melhor ambiente de negócios do ES, aponta governo federal; Inflação na Grande Vitória ficou abaixo da média nacional
Resumo dos jornais desta quinta-feira (12)
Ranking. O município da Serra tem o melhor ambiente de negócios do Espírito Santo, segundo o Índice de Concorrência dos Municípios (ICM), elaborado pelo Ministério da Economia. A Serra ficou na 21ª colocação geral do país, com nota 540,5, resultado 14% acima da média nacional (473,9). (Gazeta)
Destaque. A Serra liderou o ranking nacional no quesito segurança jurídica, com 77,63 pontos. O município também teve bom desempenho no licenciamento de obras e reformas, alcançando 52,68 pontos e a oitava colocação geral. (Gazeta)
O ICM contempla todas as capitais e municípios com mais de 250 mil habitantes do país, além de cidades voluntárias. Ao todo, 119 municípios foram analisados. (Gazeta)
Outras quatro cidades do Espírito Santo também figuraram no estudo: Vitória (37º lugar do país), Cariacica (62º), Colatina (63º) e Vila Velha (64º). (Gazeta)
Vitória teve destaque no ambiente regulatório para abertura de novas empresas, ocupando a 11ª posição, com 69,46 pontos. (Gazeta)
A inflação na Grande Vitória fechou o ano em 5,03%, segundo o IBGE. O resultado do IPCA é menor que a média nacional, que ficou acumulado em 5,79%. (Folha Vitória)
A alta nos preços foi puxada principalmente pelo setor de alimentação e bebidas. No Estado, o grupo de preços subiu 12,15%, acima do país (11,64%). (Folha Vitória)
Em tempo: de 2019 a 2022, a inflação acumulou alta de 26,93% no país, de acordo com o IPCA. Foi o maior avanço desde o primeiro governo Dilma (27,03%). (Folha)
Folha Business
Estado. A pesquisa Atlas Intel foi a campo perguntar o que os brasileiros esperam do Estado. Com uma visão favorável à liberdade econômica, a população deseja uma intervenção estatal apenas em áreas essenciais, e ainda assim, de forma mais eficiente que o atual. A coluna Data Business conversou sobre o resultado com Diogo Costa, doutor em Ciência Política e CEO do Instituto Millenium. (Coluna Data Business, Folha Business)
Outro entrevistado do dia é Bruno Perrucho, fundador do canal Jovens de Negócios e um dos participantes confirmados para o evento "As três bases". Confira a conversa completa na coluna Mundo Business de hoje. (Coluna Mundo Business, Folha Business)
Bolsa. O Ibovespa subiu 1,53%, fechando a sessão aos 112.517 pontos em sua sexta alta consecutiva. (Globo)
O dólar caiu 0,41%, cotado a R$ 5,18. (Globo)
Agro. As exportações de frutas somaram US$ 921 milhões no país de janeiro a novembro de 2022. O resultado é 15,5% menor que o registrado em 2021, quando a fruticultura bateu recorde de embarques e somou mais de US$ 1 bilhão em exportações. Uma das explicações para a queda é o fenômeno La Niña, que impactou os principais polos do país. (Coluna Agro Business, Folha Business)
Varejo. O volume de vendas do comércio varejista no Espírito Santo avançou 1,5% em novembro de 2022, na série com ajuste sazonal, segundo os dados do IBGE analisados pelo Instituto Jones dos Santos Neves. (IJSN)
O comércio capixaba está entre as seis regiões do país que cresceram no mês da Black Friday. Na média nacional, houve recuo de 0,6%. (IJSN)
O bom desempenho foi puxado pelos segmentos de equipamentos e materiais para escritório (35,8%) e combustíveis e lubrificantes (18,5%). (IJSN)
Na comparação interanual, o setor cresceu 4,9% no Estado, superando a média nacional (1,5%). Com o resultado, o Espírito Santo teve a sétima melhor performance entre os estados brasileiros. (IJSN)
Imposto. Levantamento realizado pela Unafisco Nacional aponta que 18 milhões de brasileiros poderiam ficar isentos da cobrança do Imposto de Renda se a tabela fosse corrigida pela inflação desde 1996. (Folha)
Segundo a entidade, a correção representaria uma renúncia fiscal de R$ 184 bilhões. O estudo foi atualizado com base nos dados da inflação divulgados pelo IBGE. (Folha)
Verão. Empresários que defendem a volta do horário de verão, sobretudo do setor de turismo, procuraram os ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente para tentar discutir o tema. (Folha)
Política
Medidas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, lança hoje o pacote de medidas para reduzir o rombo nas contas públicas. O impacto deve ser de mais de R$ 100 bilhões, podendo chegar a R$ 150 bilhões. (Globo)
Entre as medidas que serão anunciadas está o fim do desempate a favor dos contribuintes nos julgamentos administrativos do Carf. Esse modelo substituiu, em 2020, o voto de qualidade — que é o desempate pelo voto duplo de um representante da Receita Federal. Há hoje cerca de R$ 1 trilhão em discussão no Carf. (Globo)
Além disso, deve ser anunciada também a reoneração de impostos que foram reduzidos no ano passado, como o PIS/Cofins sobre receita financeira de grandes empresas. Esse foi um dos últimos atos da gestão Jair Bolsonaro e terá um impacto de R$ 4,4 bilhões na arrecadação. (Globo)
Na lista de reonerações também está o IOF sobre algumas operações. A reoneração do IPI também está sendo considerada. (Globo)
Salário. O governo Lula deve segurar o reajuste adicional do salário mínimo para evitar um rombo extra de R$ 7,7 bilhões. Com isso, o piso deve ser mantido em R$ 1.302. (Globo)
Ao mesmo tempo, o presidente sancionou, sem vetos, oito projetos de lei, aprovados no final de 2022 pelo Congresso Nacional, que concedem reajustes aos salários dos ministros do STF ao longo dos próximos anos. O valor pode chegar a R$ 46,3 mil em 2025. Outras carreiras também foram beneficiadas. (Folha Vitória)
Polícia Federal. O delegado Eugênio Ricas continuará à frente da Superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo. (Folha Vitória)
Tenha um ótimo dia!
Rafael Porto,
Editor Apex News & Em Suma